quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

As Mais Lidas de 2011

A revista eletrônica Filosofia Imortal sempre teve por princípio tocar em assunto polêmicos, divulgar eventos e denúncias importantes, além de matérias que a grande mídia global - e quase sempre comprometida com interesses de uns poucos - não dá muita importância.

Com o subtítulo "O Extremo da Realidade" não queremos dizer que somos os donos da verdade, mas sim, que buscamos levar aquele diferencial, que pouco é divulgado, favorecendo o conhecimento daqueles que querem se manter informados de tudo quanto possível.

Como dizem os experts da mídia e da política contemporânea, "Conhecimento é poder!". Pensando nisso, tentamos dar mais poder ao público, possibilitando o acesso à informação, deixando para os próprios leitores a função de tirar conclusões em relação às matérias postadas.

Este ano de 2011 tivemos um grande crescimento em visitas e, agora, selecionamos a lista das matérias mais lidas de 2011, para aqueles que ainda não leram e gostariam de ler ou para aqueles que gostariam de relembrar.

Boa leitura e bem vindo(a) à informação sem censura!

Feliz 2012!
















































Arqueologia Amazônica é ignorada pelo poder público

Pesquisador aponta que a arqueologia amazônica
é ignorada pelo poder público

Eduardo Góes Neves pesquisa vestígios arqueológicos 
no Amazonas (Foto: Ney Mendes/ACRITICA)
O pesquisador Eduardo Góes Neves recebeu a reportagem do Portal acritica.com e falou sobre a imensa riqueza arqueológica do Amazonas. Ele demonstrou sua frustração quanto à falta de interesse do poder público para estabelecer no Estado um centro de pesquisa institucionalizado.

Professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP), Eduardo Góes Neves vem regularmente à região amazônica. Em Manaus, coordena o laboratório de arqueologia que reúne milhares de peças retiradas da área de influência do gasoduto Coari-Manaus.

Relator do projeto que propôs o tombamento do Encontro das Águas no Conselho Consultivo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), ele voltou a defender arduamente a proteção da área. Leia a seguir trechos da entrevista:

Como o senhor avalia o desenvolvimento dos estudos arqueológicos na Amazônia e no Amazonas?

Se a gente olhar na Amazônia percebe que outros Estados estão com as perspectivas mais avançadas do que no Amazonas. Na Universidade Federal do Pará (UFPA) temos uma pós-graduação em Arqueologia. Temos um curso de graduação na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém. Em Rondônia a gente tem uma graduação e no Acre, o governo criou uma área de arqueologia ligada à Fundação Elias Mansur. Aqui no Amazonas, por uma razão misteriosa, que não consigo entender, o avanço da arqueologia é mais lento do que outras partes do Brasil da região Norte. O que é uma pena. No Amazonas, o único laboratório que está bem organizado é o do Instituto Mamirauá, em Tefé.

Temos duas instituições públicas, Ufam e UEA. O que elas desenvolvem?

A Ufam não abre vaga para arqueólogo. Temos hoje dois professores visitantes. A UEA criou um curso que vai acabar. Nunca teve uma sede. Durante quatro anos funcionou numa sala emprestada de uma escola municipal em Iranduba. Nunca mais feito um segundo vestibular. O curso funciona na base da boa vontade.

Como surgiu o laboratório de arqueologia que o senhor coordena em Manaus?

Quando a Petrobras fazia o licenciamento do gasoduto Coari-Manaus, o Iphan não queria conceder autorização porque já tinham experiência (ruim) prévia no poliduto Urucu-Coari. Alguns sítios foram destruídos ali e algumas peças foram guardadas em Belém. As coleções do Amazonas não ficavam no Estado. Por isso, o Iphan não queria licenciar. Então fizemos uma proposta: montar um laboratório nesta casa, em Manaus. Ao longo do caminho, a gente encontraria um lugar para a guarda definitiva. Formalmente, a guarda é da USP, mas não queria fazer isso, levar para São Paulo. Temos que fortalecer a arqueologia aqui no Estado, criar condições para que as coleções fiquem aqui. Há materiais científicos (no acervo). Tem gente que fez mestrado e doutorado em cima disso.

O senhor, anos atrás, tentou construir um centro de pesquisa em Iranduba, que não avançou. O que aconteceu?

Sim, havia um recurso da Petrobras que seria para construir um centro de arqueologia no Amazonas, inicialmente ligado à UEA, em Iranduba. Isso foi no primeiro mandato do prefeito Nonato Lopes. Mas ele nos deu um termo de desapropriação que era falso. O dinheiro acabou sendo usado para a reforma do Palacete Provincial, em Manaus.

Por que Iranduba foi escolhida para receber esse Centro?

Iranduba é uma das regiões mais ricas da arqueologia brasileira e na América do Sul inteira. É uma grande mesopotâmia porque tem dois rios, o Negro e o Solimões. Com a ponte, a vida da cidade vai mudar de maneira irreversível. A tendência é que fique mais ligada a Manaus, o que é muito bom para quem mora lá, e para Manaus também. Mas vai ter um processo de favelização de um lado, e construção de condomínio fechado de outro. A cidade vai ficar com identidade diluída.

De que forma o município ganharia com este projeto?

A nossa ideia era aproveitar o patrimônio arqueológico, criar uma espécie de identidade, como em Coraci, perto de Belém (PA), onde há atividade dos oleiros, que fazem réplicas de cerâmica marajoara. Iranduba já tem olaria. A gente poderia tentar fomentar, por exemplo, uma produção de réplicas de peças arqueológicas para vender em turismo. Mas o prefeito nunca teve interesse, nunca viu dessa maneira. A Petrobras iria pagar. A prefeitura iria doar o terreno. Seria maravilhoso. Teria curso de graduação, centro de pesquisa com museu. Só que muita gente não quis.

Qual foi o impedimento para a construção do Centro?

Infelizmente aqui no Amazonas, os manauaras querem tudo para si e nada para o interior. Mesmo em Iranduba, que é do outro lado do rio. Existe uma elite cultural aqui de Manaus que nunca gostou dessa ideia. O projeto tinha um perfil mais democratizante, de acesso, trabalhar com os moradores locais, os caboclos. Com a ponte, esse patrimônio está muito ameaçado.

Como os estudos da arqueologia podem ajudar a entender melhor a Amazônia?

Hoje em dia a questão ambiental é política também. Uma das regiões mais complexas é a Amazônia. A pergunta é: o que fazer com a Amazônia? Vamos criar gado, plantar soja, montar telefone celular? Quais são os projetos? O mundo inteiro olha para nós. A arqueologia tem a ver com o passado, não com o futuro, mas ela mostra para a gente que durante anos havia um mito, e muita gente ainda acredita nisso, de que na Amazônia não tinha ninguém, que é um ambiente é difícil para a condição humana. A arqueologia mostra justamente o oposto. Aqui tivemos populações numerosas.

É o caso de Iranduba?

Em Açutuba (Iranduba) existem três quilômetros de sítio arqueológico na beira do rio. Era uma cidadezinha ocupada. A gente encontra peças de cerâmica maravilhosas, de pedra lascada. É um tesouro de informações. Temos também a terra preta. São solos estáveis. Qual o problema que temos na agricultura tropical? O pessoal coloca adubo, fertilizante, mas chove muito, e depois de três e quatro anos isso é tudo lavado. E a terra preta é um solo que não perde a sua fertilidade. Tem estabilidade muito grande. Tem gente do mundo inteiro tentando entender como funciona, para tentar criar alguns parâmetros para a agricultura.

O senhor acha que empreendimentos desenvolvidos na região, como a Ponte Rio Negro, podem destruir esta riqueza?

As terras pretas vão ser destruídas. Sou muito cético. Sabe por quê? Porque elas estão ou em locais onde o pessoal faz roça, ou então nos lugares bonitos, na beira do rio. Vão fazer um monte de condomínios ali.

Um dos principais argumentos dos defensores das grandes obras é a necessidade do progresso e do desenvolvimento. É possível conciliar desenvolvimento e proteção?

Ninguém pode ser contra o progresso. Trabalho há 16 anos no Iranduba e cansei de esperar balsa. A ponte é maravilhosa, mas as pessoas têm problemas de saúde. O mundo está caminhando para uma perspectiva de progresso com equilíbrio ambiental e social – o que não aconteceu aqui. Há uma elite, muita gente que não é nem daqui que acaba enriquecendo e não tem compromisso. Acho que, no caso da ponte Rio Negro, teria que haver um programa de acompanhamento de patrimônio arqueológico de Iranduba. Temos bases de dados. Definir as áreas de patrimônio, pensar em zoneamento. Tem que fazer direito. Só que fazer direito não permite fazer falcatrua.

Como é o seu trabalho na região amazônica?

Fiz meu doutorado na região do Alto Rio Negro, onde estou retomando alguns trabalhos. Vou continuar aqui. Tenho um projeto em Tefé, na região de Mamirauá, de mapeamento arqueológico. Outro projeto é no baixo rio Negro. Agora estou também no Alto Madeira.

Como o senhor descreve seu atual trabalho nestas áreas?

Quero entender as relações das populações da Amazônia com o meio ambiente ao longo do tempo. A minha ideia é criticar a noção meio racista de que a floresta não é um lugar bom pra se viver, de que quem vive na floresta está condenado ao atraso. Estou tentando demonstrar o contrário. Que o Amazonas é propício para a ocupação humana, que a gente tem evidências que as populações vivem aqui há milhares de anos e que existem modos de vida adaptada à floresta.

Como o senhor insere a arqueologia feita na Amazônia na arqueologia mundial?

A arqueologia amazônica, no âmbito da arqueologia das Américas, é uma área de destaque. O que me deixa frustrado é ver (claro que existem pessoas bem intencionadas) que institucionalmente o Amazonas não consegue dar conta da importância disto. É uma questão política, de falta de interesse.

Se fôssemos fazer um mapa sobre a riqueza arqueológica do Amazonas, quais as áreas que o senhor apontaria?

Toda a região. Não tem lugar que você não vá e não encontra material arqueológico. Mas têm algumas áreas realmente impressionantes. A região do Encontro das Águas é interessante. A região de Parintins, Silves, o baixo Amazonas todo é muito rico em cerâmicas de períodos antigos. É uma fronteira entre Pará e Amazonas. Já foi uma fronteira cultural importante.

Qual a explicação para esta riqueza?

Você está perto na boca do rio Madeira e da boca do rio negro. Os dois maiores afluentes se encontram aqui nessa região. É uma hipótese muito antiga. Sempre foi uma reunião de trânsito para as pessoas e de contato cultural. Mas há também em Borba, Humaitá, o Alto Solimoes.

Qual a parcela de Manaus?

A última contagem que a gente tinha feito apontou mais de 40 sítios só na zona urbana de Manaus. Temos o caso emblemático do sítio Nova Cidade, que foi destruído pela Suhab (Secretaria Estadual de Habitação). Em outros lugares do mundo com essa riqueza, o local estaria sendo usado para atrair turistas. O que me entristece é ver Manaus indo pro mesmo caminho que São Paulo foi.

O senhor foi relator do tombamento do Encontro das Águas. Como está esse processo?

Vejo assim: de um lado, a Coca-Cola e a Vale do Rio Doce. De outro, ribeirinhos, alguns cientistas e intelectuais e sociedade civil. Se a gente desce da Panair até o Encontro das Águas é uma tragédia. Tem lá o Chibatão, Passarão, Usina do Mauazinho, depois tem a Ceasa. Nos últimos 30 anos a gente destruiu um dos lugares mais bonitos do mundo, o rio Negro, por causa de interesses econômicos de curto prazo. E o Encontro das Águas é a última encarnação desse processo. Fazer um porto ali próximo é o equivalente uma pedreira no Pão de Açúcar e uma barragem nas Cachoeiras do Iguaçu. Numa nação globalizada, o país precisa ter símbolos. O Encontro das Águas é um símbolo da miscigenação. Tem valor simbólico, afetivo, histórico.

O fenômeno também está associado aos estudos da arqueologia e da história?

Aqui na Amazônia a gente tem uma dimensão do patrimônio cultural. A gente tem ideia de natureza intocada. A arqueologia mostra que essa natureza foi modificada. O Castanhal não é natural, é cultural. Quem plantou foi um índio, um caboclo. A terra preta não é um solo natural, mas cultural. Foi atividade humana. O patrimônio natural e cultural é muito ligado. O Encontro das Águas é maravilhoso. É um monumento natural, mas é uma paisagem cultural. Cercado de sítios arqueológicos. Isso tudo compõem um quadro que mistura natureza e cultura. É uma visão moderna, sofisticada sobre o patrimônio.

O que o senhor pensa da proposta de criação de um porto de carga para aquela área?

Seria maravilhoso, generoso e benemérito destinar aquela área para de uso público de lazer para uma população da Zona Leste que não tem nada. Vem muita gente para a Copa do Mundo. Vão mostrar um porto no Encontro das Águas para os visitantes? Vamos continuar enfeiando um dos lugares mais bonitos do mundo?



Profecia de 2012 será sobre crise de consciência

O especialista em cultura maia explica o que esta civilização escreveu durante o próximo ano.

Há quinze anos atrás, Fernando Malkun, barranquillero (natural de Barranquilla, uma cidade da Colômbia) de origem libanesa, deixou a arquitetura que tinha estudado na Universidade de los Andes, e a qual havia se dedicado por quase uma década, para responder às perguntas que se atravessaram em sua vida.

Durante esse tempo, ele se encontrou com a cultura Maia e dedicou-se completamente ao seu estudo. Hoje é um especialista no tema, com reconhecimento internacional e continua viajando pelo mundo explicando a mensagem que esta civilização deixou para os seres humanos.

Os maias disseram que o mundo iria acabar em 2012?

Estão gerando um pânico colectivo absurdo aduzindo que eles tinham anunciado que o mundo iria acabar em Dezembro de 2012. Não é verdade. Os Maias nunca usaram a palavra fim. Anunciaram um momento de mudança, de grande aumento de energia do planeta, o que causaria "eventos de destino", isto é, definitivos, nas pessoas. O problema é que o nível de consciência da maioria das pessoas atinge apenas o fim do mundo e não a transformação de consciência.

Quando isso vai acontecer?

Não vai acontecer, está acontecendo. As pessoas não estão juntando todas as peças do quebra-cabeças para perceber isso. Acreditam apenas que estes eventos atuais são causados por um conjunto de "coincidências" evolutivas. Mas estamos numa onda de mudanças como nunca antes.

O que se percebe, segundo o que é dito pelos Maias?

A profecia anunciou que o planeta aumentaria a sua frequência vibracional, o que é um facto: esta frequência, que se mede com a ressonância Schumann, passou de 8 a 13 ciclos. Todos os planetas do sistema solar estão mudando.

De 1992 até hoje, os pólos de Marte desapareceram 60 por cento e Vénus tem quase o dobro de luminescência. Passamos 300 anos registando o Sol e as tempestades solares maiores têm ocorrido nos últimos seis meses. Houve um aumento de terramotos de 425 por cento.

Tudo está acelerado dos pontos de vista geofísico e solar. Nosso cérebro, que irradia suas próprias ondas, é afectado por essa maior irradiação do sol. Essa carga electromagnética é o motivo por que sentimos o tempo mais rápido. Não é o tempo físico, mas o tempo de percepção emocional.

Por que fala sobre 1992? O que aconteceu?

A essência das profecias maias é comunicar a existência de um ciclo de 26.000 anos, chamado "o grande ciclo cósmico". Tudo, estações, meses, dias se ajustam a esse ciclo. Há 13 mil anos atrás, o sol – assim como agora - irradiou mais energia no planeta e derreteu a camada de gelo.

Essa camada desaguou no mar, elevou o seu nível em 120 metros e ocorreu o chamado "Dilúvio Universal". Os Maias disseram que quando o sistema solar estiver novamente a 180 graus de onde estava a 13.000 anos atrás, a Estrela do Norte brilha sobre o pólo, a constelação de Aquário aparece no horizonte e o trânsito décimo terceiro de Vénus se der - o que vai acontecer em 6 de Junho de 2012 - o centro da galáxia pulsará e haverá manifestações de fogo, água, terra, ar. Eles falam, especificamente, de dois períodos de vinte anos, de 1992 a 2012 e 2012-2032 - de intensas mudanças.

Por que anunciavam isso?

A proximidade da morte faz com que as pessoas repensem suas vidas, examinem e corrijam a direção que tomam. Isso é algo que ocorre, somente, se algo se aproxima de você, ou se passa diretamente, te impacta tremendamente.

Isto é o que tem acontecido com os tsunamis, os terramotos, as catástrofes naturais de que vivemos, os conflitos sociais, econômicos, etc.

Então, eles falam de morte. Eles falam de mudança, de um despertar da consciência. Tudo o que está errado com o planeta está se potencializando com o objectivo de que a mente humana se dedique a resolvê-lo.

Há uma crise de consciência individual. As pessoas estão vivendo "eventos de destino", seja em seus relacionamentos, seus recursos, em sua saúde. É um processo de mudança que se baseia, principalmente, no desdobramento invisível, e está afetando em especial a mulher.

Por que as mulheres?

A mulher é quem terá o poder de criar a nova era, devido à sua maior sensibilidade. De acordo com as profecias - não só as maias, mas muitas outras-, a era que se aproxima é de harmonia e espiritualidade.

As coisas que estão mal vão se resolver no período que os Maias chamaram de "tempo do não tempo", que será de 2012-2032.

Desde 1992, o percentual de mulheres que vêem a aura (seres curadores) do planeta tem aumentado. Hoje, é de 8,6 por cento. Imagine que em 2014 seja de 10 por cento. Isso significaria o início de um período mais transparente. Essa seria a direção da mudança não violenta.

Mas o que se vê hoje é um aumento na agressividade... As duas polaridades são intensificadas. Estão abertos os dois caminhos, o negativo, escuro, destruição, de confronto do homem com o homem; e o de crescimento da consciência.

Existem várias vozes que estão levando os seres humanos a pensar sobre isso. Desde 1992, as informações proibidas dos gnósticos, dos maçons, dos Illuminati, estão abertas para que se utilize no processo de mudança de si mesmo. A religião está acabando e a religiosidade é que irá permanecer.

Tudo isso, os Maias deixaram escrito, assim específico?

Não a esse ponto. Eles disseram que o sol iria mudar as condições do planeta e criar "eventos de destino". O sol bateu todos os recordes este ano. Os Terramotos aumentaram 425 por cento. A mudança de temperatura é muito intensa: de 92 para cá aumentou quase um grau, o mesmo que subiu nos últimos 100 anos anteriores. Antes, havia 600 ou 700 tormentas eléctricas simultâneas, hoje há duas mil. Antes, se registavam 80 raios por segundo, agora caem entre 180 e 220.

Como sabiam eles que isso ia acontecer?

Eles tinham uma tecnologia extraordinária. Em suas pirâmides havia altares de onde eles estudaram o movimento do sol no horizonte. Produziam gráficos com os quais sabiam quando haveria as manchas solares, quando aconteceriam tempestades eléctricas.

Foi um conhecimento que receberam dos egípcios, que, por sua vez, o receberam dos sacerdotes sobreviventes da Atlântida, civilização destruída 13.000 anos atrás.

Os Maias aperfeiçoaram os conhecimentos e foram os criadores dos calendários mais precisos. Um deles, chamado “Conta larga” termina em 21 de Dezembro de 2012, e marca o ponto do centro exato do período de 26.000 anos.

Eles sabiam que essas mudanças estavam vindo e o que eles fizeram foi dar essa informação para o homem de 2012.

Será que estas mudanças só foram levantadas por eles?

Todas as profecias falam da mesma coisa. Os hindus, por exemplo, anunciam o momento de mudança e falam sobre a chegada de um ser extraordinário qual o mundo ocidental cristão apregoa.

Os Maias nunca falaram de um ser extraordinário que viria para nos salvar, mas falaram de crescer em consciência e assumir a responsabilidade, cada ser na sua individualidade.

E se as pessoas não acreditam nisso?

Acreditando ou não, vai senti-lo no seu interior. A mudança que estamos vivenciando não é algo de se acreditar ou não. Neste momento, a maioria está vivendo um tempo de avaliação de sua vida.

Por que estou aqui, o que está acontecendo, para onde eu quero ir? 
Basta olhar o crescimento da busca de espiritualidade, não de religiosidade, porque a religião não está dando mais respostas às pessoas.

A sua vida pessoal mudou?

Há quinze anos atrás, eu era tremendamente materialista. Minha conduta é muito diferente hoje. Eu me perguntei por que estava aqui, para quê, e por razões especiais acabei metido no mundo Maia.

E posso afirmar que não se trata de crenças falsas para substituir crenças falsas. Tirei muitas histórias da minha mente, mas eu ainda estou no terceiro nível de consciência, que é dominante no planeta. 

Quem está mais em cima?

Há pessoas que estão em um nível 4 ou 5. São as menos famosas, de perfil baixo. Em uma viagem conheci um jardineiro extraordinário, por exemplo. Estes seres estão em serviço permanente, afetando a vida de muitas pessoas, mas não publicamente.

O que devemos fazer, de acordo com essa teoria?

O universo está nos dando uma oportunidade individual para reestruturar nossas vidas. A maneira de sincronizar-nos é, primeiro, não ter medo, perceber que podemos mudar nossa consciência.

A física quântica já disse: a consciência modifica a matéria. O que significa que a sua vida depende daquilo que você pensa. A distância entre causa e efeito tem diminuído.

Há vinte anos atrás, para que se manifestasse algo em sua vida, necessitava-se de muita energia.

Hoje, você pensa algo e na semana seguinte, está acontecendo. Sua mente causa isso. O que devemos é buscar, as respostas que estão aí!


Fernando Malkún

Fontes:


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A História do Mundo de Bérose

Biblioteca de Alexandria

O imenso arquivo de livros considerados 'perigosos', como as obras de Bérose que relatavam seus encontros com extraterrestres ou 'Sobre o feixe de luz', provavelmente a primeira obra sobre discos voadores, os livros secretos que davam poder ilimitado, os segredos da alquimia....tudo desapareceu

Uma fantástica coleção de saber foi definitivamente aniquilada pelos árabes em 646 da era cristã. Antes disso muitos ataques foram destruindo aos poucos esse monumento. Alexandria foi a primeira cidade do mundo totalmente construida em pedra. A biblioteca compreendia dez grandes salas e quartos separados para os consultantes. Discute-se, ainda, a data de sua fundação, por Demétrios de Phalére. Desde o começo, ele agrupou setecentos mil livros e continuou aumentando sempre esse número. Os livros eram comprados às expensas do rei. Demétrios foi o primeiro ateniense a descolorir os cabelos, alourando-os com água oxigenada. Depois foi banido de seu governo e partiu para Tebas. Lá escreveu um grande número de obras, uma com o título estranho: 'Sobre o feixe de luz no céu', que é provavelmente, a primeira obra sobre discos voadores. Demétrios tornou-se célebre no Egito como mecenas das ciências e das artes, em nome do rei Ptolomeu I . Ptolomeu II continuou a interessar-se pela biblioteca e pelas ciências, sobretudo a zoologia. Nomeou como bibliotecário a Zenodotus de Éfeso, nascido em 327 a.C., e do qual ignoram as circunstâncias e data da morte. Depois disso, uma sucessão de bibliotecários , através dos séculos, aumentou a biblioteca, acumulando pergaminhos, papiros, gravuras e mesmo livros impressos, se formos crer em certas tradições. A biblioteca continha portanto documentos inestimáveis.

Sabe-se que um bibliotecário se opôs, violentamente ,à primeira pilhagem da biblioteca por Júlio César, no ano 47 a.C., mas a história não tem o seu nome. O que é certo é já na época de Júlio César, a biblioteca de Alexandria tinha a reputação corrente de guardar livros secretos que davam poder praticamente ilimitado. Quando Júlio César chegou a Alexandria a biblioteca já tinha pelo menos setecentos mil manuscritos. Os documentos que sobreviveram dão-nos uma idéia precisa. Havia lá livros em grego. Evidentemente, tesouros: toda essa parte que nos falta da literatura grega clássica. Mas entre esses manuscritos não deveria aparentemente haver nada de perigoso. Ao contrário , o conjunto de obras de Bérose é que poderia inquietar.

Sacerdote babilônico refugiado na Grécia, Bérose nos deixou de um encontro o relato com os extraterrestres: os misteriosos Apkallus, seres semelhantes a peixes, vivendo em escafandros e que teriam trazido aos homens os primeiros conhecimentos científicos. Bérose viveu no tempo de Alexandre, o Grande, até a época de Ptolomeu I. Foi sacerdote de Bel-Marduk na babilônia. Era historiador, astrólogo e astrônomo. Inventou o relógio de sol semicircular. Fez uma teoria dos conflitos entre os raios dos Sol e da Lua que antecipa os trabalhos mais modernos sobre interferência da luz.

A História do Mundo de Bérose, que descrevia seus primeiros contatos com os extraterrestres, foi perdida. Restam alguns fragmentos, mas a totalidade desta obra estava em Alexandria. Nela estavam todos os ensinamentos dos extraterrestres.

A ofensiva seguinte, a mais séria contra a livraria, foi feita pela Imperatriz Zenóbia . Ainda desta vez a destruição não foi total, mas livros importantes desapareceram. Conhecemos a razão da ofensiva que lançou depois dela o Imperador Diocleciano ( 284--305 d.C. ). Diocleciano quis destruir todas as obras que davam os segredos de fabricação do ouro e da prata. Isto é, todas as obras de alquimia. Pois ele pensava que se os egipcios pudessem fabricar à vontade o ouro e a prata, obteriam assim meios para levantar um exército e combater o império. Diocleciano mesmo filho de escravo, foi proclamado imperador em 17 de setembro de 284. Era ao que tudo indica, perseguidor nato e o último decreto que assinou antes de sua abdicação em maio de 305, ordenava a destruição do cristianismo. Diocleciano foi de encontro a uma poderosa revolta do Egito e começou em julho de 295 o cerco à Alexandria. Tomou a cidade e nessa ocasião houve um massacre. Entretanto, segundo a lenda, o cavalo de Diocleciano deu um passo em falso ao entrar na cidade conquistada e Diocleciano interpretou tal acontecimento como mensagem dos deuses que lhe mandavam poupar a cidade. 

A tomada de Alexandria foi seguida de pilhagens sucessivas que visavam acabar com os manuscritos de alquimia. E todos manuscritos encontrados foram destruídos . Eles continham as chaves essenciais da alquimia que nos faltam para a compreensão dessa ciência, principalmente agora que sabemos que as transmutações metálicas são possíveis. Seja como for, documentos indispensáveis davam a chave da alquimia e estão perdidos para sempre: mas a biblioteca continuou. 

Apesar de todas as destruições sistemáticas que sofreu , ela continuou sua obra até que os árabes a destruíssem completamente. E se os árabes o fizeram, sabiam o que faziam. Já haviam destruido no prórpio Islã - assim como na Pérsia - grande número de livros secretos de magia, de alquimia e de astrologia. A palavra de ordem dos conquistadores era "não há necessidade de outros livros, senão o Livro", isto é , o Alcorão. Assim , a destruição de 646 d.C. visava não propriamente os livros malditos, mas todos os livros. 

O historiador muçulmano Abd al-Latif (1160-1231) escreveu: "A biblioteca de Alexandria foi aniquilada pelas chamas por Amr ibn-el-As, agindo sob as ordens de Omar, o vencedor". Esse Omar se opunha aliás a que se escrevessem livros muçulmanos, seguindo sempre o princípio: "o livro de Deus é-nos suficiente". Era um muçulmano recém-convertido, fanático, odiava os livros e destruiu-os muitas vezes porque não falavam do profeta. É natural que terminasse a obra começada por Julio César, continuada por Diocleciano e outros.

Fonte: BERGIER, Jacques. Os Livros Malditos - Editora Hemus - 1971


O MISTÉRIO DA DESTRUIÇÃO DA 
BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA

A destruição da grande biblioteca de Alexandria foi completada pelos árabes em 646 da era cristã. Mas essa destruição fora precedida de outras, e o furor com que essa fantástica coleção de saber foi aniquilada é um mistério que permanece até hoje, os fatos narrados nesta coluna se baseiam em uma ampla pesquisa ligada à existência de uma Ordem Secreta, cujo um dos objetivos é manter a humanidade fora de seu direito de conhecer sua real origem, e seus membros são conhecidos como Os Homens de Negro, tema de minha reportagem anterior (Revista Atrium de Maio/98). 

Ptolomeu
A biblioteca de Alexandria parece ter sido fundada por Ptolomeu I ou por Ptolomeu II, sendo que com certeza era um oficial de Alexandre, o grande, que após a sua morte se proclamou-se faraó do Egito, dando origem a Dinastia Ptolomaica que durou de 323 a 30 A.C. A cidade foi fundada, como seu próprio nome diz, por Alexandre, o Grande, entre 331 e 330 a.C. E passaram-se quase mil anos antes da biblioteca ser destruída. 

Alexandria foi, talvez, a primeira cidade do mundo totalmente construída em pedra, sem que se utilizasse nenhuma madeira, para ser a capital do Egito, o que durou quase mil anos. A biblioteca compreendia dez grandes salas, e quartos separados para os consultantes e pesquisadores, sabe-se através de documentos secretos que foi a partir de sua construção que uma Ordem Secreta foi organizada e estruturada conhecida como Os Bibliotecários, os guardiões do saber ocidental, acredita-se que havia um intercâmbio cultural com diversas Escolas de Mistérios, entre elas, a dos Druidas. 

Demétrios de Phalère
Discute-se, ainda, a data de sua fundação e o nome de seu fundador, mas o verdadeiro fundador, no sentido de organizador e criador da biblioteca, e não simplesmente do Faraó que reinava no tempo de seu surgimento, parece ter sido um personagem de nome Demétrios de Phalère. 

Desde o começo, ele agrupou setecentos mil livros e continuou aumentando sempre esse número. Os livros eram comprados às custas do tesouro do Faraó. 

Esse Demétrios de Phalère, nascido entre 354 e 348 a.C., parece ter conhecido Aristóteles. Segundo consta sua primeira aparição ocorreu em 324 a.C. como orador público, em 317 foi eleito governador de Atenas e governou-a durante dez anos, de 317 a 307 a.C, como legislador impôs um certo número de leis, notadamente uma, a de redução do luxo nos funerais. 

Depois foi banido de seu governo e partiu para Tebas, onde escreveu um grande número de obras, uma com título estranho: SOBRE O FEIXE DE LUZ NO CÉU, que é, provavelmente, a primeira obra relatando sobre os discos voadores. 

Em 297 a.C., o faraó Ptolomeu convenceu Demétrios a instalar-se em Alexandria. Reza a lenda que fundou então, a biblioteca. Ptolomeu I morreu em 283 a.C. e seu filho Ptolomeu II exilou Demétrios em Busiris, no Egito, onde foi mordido por uma serpente venenosa e morreu. 

Demétrios tornou-se célebre no Egito como mecenas das ciências e das artes, em nome do Rei Ptolomeu I. Ptolomeu II continuou a interessar-se pela biblioteca e pelas ciências, sobretudo pela zoologia. Nomeou como bibliotecário, Zenodotus de Éfeso, nascido em 327 a.C., e do qual ignoram-se as circunstâncias e data da morte. Depois disso, uma sucessão de bibliotecários, através dos séculos, aumentou a biblioteca, acumulando pergaminhos, papiros, gravuras e mesmo livros impressos, se formos crer em certas tradições. 
A biblioteca continha portanto documentos inestimáveis. Colecionou, igualmente, documentos dos inimigos, notadamente de Roma. 

Sabe-se que um bibliotecário se opôs, violentamente, à primeira pilhagem da biblioteca por Júlio César, no ano 47 a.C., mas a História não tem seu nome. O que é certo é que já na época de Júlio César a biblioteca de Alexandria tinha a reputação corrente de guardar livros secretos que davam poder praticamente ilimitado. 

Quando Júlio César chegou a Alexandria, sob o pretexto de prender Marco Antônio e Cleópatra, a biblioteca tinha pelo menos setecentos mil manuscritos. Quais eram? e por que se começou a temer alguns deles? 

Os documentos que sobreviveram dão-nos uma idéias precisa. Haviam livros em grego. Evidentemente toda essa parte que nos falta da literatura grega clássica. Mas entre esses manuscritos não deveria aparentemente haver nada de perigoso. 

Ao contrário, o conjunto de obras de Bérose é que poderia interessar. Sacerdote babilônico refugiado na Grécia, Bérose nos deixou o relato de um encontro com extraterrestres: os misteriosos Apkallus, seres semelhantes a peixes, vivendo em escafandros, e que teriam trazido aos homens os primeiros conhecimentos científicos. 

Bérose viveu no tempo de Alexandre, o Grande, até a época de Ptolomeu I e foi sacerdote de Bel-Marduk na Babilônia. Era historiador, astrólogo e astrônomo. 

Inventou o relógio de sol semicircular. Fez uma teoria dos conflitos entre os raios do Sol e da Lua que antecipa os trabalhos mais modernos sobre a interferência da luz. Podemos fixar as datas de sua vida em 356 a.C. nascimento e 261, sua morte. Uma lenda contemporânea diz que a famosa Sybila, que profetizava, era sua filha. 

A História do Mundo de Bérose, que descrevia seus primeiros contatos com os extraterrestres, foi perdida. Restam alguns fragmentos, mas a totalidade desta obra estava em Alexandria. Nela estavam todos os ensinamentos dos extraterrestres. 

Encontrava-se em Alexandria, também, o obra completa de Manethon. Este, sacerdote e historiador egípcio, contemporâneo de Ptolomeu I e II, conhecera todos os segredos do Egito. Seu nome mesmo pode ser interpretado como “o amado de Toth” ou “detentor da verdade de Toth”. 

Era o homem que sabia tudo sobre o Egito, lia os hieróglifos, e tinha contato com os últimos sacerdotes egípcios. Teria ele mesmo escrito oito livros, e reuniu quarenta rolos de pergaminho, em Alexandria, que continham todos os segredos egípcios, e provavelmente o Livro de Toth. Se tal coleção tivesse sido conservada, saberíamos, quem sabe, tudo o que seria preciso saber sobre os segredos do Egito. Foi exatamente isto que se quis impedir. 

A biblioteca de Alexandria continha igualmente obras de um historiador fenícios, Mochus, ao qual se atribui a invenção de teoria atômica, ela continha, ainda, manuscritos indianos extraordinariamente raros e preciosos. 

De todos esses manuscritos não resta nenhum traço. Conhecemos o número total dos rolos quando a destruição começou: quinhentos e trinta e dois mil e oitocentos. Sabemos que existia uma seção que se poderia batizar de “Ciências Matemáticas” e outra de “Ciências Naturais”. Um Catálogo Geral igualmente existia, mas também foi destruído, teoricamente. 

Foi Júlio César quem inaugurou essas destruições e levou um certo número de livros, queimou uma parte e guardou o resto. Uma incerteza persistia ainda em nossos dias sobre esse episódio, e 2.000 anos depois da sua morte, Júlio César tem ainda partidários e adversários. 

Seus partidários dizem que ele jamais queimou livros na própria biblioteca; aliás, um certo número de livros prontos a ser embarcados para Roma, foram queimados num dos depósitos do cais do porto de Alexandria, mas não foram os romanos que lhes atearam fogo e ao contrário, certos adversários de César dizem que grande número de livros foi deliberadamente destruído. A estimativa do total varia de 40.000 a 70.000. Uma tese intermediária afirma que as chamas provenientes de um bairro onde havia uma luta contra os invasores chegaram a biblioteca e destruíram-na acidentalmente. 

Parece certo, em todo caso, que tal destruição não foi total. Os adversários e os partidários de César não dão referências precisas, os contemporâneos nada dizem, e os escritos mais próximos do acontecimento lhe são posteriores de dois séculos. 

César mesmo em suas obras, nada disse. Parece que ele se “apoderou” de certos livros que lhe pareciam especialmente interessantes. 

A maior parte dos especialistas em história egípcia pensa que o edifício da biblioteca deveria ser de grandes dimensões para conter setecentos mil volumes, salas de trabalho, gabinetes particulares, e que um monumento de tal importância não pôde ser totalmente destruído por um princípio de incêndio. É possível que o incêndio tenha consumido estoques de trigo, assim como rolos de papiro virgem. Não é certo que tenha devastado grande parte da biblioteca, não é certo que ela tenha sido totalmente aniquilada. É certo, porém, que uma quantidade de livros considerados particularmente perigosos, desapareceu. 

A ofensiva seguinte, a mais séria contra a biblioteca, parece ter sido feita pela Imperatriz Zenóbia. Ainda desta vez a destruição não foi total, mas livros importantes desapareceram. Conhecemos a razão da ofensiva que lançou depois dela o Imperador Diocleciano (284-305 d.C.). Documentos contemporâneos estão de acordo a este respeito. 

Diocleciano quis destruir todas as obras que davam os segredos de fabricação do ouro e da prata, isto é, todas as obras de alquimia. Ele pensava que se os egípcios pudessem fabricar à vontade o ouro e a prata, obteriam assim meios para levantar um exército e combater o Império. Diocleciano, mesmo filho de escravos, foi proclamado imperador em 17 de setembro de 284. Era, ao que tudo indica, era um perseguidor nato de todas as Ordens em seu tempo e o último decreto que assinou antes de sua abdicação, em maio de 305, ordenava a destruição do cristianismo. Diocleciano foi de encontro a uma poderosa revolta do Egito, e começou em julho de 295 o cerco a Alexandria e que tomou a cidade, e nessa ocasião houve massacres inomináveis da população. Entretanto, segundo a lenda, o cavalo de Diocleciano deu um passo em falso ao entrar na cidade conquistada, e Diocleciano interpretou tal acontecimento como mensagem dos deuses que lhe mandavam poupar a cidade. 

A tomada de Alexandria foi seguida de pilhagens sucessivas que visavam acabar com os manuscritos de alquimia. E todos os manuscritos encontrados foram destruídos, eles continham, ao que parece, as chaves essenciais da alquimia que nos faltam para a compreensão dessa ciência, principalmente agora que sabemos que as tramitações metálicas são possíveis. 

Não possuímos a lista dos manuscritos destruídos, mas a lenda conta que alguns dentre eles eram obras de Pitágoras, de Salomão ou do próprio Hermes. É evidente que isto deve ser tomado com relativa confiança. 

Seja como for, documentos indispensáveis davam a chave da alquimia e estão perdidos para sempre: Mas a biblioteca continuou. Apesar de todas as destruições sistemáticas que sofreu, ela continuou sua obra até que os árabes a destruíssem completamente. 

E se os árabes o fizeram, sabiam por que o faziam. Já haviam destruído, no próprio Islão, assim como na Pérsia grande número de livros secretos de magia, de alquimia e de astrologia. 

A palavra de ordem dos conquistadores era “não há necessidade de outros livros, senão o Livro”, isto é o Alcorão. Assim, a destruição de 646 d.C. visava não propriamente os livros malditos, mas todos os livros. O historiador muçulmano Abd al-Latif (1160-1231) escreveu: “A biblioteca de Alexandria foi aniquilada pelas chamas por Amr Ibn-el-As, agindo sob as ordens de Omar, o vencedor”. Esse Omar se opunha aliás a que se escrevessem livros muçulmanos, seguindo sempre o princípio: “o livro de Deus é-nos suficiente”. Era um muçulmano recém-convertido, fanático, odiava os livros e destrui-os muitas vezes porque não falavam do profeta. 

É natural que terminasse a obra começada por Júlio César, continuada por Diocleciano e outros. 

Se documentos sobreviveram a esses autos-de-fé, foram cuidadosamente guardados desde 646 d.C. e não mais reapareceram. E se certos grupos secretos possuem atualmente manuscritos provenientes de Alexandria, dissimulam isto muito bem. 

Em 1692 foi nomeado para o Cairo um cônsul francês chamado Mailett. Ele assinalou que Alexandria é uma cidade praticamente vazia e sem vida. Os raros habitantes, que são sobretudo ladrões, e se encerram em seus esconderijos. As ruínas das construções estão abandonadas. Parece provável que, se livros sobreviveram ao incêndio de 646, não estavam em Alexandria naquela época; e supostamente a foram retirados por uma Ordem desconhecida. A partir daí tudo são hipóteses. Fiquemos nesse plano que nos interessa, isto é, o dos livros secretos que dizem respeito às civilizações desaparecidas, alquimia, à magia ou às técnicas que não mais conhecemos. Deixaremos de lado os clássicos gregos, cuja desaparição é evidentemente lamentável, mas escapa a nosso assunto. 

Voltemos ao Egito. Se um exemplar do Livro de Toth existiu em Alexandria, César apoderou-se dele como fonte possível de poder. Mas o Livro de Toth não era certamente o único documento egípcio em Alexandria. Todos os enigmas que se colocam ainda sobre o Egito teriam, talvez, solução, se tantos documentos egípcios não tivessem sido destruídos. 

E entre esses documentos, eram particularmente visados e deveriam ser destruídos, no original e nas cópias, depois os resumos: aqueles que descreviam a civilização que precedeu o Egito conhecido e deu origem as Escolas de Mistérios. 

É possível que alguns traços subsistiam, mas o essencial desapareceu, e essa destruição foi tão completa e profunda que os arqueólogos racionalistas querem agora, que se possa seguir a história do Egito, desde seu inexplicável desenvolvimento da civilização do neolítico até as grandes dinastias, sem que nada venha a provar a existência de uma civilização anterior mais avançada. 

Assim também a História, a ciência e a situação geográfica dessa civilização anterior nos são totalmente desconhecidas. 

Formulou-se a hipótese que se tratava de civilização de Negros. Nessas condições, as origens do Egito deveriam ser procuradas na África. Talvez tenham desaparecido em Alexandria, registros, papiros ou livros provenientes dessa civilização desaparecida; outra corrente acredita que os chamados Reis Divinos fossem os últimos atlantes, já que o primeiro Faraó humano foi Manés, fundador da primeira dinastia. Foram igualmente destruídos tratados de alquimia, os mais detalhados, aqueles que permitiram, realmente, obter a transmutação dos elementos. foram destruídas obras de magia. foram destruídas provas do encontro com extraterrestres do qual Bérose falou, citando os Apkallus.



A Sabotagem dos EUA em Alcântara

Wikileaks confirma objeção dos EUA a Alcântara
“EUA tentaram impedir programa brasileiro de foguetes", revela WikiLeaks

Por José Meirelles Passos

RIO – Ainda que o Senado brasileiro venha a ratificar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas EUA-Brasil (TSA, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais. Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área – como a Ucrânia – a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros.

A restrição dos EUA está registrada claramente em telegrama que o Departamento de Estado enviou à embaixada americana em Brasília, em janeiro de 2009 – revelado agora pelo WikiLeaks ao GLOBO. O documento contém uma resposta a um apelo feito pela embaixada da Ucrânia, no Brasil, para que os EUA reconsiderassem a sua negativa de apoiar a parceria Ucrânia-Brasil, para atividades na Base de Alcântara no Maranhão, e permitissem que firmas americanas de satélite pudessem usar aquela plataforma de lançamentos.

Livro de Bluhm explora a
verdade escondida
Além de ressaltar que o custo seria 30% mais barato, devido à localização geográfica de Alcântara, os ucranianos apresentaram uma justificativa política: “O seu principal argumento era o de que se os EUA não derem tal passo, os russos preencheriam o vácuo e se tornariam os parceiros principais do Brasil em cooperação espacial” – ressalta o telegrama que a embaixada enviara a Washington.

A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que “embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”. Mais adiante, um alerta: “Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”.

O Senado brasileiro se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, porque as salvaguardas incluem concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA. Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil. Os ucranianos se ofereceram, em 2008, para convencer os senadores brasileiros a aprovarem o acordo, mas os EUA dispensaram tal ajuda.

Os EUA não permitem o lançamento de satélites americanos desde Alcântara, ou fabricados por outros países mas que contenham componentes americanos, “devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o programa de foguetes espaciais do Brasil”, diz outro documento confidencial.

Viagem de astronauta brasileiro é ironizada

Sob o título “Pegando Carona no Espaço”, um outro telegrama descreve com menosprezo o voo do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, à Estação Espacial Internacional levado por uma nave russa ao preço de US$ 10,5 milhões – enquanto um cientista americano, Gregory Olsen, pagara à Rússia US$ 20 milhões por uma viagem idêntica.

A embaixada definiu o voo de Pontes como um gesto da Rússia, no sentido de obter em troca a possibilidade de lançar satélites desde Alcântara. E, também, como uma jogada política visando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Num ano eleitoral, em que o presidente Lula sob e desce nas pesquisas, não é difícil imaginar a quem esse golpe publicitário deve beneficiar.

Essa pode ser a palavra final numa missão que, no final das contas, pode ser, meramente ‘um pequeno passo’ para o Brasil” – diz o comentário da embaixada dos EUA, numa alusão jocosa à célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, dizendo que seu feito se tratava de um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade.


O terceiro protótipo do Veículo Lançador de Satélites (VLS) , explodiu na rampa de lançamento e matou 21 pessoas. 

Todos os mortos eram técnicos civis do Centro de Tecnologia da Aeronáutica.

No total, cerca de 700 pessoas trabalhavam na operação de lançamento do VLS-1, entro de Lançamento.
De acordo com o Comando da Aeronáutica, o acidente aconteceu às 13h30. 




Primeiro país da América Latina a lançar foguete

Com o lançamento, o Brasil se tornaria o primeiro país da América Latina a enviar um foguete de fabricação própria para o espaço a partir de uma base construída perto da linha do Equador e planejada décadas atrás, durante o regime militar. A base de lançamento de Alcântara, no Maranhão, e seus cerca de 800 cientistas e militares corriam contra o relógio para concluir a montagem do foguete de 20 metros de altura.

O governo militar planejou, originalmente, levar o país à corrida espacial nos anos 1970. O primeiro passo foi a desapropriação de um terreno de 62 mil hectares nas proximidades da cidade de Alcântara, onde foram construídas as instalações de lançamento.

Até agora, no entanto, os cientistas e militares brasileiros não conseguiram realizar seu sonho, quase 25 anos e centenas de milhões de dólares depois. Em 1997 e em 1999, os foguetes lançados se destruíram pouco depois da decolagem devido a problemas técnicos.

Desta vez, porém, na base de Alcântara, havia uma determinação renovada para garantir o sucesso da empreitada. Ribeiro, que trabalha vestido com uniforme militar e dirigiu as tentativas de lançamento de 1997 e 1999, se dizia confiante no fato de os problemas anteriores terem sido resolvidos. O major-brigadeiro não convidaria repórteres para acompanhar o lançamento.

Veículo de lançamento de satélite

Os funcionários do laboratório de Alcântara deram início à montagem do foguete (Veículo de Lançamento de Satélite, VLS) de US$ 6,5 milhões no dia 1º de julho, quando começaram a chegar os componentes enviados de São Paulo.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) montou dois pequenos satélites, que carregam equipamentos de posicionamento, um transmissor para comunicações e uma bateria.

Os satélites, guardados juntos em um compartimento, seriam lançados em uma órbita baixa da Terra (cerca de 750 quilômetros acima da superfície), menos de oito minutos depois do lançamento e quando o último estágio do foguete fosse descartado.

O sucesso do lançamento significaria uma grande vitória para o Brasil. Conforme autoridades, a base de Alcântara tem potencial para se tornar um dos maiores centros de lançamento de satélite do mundo.

A base é a mais próxima da linha do Equador já construída, o que permite aos foguetes levar menos combustível e cargas mais pesadas, já que se aproveitam das forças centrífugas do planeta. Em julho, o governo brasileiro assinou um acordo com a Ucrânia, prevendo que Alcântara será a base de lançamento dos foguetes Cyclone.

"Por razões de segurança, toda a investigação está sendo mantida em absoluto sigilo. A hipótese de sabotagem foi considerada remota, mas não inteiramente descarta pelo Ministro da Defesa, José Viegas."

"Investigações posteriores concluíram que a explosão, que consumiu as cerca de 40 toneladas de combustível sólido do foguete, foi causada pela ignição prematura de um dos motores do foguete, deflagrada por uma centelha elétrica." 


O que poucos Sabem.

É que este José Viegas era e é um embaixador. Ficou em 03/04 ( somente estes anos ) no Ministério de Defesa.
Na época se envolveu pessoalmente na avaliação do " acidente ".
Embaixador em ministério de defesa, aham...
O motivo da saida foi ridiculo também , este homem não tem perfil nem cartel para ser ligado a segurança/defesa.
Mas fazer o que .... que fique na Italia . 


Noticia da época

Os coronéis reformados Frederico Soares Castanho e Roberto Monteiro de Oliveira, membros da Associação dos Militares em Reserva do Paraná (Asmir-PR), apontam indícios veementes de sabotagem na explosão do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) no último dia 22 de agosto, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Essa hipótese é levantada cada vez mais por especialistas, militares e políticos.

Militares expõem “indícios veementes” de sabotagem ao VLS

Os coronéis reformados Frederico Soares Castanho e Roberto Monteiro de Oliveira, membros da Associação dos Militares em Reserva do Paraná (Asmir-PR), apontam indícios veementes de sabotagem na explosão do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) no último dia 22 de agosto, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Essa hipótese é levantada cada vez mais por especialistas, militares e políticos.

Já no mês de março os coronéis apresentaram documento em que apontavam “indícios veementes de sabotagem nos fracassos dos lançamentos dos protótipos VLS-V01 e V02”, ocorridos em 1997 e 1999, com a suspeita de ser o governo dos Estados Unidos o principal suspeito pelas falhas dos dois primeiros protótipos do VLS.

O primeiro lançamento aconteceu em 2 de novembro de 1997, com o objetivo de pôr em órbita um satélite de sensoriamento remoto do INPE e o segundo em 11 de dezembro de 1999, que colocaria em órbita o satélite Saci-2, também do INPE. As denúncias foram publicadas em artigo do jornal “O Imparcial”, do Maranhão.

Significativamente, a empresa privada norte-americana que foi contratada para fazer o revestimento no primeiro protótipo do VLS segurou o máximo a entrega.



Parte de outra matéria

Atualmente, a base de Alcântara é considerada o melhor espaçoporto do mundo em localização geográfica. Por estar próxima à linha do Equador, permite uma economia de até 30% de combustível nos foguetes. Na prática, isso significa gastar menos ou poder mandar para o espaço cargas mais pesadas. Como os Estados Unidos são os donos da maior parte do lucrativo mercado de lançamento de satélites comerciais, eles tentaram, em 2001, fechar um acordo para “alugar” a base brasileira para seus lançamentos. Mas havia vários detalhes importantes no acordo de salvaguardas tecnológicas proposto. Um deles determinava que nenhum brasileiro poderia fazer inspeções no que estivesse sendo trazido dos Estados Unidos para Alcântara. A proposta gerou muitos debates no Congresso e foi engavetada como violação da soberania nacional.

Menos de uma semana após a explosão em Alcântara, a tese de sabotagem tomou vulto em duas notinhas da coluna do jornalista Cláudio Humberto – publicada em vários jornais do país. No dia 27 de agosto, foi citado Ronaldo Schlichting, pesquisador da corrida espacial e perito em armas. Dizia a nota: “Schlichting sugere bala do fuzil Barret .50, que alcança 3 quilômetros, como possível ‘impacto de objeto no foguete’”. No dia seguinte, outra referência à sabotagem, desta vez nas palavras de um professor do Centro Tecnológico da Aeronáutica. “O cientista Edison Bittencourt nega ‘ignição espontânea’ num dos quatro motores do foguete que explodiu em Alcântara. Sugere onda eletromagnética disparada do espaço ou de pequeno dispositivo, inserido no motor e controlado a distância”, escreveu o colunista.

Arma Nuclear Destruiu Mohenjo Daro, no Paquistão

No século XIX, especialistas ridicularizaram o alemão Heinrich Schliemann por seu método considerado amadoristico e ingênuo de buscar as minas micenicas da tal decantada cidade de Tróia a partir de relatos mitológicos da iliada de Homero, primeiro grande poeta grego, que viveu ha cerca de 3.500 anos. Mas foi justamente esse amador quem a encontrou. Imbuidos dessa mesma atitude rancorosa e academicista, arqueólogos concluíram apressada e superficialmente que a maior civilização da India arcaica, Mohenjo-Daro, nome que significa O Monte dos Mortos, por ser considerada mal-assombrada, teria sido destruída por urna inundação. Mas isso não explica absolutamente o que se achou ali. De fato, os arqueologos responsáveis por esse sitio simplesmente varreram para debaixo do tapete as evidencias de algo que não se enquadra em urna explicão assim tão comoda e simples. Mohenjo-Daro teria existido no Vale do Indo, atual Paquistão, e talvez a eterna rivalidade entre hindus e paquistaneses tenha feito corn que se subestimasse a importâcia daquela civilização Em 1978, urn estudioso da lingua escrita chamado David Davenport, cidadão britanico na India, juntamente corn o redator Italiano Ettore Vicenti, procederam a urna releitura de classicos como 0 Ramayana. Esse texto é o mais extenso escrito corn mais de mil estrofes e integrando o confuso Mahabharata [Grande india em sanscrito] O grande epico hindu recheado de relatos de guerras e aventuras em épocas míticas, ditado por Krishna-Dwaipayana Vyasa, 0 compilador. Sua versão completa, incluindo 0 Bhagavad Gita, dataria do seculo VIII a.c. Certas passagens soam hoje bastante sugestivas, pois parecem fazer menção a artefatos bélicos; O valoroso Aswatthaman, resoluto,tocou a água e invocou o braço de Agneya [O fogo}.Apontando para seus inimigos, disparou uma coluna explosiva que se abriram em todas as direções e causou fogo como luz sem fumaça, seguido de uma chuva de faiscas que cercaram o exercito dos Partha completamente. Os quatro pontos cardeais se cobriram de cinzas, e um vento violento e mau começou a soprar. 0 Sol Parecia girar ao contrario, o universo parecia estar febriL Os elefantes, aterrorizados, correram por suas vidas. A água ferveu e os animais aquáticos demonstraram intenso sofrimento ".

"Flecha Inteligente- Algumas centenas de estrofes mais a frente, 0 Mahabharata descreve os efeitos de outra arma, a Narayana:."Os guerreiros retiraram suas armaduras e os lavaram na água". Em épocas antigas, tudo isto poderia soar como meras metáforas, mas na era atomica nos faz pensar na destruição de Hiroshima e Nagasaki. "De fato, por incrivel que possa parecer, há inumeras descrições que nos remetem a alta tecnologia, o glossário de armas do Mahabharata compilado pelo ilustre sanscritista Hari Prasad Shastri menciona uma chamada Kamaruchi, a 'f1echa inteligente', que ia aonde se queria que fosse e pode ser interpretada como um míssil teleguiado moderno. E ainda 0 Murchchdhana, menciona uma arma que suspendia os sentidos humanos, um possível gás sonífero, algo do Nadana, que produzia alegria como o gás hilariante, e o Shabdavetiva, outra flecha, desta vez que seguia os sons e perseguia objetos ocultos, como os mísseis atuais que. seguem ondas sonoras produzidas por aviões inimigos ", descreve Davenport.

Mohenjo Daro
Os textos hindus não cansam de mencionar os mais variados tipos de artefatos voadores. o termo sanscrito vimana, por exemplo, significa "ave artificial habitada". Os manuscritos de época as descrevem como máquinas voadoras cujo "interior não é nem demasiado quente, nem demasiado frio, moderado em qualquer estação do ano". Seriam as vimanas dotados de ar-condicionado? Davenport e Ettore encontraram no Ramayana passagens intrigantes, como o capitulo 81 do Uttara Kanda, que relata a saga dos habitantes da cidade de Lanka, ou ilha, assim chamada porque se encontrava isolada pelas águas do Rio Indo. Os estudiosos concluíram, após longas pesquisas, que Lanka corresponderia a localização de Mohenjo-Daro, centro da arcaica civilização hindu de Harappa, composta de sete cidades, das quais Mohenjo-Daro seria a capital que floresceu até extinguir-se subitamente por volta de 2000 a.C. Certo dia, sua população recebeu urn "aviso" de abandonar a cidade no prazo máximo de urna semana, após o que sobreviria urna "grande calamidade, de onde cairia fogo do céu", segundo os escritos. essa passagem nos faz lembrar Sodoma e Gomorra, da Biblia.

Altos índices de radioatividade – Escavações arqueo1ogicas, notadamente as britanicas, de há cerca de 30 ou 40 anos atras, desenterraram com indicios perturbadores, como por exemplo cadáveres que mostravam sinais de morte subita e violenta sem que tenha havido luta ou sequer a minima resistencia. Só foram encontrados I3dos 43 esqueletos em toda a cidade, indição do que quase toda a população fugiu deixando a maior parte de seus pertences. Foi encontrada a ossada do que pareceu uma familia composta de pai, mãe e urn menino que moravam juntos, de mãos dadas em plena rua.. Permaneceram insepultos, tombados no chão. Esmagados por urna força inexplicavel... enquanto caminhavam calmamente. É evidente que o que os matou foi rapido, deixou os ossos calcinados. Dada a ausência de vulcões na área, isso torna inexplicável dentro dos moldes tradicionais.

Detalhe: pedras calcinadas numa região sem atividade vulcânica
A conclusão de David Davenpot e Vincenti só poderia ser uma: destruição nuclear. As ruas pareciam ter side varridas no momento da catastrofe. Objetos foram arremessados para os cantos e o epicentro da explosão ficou bem caracterizado coma sendo uma área coberta de detritos negros e restos de argila derretida e vitrificada. 0 Instituto de Mineralogia de Roma analisou algumas amostras e constatou que haviam sido expostas a temperaturas altíssimas, de cerca de 1.500° C, e o que é mais curioso: por apenas uma fração de segundo. Há, por exemplo, vasos fundidos de urn lado e totalmente intactos do outro, indicando fusão incompleta. Excluiu-se totalmente a possibilidade de incendio por fogo ou fornos convencionais, ja que estes não teriam a capacidade de produzir tamanha diferença de temperatura em tão pouco tempo.

Guerra Nuclear - AIém disso, os danos verificados nas casas eram proporcionais a distancia que se encontravam do epicentro da explosao. Aquelas situadas na area central foram calcinadas por completo, sem que restassem sequer suas paredes. A urna certa distancia do epicentro, alguns muros ainda permaneceram de pé. Nos suburbios da cidade ficaram intactas paredes altas de até tres metros de altura. Indubitavelmente a explosão ocorreu no ar, a urna considerável altura do solo. 0 epicentro mede aproximadamente 50 m de diametro, dentro do qual toda a matéria se encontra completamente cristalizada, fundida e estéril, apresentando até hoje altos indices de radioatividade. Hoje, os animais que vagueiam para região contomam prudentemente a área, negando-se a cruzá-la, dai a fama de cidade mal-assombrada. A uns o 0 m a partir do epicentro, os tijolos estao fundidos apenas de urn lado, indicando a direção das chamas a partir do centro. Segundo Davenport, este e o evento descrito no Mahabharata: "A fumaça branca e quente mil vezes mais brilhante que o Sol, ergueu-se em infinito brilho e reduziu a cidade a cinzas, a água ferveu,cavalos e carruagens pegaram fogo aos milhares, e os cadáveres dos que caíram estavam mutilados pelo horrendo calor até não mais serem reconhecíveis ".

Ainda no Mahabharata encontramos outra excelente descrição de algo que nos remete a urna guerra nuclear, a de que Arjuna recebeu urna "arma celeste que não pode ser usada contra seres humanos, pois poderia destruir o mundo todo ", mas que deveria ser usada .contra "aqueles que não seres humanos ". Uma das melhores referências a um conflito atomico se encontra neste trecho: "Era um unico projetil, detendo em si toda a força do universo. Uma coluna incandescente de fumar;a e fogo, com o brilho de mil sois, erguendo-se em seu esplendor. Uma arma desconhecida, um trovão de ferro, gigantesco mensageiro da morte, que reduziu a cinzas toda a raça dos Vrishnis e dos Andhakas. Seus cadaveres estavam tao queimados que ficaram irreconhecíveis. As unhas e os cabelos caíram. Os potes se quebraram sem causa aparente, e as aves ficaram brancas. Em poucas horas toda a comida estava envenenada. E para escapar do fogo, os soldados se atiraram nos riachos para lavar a si mesmos e a seus equipamentos ".

Registros da evolução - 0 pesquisador alemão D.Gerhard R. Steinhiiuser em seu livro O Herdeiro dos Astronautas {Artenova, 1970), relata outra passagem do Ramayana igualmente significativa: "Quando o deus Rama foi ameaçado por um exercito de macacos, ele colocou sua flecha magica em ação. Esta produziu um trovão luminoso, mais forte que o calor de mil sois, transformando tudo em cinzas. Os cabelos dos sobreviventes caíram, suas unhas se desintegraram ". A hipotese de destruição nuclear é reforçada pelas lendas colhidas entre os atuais habitantes do local. Eles contam que 0 "Grande Senhor do Céu, enfurecido com os habitantes daquela cidade, hoje um deserto imprestavel, destruiu-a com uma luz que brilhou como mil sois e que ressoou por muitas milhas de distancia ". A população acredita que aquele que se ' atrever a percorrer aquele solo amaldiçoado sera assaltado pelos maus espiritos e venha a morrer logo - talvez venham mesmo, mas pela radiação ainda existente ali.

O trecho a seguir encontra-se em urna das mais velhas crônicas difundida, o livro Estancias de Dzyan, pergaminhos antigos de origem tibetana que conteriam registros de toda a evolução da humanidade em uma língua desconhecida denominada Senzar:

"A separação não trouxe paz para esses povos e sua ira alcanrçou um ponto tal que o govemante da cidade original levou consigo um numero de guerreiros e eles se elevaram nos ceus em uma grande nave metálica brilhante. A medida que perceberam que uma grande liga de seus inimigos estava ali presente, eles arremessaram uma lança brilhante que se assentava em um raio de luz que incendiou parte da cidade inimiga em uma grande bola de fogo que lanrçou-se aos ceus, alcançando as estrelas. Todos que estavam na cidade queimaram-se horrivelmente, e os que não estavam dentro, porem próximos, queimaram-se também. E aqueles que olharam para a lança de fogo ficaram cegos para sempre. E os que entraram na cidade a pé, adoeceram e morreram, e até pó dessa cidade fez-se venenoso, bem como os rios que cruzavam a cidade. Ninguém se atreveu a voltar ali, e gradualmente a cidade tomou-se poeira e foi esquecida pelos homens ".

Poderes secretos - Davenport e Ettore admitem que maquinas voadoras e artefatos nucleares não condizem como nível tecnológico alcançado por aquele povo ou qualquer outro da Antiguidade. Por isso mesmo, Davenport especula que 0 "Senhor do Céu veio de algum outro lugar, agindo como agiram os colonizadores da Idade Modema, com brutalidadee truculencia. Talvez Mohenjo-Daro tenha sido vítima de uma punição exemplar, intencionalmente infligida por meio do despejo de uma bomba atômica". Catedráticos riem dessa possibilidade, afeitos aos fundamentos da arqueologia convencional, preferindo teimar na insustentável e cômica hipótese da inundação. Alguns cientistas sugeriram que Mohenjo-Daro pudesse ter sido atingida por um meteoro, o que explicaria a fusão das pedras de ceramica e os corpos calcinados. Mas isso não explicaria porque a cidade foi evacuada imediatamente antes do impacto, os anirnais foram abandonados e ate mesas postas deixadas para trás. Tudo isto invalida a hipotese de meteoro, pois não teria havido tempo para uma evacuação previa em massa.

No seculo II a.C., 0 grande imperador budista Ashoka recebeu nove livros escritos por seus sabios que descreviam essas armas espetaculares e avançavam por anos outros domínios da ciencia. Porem, coma Ashoka se opunha fortemente a guerra, ordenou que tais texros fossem destruidos, evitando assirn seu mau uso no futuro. Sabe-se apenas que certas passagens mencionariam coisas como laghima, o poder de vencer a gravidade girando-se em sentido oposto aquele da mesma, e os astra, naves voadoras e seus poderes de invisibilidade e destruição. Ou ainda o garima, o poder de alterar o peso dos objetos, e talvez a sua relação espaço-tempo. Embora Ashoka tenha ordenado a destruição desses livros, parece que os monges tibetanos ainda o possuem, pelo menos em parte, e graças aos ensinamentos neles contidos são capazes de fazer levitar rochas em cerimoniais musicais proibidas aos leigos.

De fato, e urna crença comum entre os hindus a idéia de que os antigos possuíam inúmeros poderes secretos, ou Siddhis, que hoje se restringem aos iluminados ou que se perderam por completo, devido a degeneração do antigo conhecimento. Seja como for, os restos de Mohenjo-Daro sobreviveram coma uma forte evidencia de que algo realmente estranho e inusitado aconteceu ali, algo que a arqueologia oficial em nega, algo que vai de encontro a crença normalmente aceita de uma linearidade no desenvolvimento da civilização nos moldes da ciência ocidental.

Fontes: 
TRECHO DO LIVRO DE DAVID HATCHER CHILDRESS “VIMANA” AERONAÚTICA DA ÍNDIA ANTIGA
TRECHO DA REVISTA UFO 126