quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tarados por petróleo

O jornalista Edwin Black desvenda a conspiração industrial que fez o planeta abandonar veículos elétricos para se viciar em gasolina

Por Eduardo Szklarz

Carros movidos a eletricidade ou hidrogênio causam sensação em salões de automóveis mundo afora. Inteligentes, silenciosos e, principalmente, ecologicamente corretos, eles representam o supra-sumo da energia limpa que promete livrar o planeta dos combustíveis fósseis e, por conseqüência, nos salvar do apocalipse do aquecimento global. O segredo do milagre, dizem as montadoras, são anos e anos de pesquisa em novas tecnologias.

Na verdade, nem tão novas assim. O carro elétrico, por exemplo, foi inventado nos anos 1830 – e, na virada do século 20, cerca de 90% da frota de táxis que rodava em Nova York era movida a bateria e os bondes elétricos proliferavam ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Células de combustível que eram capazes de produzir energia a partir de hidrogênio também já existiam 150 anos atrás. Mas, se essas opções estão disponíveis há tanto tempo, como é que o mundo terminou viciado em diesel e gasolina?

O jornalista americano Edwin Black desvenda essa história no livro Internal Combustion (“Combustão Interna”, sem tradução em português). Indicada ao Pulitzer, o prêmio máximo do jornalismo, a obra mostra como cartéis do transporte e oligarcas do petróleo se uniram a governos ocidentais para abortar as tecnologias limpas e atrelar a humanidade à era da fuligem.


Como o transporte mundial se tornou dependente de petróleo?

Temos de voltar ao fim do século 19, quando quase todos os carros eram elétricos. É claro que na época eles não eram considerados veículos alternativos, mas o resultado do monopólio de uma empresa chamada EVC [sigla em inglês para Companhia de Veículos Elétricos], dona de táxis e estações de recarga – o sujeito deixava o carro na estação, saía para fazer compras e ao voltar a bateria estava cheia. A EVC era poderosa e queria impedir firmas independentes de produzir carros a gasolina, processando-as por infringir patentes. Mas, após anos de disputas judiciais, a EVC resolveu se juntar às montadoras de carros a gasolina que formavam a Alam [sigla para Associação de Fabricantes de Automóveis Licenciados], criando um me­ga­monopólio que con­tro­la­va a fabricação de bicicletas, baterias, carros elétricos e de combustão. Foi então que resolveu-se abandonar a tecnologia elétrica em favor do motor de combustão.


Por que eles tomaram essa decisão?

A EVC e a Alam achavam que o motor de combustão atrairia mais os homens. Diziam que o automóvel elétrico era silencioso demais, parecia de mulher – e eles queriam um “carro musculoso”. O plano era vender os carros a combustão a um valor alto, só para os ricos. Até que um fabricante de Detroit resolveu seguir seu próprio caminho. Era Henry Ford, que planejava produzir carros a combustão baratos – o famoso Modelo T. Ford teve de enfrentar anos de batalhas judiciais contra os cartéis para conquistar o direito de produzir seus automóveis. Mas, quando finalmente ganhou a guerra nos tribunais, percebeu que os EUA estavam se tornando um lugar sujo com a fuligem gerada pelos motores a gasolina. Houve então uma nova reviravolta: Ford se uniu ao cientista Thomas Edison em um projeto para produção de um Modelo T elétrico barato, acessível a todos.


Henry Ford
O que impediu o sucesso do projeto de Ford e Edison?

Uma aparente sabotagem nas baterias. Elas saíam em boa condição da fábrica de Edison, em Nova Jersey, mas não funcionavam quando chegavam à Ford, em Detroit. Em 1914, quando tentava fazer uma bateria à prova de manipulações, seus laboratórios foram destruídos por um misterioso incêndio. Esse prejuízo se somou à 1a Guerra Mundial, quando o motor de combustão se militarizou: ele movia tanques, aviões e barcos. Navios movidos a petróleo eram muito mais rápidos que os movidos a carvão, por exemplo. A guerra acabou representando um marco para a transição aos derivados do petróleo.


O plano de Ford e Edison era fabricar carros particulares. Como o motor de combustão dominou também o transporte coletivo?

Em 1925, as vias elétricas transportavam 15 bilhões de passageiros por ano nos EUA. Por volta de 1935, a General Motors liderou uma conspiração com a empresa de caminhões Mack Truck, com a Firestone, a Standard Oil e a Phillips Petroleum por meio de uma companhia que eles financiavam, a National City Lines. A NCL comprava as empresas de trólebus e imediatamente interrompia o serviço, desmontava as linhas, colocava ônibus movidos a combustão no lugar e incendiava os elétricos para que eles não fossem mais usados. Isso foi feito em 40 cidades americanas, até que a GM fosse acusada de conspiração pelo governo americano e finalmente declarada culpada por esse crime.

Alguns criticam o termo “conspiração” usado no livro, dizendo que houve apenas uma decisão de negócios.

Al Capone também tinha apenas negócios. Uso essa palavra porque a GM foi acusada, julgada e condenada por conspiração. Se não usá-la, estarei falseando a história.


Em seus livros anteriores, como IBM e o Holocausto, você retratou um Henry Ford racista, que inclusive recebeu medalha dos nazistas. Como foi retratá-lo agora como herói?

Ford sempre foi vilão nos meus livros. Mas neste ele é herói porque enfoco o período antes da 1a Guerra Mundial. O Ford sobre o qual escrevi foi um homem brilhante – antes de se tornar um dos maiores anti-semitas da história dos EUA.


Naquela época, o debate sobre ecologia e aquecimento global inexistiam. O petróleo era mais barato que a eletricidade e parecia abundante. Pensando assim, a opção pelo óleo não seria óbvia?

Não. Isso não é verdade. As pessoas se organizam em movimentos ambientais desde o século 17. Eles começaram na época da exploração do carvão e nunca pararam. No início do século 20, jornais mostravam que a graxa e o óleo estavam contaminando os rios. Parte da razão pela qual Henry Ford optou pela eletricidade foi para se livrar dos problemas ambientais dos carros a gasolina. Em 1912, revistas já advertiam que era preciso buscar fontes alternativas devido à escassez e aos crescentes preços da gasolina.


O que o fez escrever sobre petróleo?

A petropolítica é a questão definidora de nossos tempos. Nos encontramos no meio de uma guerra no Oriente Médio e sob a ameaça de outra ainda mais ampla. Por causa do petróleo, estamos financiando os terroristas que combatemos. Compramos óleo do Irã que, por meios indiretos, usa o dinheiro da venda para financiar o programa atômico da Coréia do Norte. A Coréia então fabrica o míssil No Dong e o reexporta ao Irã rebatizado de Shahab. Também assistimos a uma grave mudança climática. Nossos pulmões estão sendo destruídos com a poluição. Nos meus livros anteriores, explorei um passado terrível esperando alcançar um futuro precioso. Neste livro, exploro um futuro terrível esperando alcançar um passado precioso.


Você diz que o álcool brasileiro seria uma alternativa ao etanol de milho americano, que necessita de petróleo para ser produzido. Isso não pode fazer com que alimentos deixem de ser plantados para dar lugar à cana?

Sim, mas essa seria apenas uma solução de curto prazo. Se o Brasil exportar para os EUA todo o álcool que produzir, isso será suficiente para os americanos dirigirem apenas uma vez a cada duas semanas. Não resolve o problema. O Brasil também pesquisa a produção de hidrogênio, que seria uma solução mais duradoura e lidera o mundo em matéria de independência de energia. Por quê? Porque depois do choque do petróleo de 1973, quando Ford e GM nos davam 4x4 consumidoras de diesel e gasolina, o Brasil procurava se tornar auto-suficiente em energia. Mas o dinheiro é apenas a ponta do iceberg nessa meta. Veja as conseqüências da petropolítica: quanto valem os mortos para que possamos usar máquinas de cortar grama movidas a petróleo? A América Latina também poderia ser parte da solução.

Como isso seria possível? Por exemplo, se as ilhas empobrecidas do Caribe, que exportam narcóticos e fraude bancária, se tornassem exportadoras de combustível. Elas poderiam suprir a Flórida com álcool de cana. Claro que é uma solução parcial, mas é a disponível no momento. Precisamos deixar o petróleo hoje, não daqui a 5 ou 10 anos. E, por isso, precisamos recorrer a qualquer outra fonte que não o petróleo.


• É um dos pesos pesados do jornalismo investigativo nos EUA.

• Para escrever Internal Combustion, contou com uma equipe de 50 pesquisadores.

• Seu método de rastrear escândalos é simples. “Penso como um criminoso e atuo como um policial”, diz.

• Trabalha até 20 horas por dia, para desespero do médico particular dele.• Quando sobra tempo, escuta Gipsy Kings.


Para atender a uma ordem do governo da Califórnia, montadoras lançam carros elétricos. Mas, de uma hora para outra, os simpáticos automóveis começam a sumir sem deixar vestígios. O caso, digno de Sherlock Holmes, é o mote do documentário Who Killed the Electric Car? (“Quem Matou o Carro Elétrico?”).

A lua-de-mel ecológica durou alguns poucos anos na década de 1990, antes de os fabricantes decidirem tirar os veículos de circulação – Chris Paine, diretor do filme, teve de devolver o seu à GM. No documentário, ele mostra a empresa esmagando sua frota elétrica num campo de provas no deserto do Arizona.Afinal, quem matou o carro elétrico? Paine elabora uma lista de suspeitos, que começa com os fabricantes – os modelos a bateria poderiam colocar em risco o milionário comércio das peças de reposição. A lista prossegue com as petroleiras, o lobby do hidrogênio e até os consumidores. Muito marmanjo ajudou a propagar a idéia de que o carro elétrico era silencioso e fresco demais para ser coisa de homem.



Jesus era um Astronauta?

A origem extraterrestre de Cristo, sugerida em trechos da Bíblia, estaria sendo escondida para não destruir as antigas religiões do planeta.

TEORIA - A origem alienígena de Cristo

OBJETIVO - Negar a verdade para evitar o descrédito das igrejas tradicionais

Está escrito na Bíblia: Jesus Cristo era um ET. Pelo menos assim interpretam as escrituras os defensores da teoria de que Jesus chegou ao nosso planeta num disco voador, tomou a forma humana e espalhou conhecimento alienígena no Oriente Médio. As lideranças religiosas esconderiam a verdade para não destruir as religiões da Terra. Mas o complô ganhou um inimigo em 2003. Dom Fernando Pugliese, bispo da Igreja Católica Apostólica Brasileira, disse acreditar na origem extraterrena de Cristo. Pronto. Um religioso aceitava a tese do escritor Erich von Däniken no livro Eram os Deuses Astronautas? (Melhoramentos, 2000): as divindades vieram do espaço.

Formado em filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma, na Itália, Dom Pugliese estuda mensagens ocultas na Bíblia. Ele tem sua própria interpretação para os ensinamentos cristãos. A estrela de Belém, que guiou os Reis Magos até a manjedoura de Jesus, seria uma nave espacial, porque se movia de forma inteligente, acompanhando a viagem dos nobres. A aparição da Virgem Maria na cidade de Fátima, em Portugal, seria uma manifestação ufológica, um robô em forma feminina controlado por um óvni. Jesus suava gotas de sangue por causa de características somáticas e psicossomáticas sobre o seu corpo humano. Embora nunca tenha visto um ET – apenas discos voadores –, Dom Pugliese acha que os anjos e arcanjos, assim como Cristo, têm origem alienígena. Segundo ele, as referências à vida extraterrestre estão no Antigo e no Novo Testamento, em mensagens cifradas.

Mais gente acredita que o maior símbolo do cristianismo tem algo a ver com os homenzinhos verdes. Se não, como explicar os milagres de curar doentes, multiplicar pães e peixes ou transformar água em vinho? Entre os crédulos está o francês Claude Vorilhon, ou simplesmente Raël, fundador do Movimento Raeliano. Autor do livro Extraterrestrials Took me to Their Planet (Extraterrestres Levaram-me ao seu Planeta, sem versão brasileira), Raël declarou em 1975 que se encontrou com Jesus, Buda, Moisés e Maomé no mundo de Elohim, o ser supremo. O criador da seita ufológica diz que todos os profetas que viveram na Terra foram enviados por Elohim. Logo, Cristo é um ET. Felizmente, segundo Raël, o filho de Deus foi clonado pelos alienígenas, que pegaram o DNA divino ainda na cruz. Assim estariam explicados os raios e tremores testemunhados na época, logo depois da morte de Cristo. Graças à clonagem, resultado de uma tecnologia de 25 mil anos, Jesus vive até hoje em outra galáxia, de onde voltará na hora certa.

O segundo livro de Carlos Paz Wells, cujos contatos
 programados e documentados pela mídia
causaram grande polêmica nos anos
70, 80 e 90.
Alguns escritores do movimento batizado de Nova Era, como Brad Steiger e Randolph Winters, simpatizam com a paternidade extraterrestre de Cristo. No livro The Fellowship: Spiritual Contact between Humans and Outer Space Beings (A Irmandade: Contato Espiritual entre Humanos e Seres Espaciais, sem versão brasileira), Steiger conta histórias de pessoas que garantem conversar com ETs. Uma delas explica que o Homem de Nazaré não era um deus, mas um mestre ascendente alienígena que encarnou para assumir um padrão físico mais aceitável aos humanos. Jesus voltará, mas não no Juízo Final. Ele descerá à Terra numa espaçonave, claro. Curiosamente, entretanto, não há compaixão nesse Cristo ET. Quem não atender as suas palavras será varrido do planeta.

A natureza extraterrena do messias pode ser comprovada por outros sinais, argumentam os adeptos da teoria. O anjo Gabriel visto por Maria seria um astronauta do alto de uma nave espacial, escondida pela intensidade do brilho das luzes. Foi um ET quem anunciou a gravidez à Virgem, invocando o nome de Deus para justificar o seu experimento médico. A concepção foi realizada, na verdade, por uma projeção de esperma através da luz emitida do óvni. Não deixa de haver ainda uma dose de misticismo, oculta nesse pretenso racionalismo científico: Jesus era “o corpo biológico de uma entidade espiritual cósmica”. Todos esses argumentos são encontrados em sites e publicações ufológicas, desde as mais sérias até as de qualidade duvidosa. A maioria não tem dúvidas de que João Batista, o primo de Jesus, também era um alienígena, pois certas interpretações dos Evangelhos dizem que ele havia sido “levado para o céu no interior de um objeto voador”.

ETs DIVINOS

Os conspiradores esconderiam muito mais segredos. Toda a linhagem de personagens bíblicos, do Gênesis ao Apocalipse, seriam astronautas de outras galáxias, como defende Däniken. A lista é variada: os anjos que revelaram a Ló a destruição de Sodoma e Gomorra ou conduziram os judeus na fuga do Egito, o carro de fogo que levou o profeta Elias para o céu, as visões de Deus do profeta Ezequiel, a arca utilizada por Noé durante o dilúvio. Segundo seguidores da teoria extraterrestre, todas essas descrições correspondem perfeitamente a espaçonaves alienígenas. Para colocar mais lenha na fogueira, em 1995, o padre italiano Piero Coda propôs uma questão aos seus colegas de Vaticano. Ele queria saber se a morte de Cristo na cruz também salvou as criaturas de outros planetas. Embora não tenha citado um salvador ET, Coda acabou admitindo a hipótese de que Deus poderia ter criado a vida em outros lugares do universo.

Um documento apócrifo, escrito no segundo século antes de Cristo, costuma ser apresentado como mais uma prova do messias alienígena. O livro do profeta Enoque, bisavô de Noé, relata algumas passagens inspiradoras aos simpatizantes da teoria. Entre as quais, “200 anjos desceram e tiveram relações amorosas com as filhas da Terra, que deram nascimento a gigantes”. Seria um dos mais antigos registros de casos de sexo entre humanos e ETs, tema preferido da ufologia moderna.

As mensagens cifradas da Bíblia, repletas de figuras de linguagem, realmente dão margem a diversas interpretações. Sempre há espaço para novas soluções, como envolver o mais famoso autor de milagres de todos os tempos. Uma coisa é certa. Se Jesus era mesmo extraterrestre, o papa Bento 16 e a Nasa terão em mãos a maior agência de turismo do mundo.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Desastre Aéreo Russo foi causado por OVNI?

Foto meramente ilustrativa.
As investigações iniciais do acidente aéreo que matou 127 pessoas em Islamabad na sexta-feria indicam que os tanques de combustível do velho Boeing 737 explodiram em pleno voo.

Mas, de acordo com relatos não confirmados, o piloto da aeronave informou aos controladores de tráfego aéreo no Aeroporto Internacional Benazir Bhutto, em Islamabad, alguns minutos antes do acidente que um OVNI em forma triangular estava os voando perto deles.

Teria o OVNI colidido com o Boeing 737?  Este relato não foi confirmado e estou tentando encontrar mais informações sobre o incidente, assim tratem o relato com desconfiança até que mais informações apareçam.

Assista o vídeo em russo:


Fonte: OVNI Hoje


terça-feira, 24 de abril de 2012

A Verdade sobre a Lua (Moon Rising)


O filme aborda as imagens adulteradas da Lua pela agência espacial americana, estruturas em formas de torres, domos que parecem ser de vidro e outras anomalias encontradas na superfície.

O filme é polêmico e contém muitas interrogações de deixar os cabelos em pé. O que nos faz afirmar categoricamente sobre a NASA:

Eles mentiram sobre tudo!





Para mais, veja o canal do criador deste filme, José Escamila em:

Indígenas desafiam fronteiras e se unem contra grandes obras na América Latina

Grupos buscam trocar experiências bem-sucedidas e unificar
 posição junto a organizações internacionais

Desafiando as fronteiras nacionais, indígenas de países latino-americanos estão se articulando de forma inédita na oposição a obras que afetam seus territórios e a políticas transnacionais de integração.

Com o auxílio de tecnologias modernas e de conexões históricas, índios de diferentes grupos têm buscado unificar posições em organizações internacionais como ONU e a OEA (Organização dos Estados Americanos). Experiências bem-sucedidas por toda a América Latina em disputas com governos e empresas também vêm sendo compartilhadas.

"Estamos mapeando todas as conquistas dos nossos parentes (povos indígenas) no continente para aproveitarmos as experiências deles aqui no Brasil", afirma Marcos Apurinã, coordenador-geral da Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira).

"Nossos problemas são praticamente idênticos aos dos indígenas dos outros países", diz ele à BBC Brasil.

Essa aproximação tem sido liderada pelas grandes organizações indígenas nacionais e por movimentos regionais, como a Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (Coica), que agrega grupos do Equador, Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

Além de manter as organizações filiadas informadas sobre disputas envolvendo indígenas nos países membros, a Coica tem promovido encontros entre seus integrantes.

Nas reuniões, discutem-se, entre outros temas, formas de pressionar os governos a demarcar territórios, como recorrer a organismos internacionais para fazer valer os direitos indígenas e o impacto de grandes obras nas comunidades tradicionais.

"Nos preocupa a nova forma de desenvolvimento conhecida como economia verde. Entendemos isso como um esforço para a exploração dos recursos naturais nos territórios indígenas", diz à BBC Brasil Rodrigo de la Cruz, coordenador técnico da Coica.

Cruz cita algumas obras que considera dramáticas para indígenas na América Latina: no Brasil, a hidrelétrica de Belo Monte; na Bolívia, a construção de estrada que atravessaria o parque nacional Tipnis; no Equador, a exploração petrolífera na Reserva Faunística Yasuní; no México, a estrada Bolaños-Huejuquilla; e na América Central, o Projeto Mesoamérica (integração de redes elétrica e de transporte do México à Colômbia).

Todas as obras acima são ou foram objeto de protestos de indígenas. E, como parte delas afeta povos tradicionais em mais de um país, também entraram na pauta dos encontros entre índios de regiões fronteiriças.


Obras transnacionais

A reportagem da BBC Brasil esteve na divisa com o Peru, onde índios dos dois lados têm se reunido para tratar dos efeitos de uma série de obras destinadas a ampliar a integração binacional nos próximos anos.

A primeira delas – a rodovia Interoceânica, que liga o noroeste brasileiro a portos peruanos no Pacífico – saiu do papel em 2011 e trouxe, segundo os indígenas, vários problemas à região, como desmatamento e mineração ilegal.

Jaime Corisepa, presidente da Federação Nativa do Rio Madre de Dios e Afluentes (Fenamad), principal movimento indígena do Departamento (Estado) peruano de Madre de Dios, diz temer um agravamento das condições caso os próximos projetos de integração saiam do papel. Um deles é o acordo energético que prevê a construção de seis hidrelétricas no Peru para abastecer o mercado brasileiro.

Protestos de índios contra o acordo fizeram o governo peruano suspendê-lo e anunciar que ele só vigorará após as comunidades tradicionais serem consultadas, conforme determina a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A articulação entre povos indígenas dos países amazônicos também é facilitada por fatores históricos. Marcela Vecchione, consultora da Comissão Pró-Índio (CPI) do Acre, diz que as fronteiras na região foram definidas conforme critérios econômicos e não levaram em conta as comunidades presentes, que, em muitos casos, foram divididas pelos limites nacionais.

Ao longo de várias décadas, segundo ela, esses povos mantiveram relação intensa com os dos países vizinhos, cruzando as fronteiras livremente. Com a demarcação de terras indígenas pelos governos nacionais nas últimas décadas, porém, esse fluxo migratório foi reduzido, embora muitos povos binacionais (ou até trinacionais, em alguns casos) mantenham alianças por meio de casamentos e relações de parentesco com índios de países vizinhos.


Muitos machineri passam parte do ano em um país e o resto,
no outro
É o caso dos manchineri, que vivem na região da divisa Brasil-Peru. São comuns os casos de índios desse grupo que passam parte do ano em um país e o resto, no outro.

Geraldo Manchineri, que vive em uma aldeia indígena no Peru, sempre visita os parentes do lado brasileiro – a reportagem da BBC Brasil o encontrou numa praça em Brasileia (AC).

Segundo Ricardo Verdum, doutor em Antropologia pela Universidade de Brasília, os povos indígenas começaram a se articular em encontros internacionais nas décadas de 1960 e 1970, quando países africanos e asiáticos lutavam para se livrar do jugo europeu. A evolução do diálogo resultou na Convenção 169 da OIT, de 1989, e na Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, de 2007.

Ele diz, porém, que o grande desafio dos movimentos é fazer com que os países que subscreveram os documentos os respeitem.

Para isso, segundo Verdum, nos últimos anos, a articulação entre indígenas (especialmente na América Latina) tem se intensificado e ganhado contornos mais institucionais, com a criação de órgãos para fazer frente às políticas dos Estados nacionais.

"Hoje, eles estão bem mais atentos, buscando se organizar de forma politicamente autônoma", afirma à BBC Brasil.

Verdum diz esperar que, em alguns países, esse processo enseje a criação de Parlamentos dos Povos Indígenas, órgãos que seriam vinculados ao Poderes Legislativos nacionais e serviriam para a elaboração de políticas específicas para os índios.

Conferências virtuais

Além de dialogar sobre desafios comuns em reuniões internacionais, indígenas latino-americanos têm usado a internet para alinhar posições sobre temas que não necessariamente envolvam grandes obras ou conflitos com governos.

Tashka Yawanawá, líder da Associação Sociocultural Yawanawá, que atua no Acre, mantém um blog (awavena.blog.uol.com.br) e usa a internet para fazer videoconferências com povos de países vizinhos.

Nos últimos dias, ele diz ter conversado pelo Skype com índios peruanos sobre como as comunidades tradicionais podem se beneficiar dos "serviços ambientais" que prestam (como o plantio de ervas medicinais ou a preservação ambiental em seus territórios). O tema foi debatido em encontro recente nas Filipinas.

Segundo Tashka, a humanidade hoje vive "numa aldeia global em que tudo está conectado".

"Hoje os povos indígenas não podem mais fugir do homem branco, da tecnologia. Temos que nos atualizar, nos preparar para encarar esse novo mundo."

Leia mais:

Na fronteira Brasil-Peru, índios se mobilizam contra obras binacionais
Indígenas desafiam fronteiras e se unem contra grandes obras na América Latina
Conheça pontos de tensão para povos indígenas na América Latina

Fonte: www.bbc.co.uk


Sonda Cassini vê estranhos objetos nos anéis de Saturno

Este conjunto de seis imagens obtidas pela sonda Cassini mostra trilhas que foram arrastados para fora
 do anel F de Saturno pelos potenciais objetos.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/SSI/QMUL]
Mini-jatos

Cientistas da NASA descobriram estranhos objetos, com dimensões de até 800 metros, no mais estranho dos anéis de Saturno.

Os objetos, que também podem ser fenômenos, foram encontrados quando os astrônomos revisavam imagens feitas pela sonda espacial Cassini, a mesma que descobriu recentemente um lago em uma lua de Saturno que se parece com um lago africano.

Tudo está ocorrendo no mais externo dos anéis principais de Saturno, o chamado anel F, que tem uma circunferência de 881.000 km.

Os cientistas estão chamando as trilhas no anel F de "mini-jatos", sendo que a lua Prometeu parece ter uma participação gravitacional em algumas das ocorrências.

Dentre as mais de 20.000 imagens revisadas, foram encontrados 500 exemplos dessas anomalias, durante os sete anos que a Cassini tem estudado Saturno.

O anel F de Saturno sempre foi considerado um "cara estranho" pelos astrônomos. [Imagem: NASA]

Colisão nos anéis de Saturno

Objetos relativamente grandes, pertencentes ao próprio anel, podem criar canais, ondulações e bolas de neve - ou aglomerados de material gelado - no anel F.

No entanto, os cientistas não sabem o que acontece a essas bolas de neve depois que elas são criadas.

Algumas podem ser quebradas por colisões ou forças de maré em sua órbita ao redor de Saturno.

Mas agora há indícios de que alguns dos aglomerados menores sobrevivam, e suas órbitas diferentes significam que eles podem sair colidindo dentro do próprio anel F.

"Retirando-se" o planeta da imagem é possível ver os efeitos que Saturno causa sobre seus próprios
anéis. [Imagem: NASA]

Dimensões dos anéis de Saturno

A hipótese mais provável para os mini-jatos é que esses pequenos objetos colidem com o anel F a velocidades bastante suaves em termos espaciais - cerca de 2 metros por segundo.

As colisões arrastariam partículas de gelo para fora do anel F, deixando um rastro que varia de 40 a 180 quilômetros de extensão.

Contudo, isso só é válido se, em alguns casos, os objetos viajarem em blocos, o que poderia ser responsável pelos mini-jatos mais exóticos, como a farpa de um arpão.

Os anéis de Saturno são compostos principalmente de gelo de água - no frio do espaço há gelo de muitas outras substâncias. Os pedaços de gelo que compõem os anéis principais do planeta espalham-se por 140.000 quilômetros a partir do centro de Saturno.

Os cientistas acreditam que a espessura média dos anéis de Saturno é de meros 10 metros.



Purificação e Harmonização de Ambientes


Purificação de Ambientes

As paredes têm memória... Nossos pensamentos, atitudes e gestos impregnam os ambientes. O que dizer de residências que já tiveram muitos moradores? Como era o clima? Havia amor, cumplicidade e generosidade? Ou as pessoas viviam numa eterna disputa pelo poder, com muitas mentiras e traições? Ocorreu morte de algum membro da família no local?

Proximidade com cemitério, igreja e hospital influe no bem-estar dos usuários do local? Existe mesmo comunicação com outras dimensões? E aquela sensação de que não estamos sozinhos? E como explicar o arrepio de frio repentino?
Podemos sentir um astral pesado após uma discussão violenta numa sala. Ou quando alguma pessoa não está emocionalmente bem. As palavras têm poder...

E a mãe que renunciou à sua vida profissional usando como desculpa cuidar dos filhos? Eles crescem, ficam independentes e vão embora. Fica a mãe acusando, tentando segurá-los pelo remorso. A vida é nossa: temos de assumir a responsabilidade por ela, batalhar pelos nossos sonhos. 

A esposa que não buscou uma atualização constante, abandonou os estudos e vive no tanque e fogão. Só sabe conversar sobre filhos, casa e secretária do lar. Corre sérios riscos do marido se interessar por outra mais dinâmica.

O namorado que sufoca a amada com desconfiança, ciúmes e tapas está pedindo para ser trocado urgentemente! Controle através de telefonemas, vasculhar a bolsa e a agenda são atitudes baixas. Vampiros emocionais estão com os dias contados.

Morar em prédios dá mais interferência energética, pois basta um morador estar deprimido naquele dia, que arruma um amiguinho na rua. Depois eles entram em contato com os moradores mais sensitivos e pedem ajuda... Uma dica é não dormir em motéis: já na construção, se enchem de sombras com a finalidade de drenar a energia!

Então, como se proteger? Uma forma é fazer uma purificação de ambientes sempre que necessário. Um procedimento simples é acender um incenso no local com as portas e janelas fechadas. Quando ele acabar, abrir portas e janelas visualizando que as energias negativas estão saindo por elas. 

Outra é mental: Imaginar que uma luz dourada sai do terceiro olho (fica entre os dois olhos um pouco para cima) e ela vai crescendo até cobrir a pessoa. Feito isto, sentimos calor (proteção) e vestimos um manto da cor que necessitamos no momento. Só a energia positiva e bons pensamentos passam pelo escudo. É bom fazer todos os dias ao acordar e dormir.

Depende sempre e exclusivamente de nós a realização de nossos sonhos. Os outros podem colaborar, porém o interesse é sempre nosso.


O Poder da Harmonização de Ambientes

Feng Shui
Trazer boas energias, equilíbrio e bem-estar aos ambientes é o objetivo principal desta técnica chinesa chamada FENG SHUI. Brincar com as sensações através da teoria das cores, design de interiores, aromaterapia, música, comunicação visual, radiestesia e paisagismo.

Encontrar o caminho para o coração, sem necessidade de palavras... Incentivar a intuição e a criatividade. Conversar com a criança interior, não levar a vida tão à sério e acreditar em sincronicidades são premissas básicas para o sucesso emocional. 

O estresse do dia-a-dia pode ser melhor administrado se o relacionamento humano focar o lado positivo dos fatos. Temos quatro corpos: físico, mental, emocional e espiritual. As vibrações que emitimos atraem energias semelhantes, somos a materialização de nossos pensamentos...

As paredes têm memória: necessidade de atrair bons fluidos. Atitudes incorretas, como a famosa lei de levar vantagem a qualquer preço, e também enganar a si próprio geram consequências desastrosas! Impregnam a nossa aura e causam doenças... 

Imóveis com o banheiro localizado na área da prosperidade são complicados... A sensação é que todo o dinheiro que entra na casa vai por ralo abaixo! Não há fundos para compensar o estrago! E quando o banheiro está localizado no andar superior com a bacia sanitária bem em cima da mesa de jantar? 

As pessoas sensitivas que moram em frente a um hospital, percebem e sofrem com toda a carga emocional dos doentes. E metrô passando bem em baixo da casa? E aquele quarto localizado no porão? Ter vizinhos emocionalmente instáveis é muito negativo? 

Certas cores utilizadas de maneira incorreta causam depressão, insônia, ansiedade... Iluminação incorreta pode ofuscar. A televisão, o computador, o telemóvelcelular emanam energia eletromagnética e há necessidade de trabalhar com gráficos.

Algumas pessoas acham que design de interiores e paisagismo não são importantes, preferem assim trabalhar todos os dias irritados e estressados... O que é muito caro. 
Às vezes, uma simples consultoria já abre opções onde o cliente economiza material, tempo e dinheiro sem precisar efetuar mil tentativas erradas! 
Pergunto: adiamos viver até quando? É mais cômodo o estado vegetativo? Não merecemos um instante para nosso prazer? 

Estas são apenas poucas considerações que já provocam grande polêmica. Com esta vida atual agitada que levamos, sentimos carência de paz e aconchego. Precisamos de equilíbrio para decidir as prioridades de nossa vida, ver o que realmente é essencial e o que reflete apenas o ego (aparência) dominando... 

Merecemos tudo de bom que a vida nos reserva, se agimos de coração livre, sem empecilhos, seguindo o fluxo do destino. Vamos aproveitar para fazer a harmonização agora sem procrastinar... Estamos no final do ano e podemos entrar em 2003 com o pé direito!




sábado, 21 de abril de 2012

CODEX Alimentarius: os últimos dias de liberdade na saúde?



A partir de 01 de Janeiro de 2010 entrou em vigor o polêmico Codex Alimentarius. Mas você não sabe exatamente o que é isso! Pois é exatamente o que eles querem!

O Codex Alimentarius é um Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação - FAO e da Organização Mundial da Saúde - OMS. Trata-se de um fórum internacional de normalização sobre alimentos - sejam estes processados, semiprocessados ou crus - criado em 1962, e suas normas têm como finalidade "proteger a saúde da população", assegurando práticas equitativas no comércio e manuseio regional e internacional de alimentos. Sua influência se estende a todos os continentes e seu impacto na saúde dos consumidores e nas práticas do comércio de alimentos em todo o planeta será incalculável.

As normas Codex abrangem ainda aspectos de higiene e propriedades nutricionais dos alimentos, código de prática e normas de aditivos alimentares, pesticidas e resíduos de medicamentos veterinários, substâncias contaminantes, rotulagem, classificação, métodos de amostragem e análise de riscos.

Olhado assim, na versão oficial (exceto as aspas), parece uma coisa boa, certo? Bem, não exatamente... e, na verdade o Codex é olhado com total "desconfiança" (para usar uma palavra elegante) por todos os que denunciam que essa regulação tão "abrangente" virá a ser uma fonte poderosa de controle sobre as grandes populações e de apreciável lucro para as grandes corporações, especialmente as dos ramos químico e farmacêutico.

Quem controla a comida, controla o mundo!

Apresentação da Dra. Rima Laibow, na Associação Nacional de Profissionais de Nutrição (NANP) em 2005:


Traduzido em miúdos, o Codex vai trazer severas restrições à nossa já precária LIBERDADE de escolha em termos de alimentação e prevenção/tratamento de doenças. Sem falar que considerações mais complexas podem ser feitas sobre o impacto dessas medidas no controle populacional do planeta e na concentração de riquezas.

Os opositores do Codex fizeram uma síntese do que representará essa complexa rede de regulamentações, que, quando implementadas, serão MANDATÓRIAS para todos os países membros, cerca de 170 - o que inclui o Brasil:

- Suplementos nutricionais, como vitaminas, por exemplo, não poderão mais ser vendidos para uso profilático ou curativo de doenças; potências de qualquer suplemento liberado, estarão limitadas a dosagens extremamente baixas, sub-dosagens, na verdade, e somente as empresas farmacêuticas terão autorização para produzir e vender esses produtos (preferencialmente na sua forma sintética) em potências mais altas - no caso da vitamina C, por exemplo, qualquer coisa acima de 200mg será considerada "alta", e será necessária uma receita médica para se poder comprá-la.

- Alimentos comuns, como o alho ou o hortelã, por exemplo, poderão ser classificados comodrogas, que somente as empresas farmacêuticas poderão regulamentar e vender. Qualquer alimento ou bebida com qualquer possível efeito terapêutico poderá ser considerado uma droga.

- Alimentos geneticamente modificados não precisarão ser identificados como tal, e não saberemos a origem do que estamos comendo; a criação de animais geneticamente modificados também já consta dessa mesma pauta, ou seja, vai ser difícil saber que bicho se está comendo.

- Aditivos alimentares, a maioria sintéticos, como o aspartame, por exemplo, serão aprovados para consumo sem que se tenha conhecimento dos efeitos a longo prazo de cada um nem das interações entre eles a curto e longo prazos.

- Todos os animais destinados ao consumo humano, deverão receber hormônios e antibióticos como medida profilática; sabe aquele "gado orgânico", criado solto em pastagens e tratado só com homeopatia?... nunca mais!

- Todos os alimentos de origem vegetal deverão ser irradiados antes de serem liberados para consumo: frutas, verduras, legumes, nozes... nada mais chegará à nossa mesa como a natureza fez - tem gente brincando de Deus, mas desta vez não para criar, e sim para DEScriar.

- Os produtos "orgânicos" estarão completamente descaracterizados, pois terão seu padrão de pureza reduzido a níveis passíveis de atender às necessidades de produção em grande escala; alguns aditivos químicos e várias formas de processamento serão permitidos; tampouco haverá obrigatoriedade por parte do produtor de informar que produtos usou e em que quantidades - rótulos não serão obrigatórios na era pós-Codex.

- Para a agricultura convencional, os níveis residuais aceitáveis de pesticidas e herbicidas estarão liberados em níveis que ultrapassam em muito os atuais limites de segurança! Em outras palavras,estarão envenenando nossa comida.

Em síntese: os objetivos do Codex incluem (1) globalização das normas, (2) abolição da agricultura/criação orgânica, (3) introdução de alimentos geneticamente modificados, (4) remoção da necessidade de rótulos explicativos de qualquer espécie, (5) restrição de todos os remédios naturais, que serão classificados como drogas.

O Codex, na verdade, já começou a "acontecer" por aqui - alguém já reparou que não se consegue comprar nada numa farmácia de manipulação sem ter uma receita médica? Nem uma inocente vitamina C... Em compensação pode-se comprar praticamente qualquer coisa SEM receita médica numa farmácia regular, que vende produtos industrializados, mesmo se forem antibióticos, anti-inflamatórios... - e até aquela mesma vitamina C que nos negaram há pouco na outra farmácia...

Indicar aquele chazinho para um amigo? Ou quem sabe informar ao vizinho que farelo de aveia ajuda a reduzir o colesterol? Sugerir que mamão solta e banana prende?... Nem pensar! Poderá ser considerado "prática ilegal da medicina"! Não se poderá dizer que produtos naturais curam doenças porque não são medicamentos e, na era pós-Codex, só medicamentos APROVADOS pelas novas regras poderão ser referidos para tratar doenças... e assim mesmo, só por um médico!

Exagero? Quem sabe? - já teve gente presa na França por vender 500mg de vitamina C... é que lá essa potência já é considerada "remédio", e não pode ser vendida sem receita médica.

Medicina alernativa, tibetana, ayurveda, homeopatia, essencias florais... só se a turma do Codex disser que pode. Se esse "programa" entrar em vigor (daqui a pouco mais de 1 ano) da forma como vem sendo "curtido" há mais de 45 anos, e alertado mundo afora, teremos perdido nossa liberdade de optar por uma medicina e nutrição naturais, poderemos vir a precisar de receita médica até para ir à feira...

Se isso acontecer, não vai ter graça nenhuma.

O governo brasileiro e o Codex Alimentarius - O Codex Alimentarius é um fórum internacional estabelecido pela Organização das Nações Unidas, por meio da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e da OMS (Organização Mundial de Saúde). Criado em 1963, o Codex estabelece normas sanitárias que facilitam o comércio de alimentos e protegem a saúde dos consumidores. Atualmente, é composto por mais de 170 Estados-membros, além de contar com mais de 150 observadores de organizações não-governamentais. As decisões do Codex são aprovadas, majoritariamente, por consenso, com base em critérios técnicos fornecidos por especialistas da FAO e da OMS.

O Brasil participa ativamente das reuniões do Codex Alimentarius, por defender a aplicação de princípios técnicos para o comércio internacional de alimentos. Critérios não pautados por normas e procedimentos estabelecidos pelo Codex podem converter-se em barreiras não tarifárias aplicadas ao comércio internacional de alimentos, sob o pretexto de proteger a segurança alimentar dos consumidores de países importadores. Nesse sentido, é necessário garantir a presença de técnicos brasileiros nos diversos Comitês do Codex, para que, juntamente com os representantes de outros Estados, elaborem normas internacionais de segurança alimentar legítimas." - www.mre.gov.br

Fontes:

Brasil é líder mundial em alimentos envenenados


Nunca tivemos tanta comida produzida no mundo, mesmo assim um milhão de pessoas passam fome e outro milhão comem menos do que necessitam. A fome é um problema de economia mundial. Em vinte anos, o Brasil tomará dos Estados Unidos a liderança mundial na produção de alimentos. No entanto, 49% dos brasileiros estão acima do peso, sendo 16% obesos, segundo o Ministério da Saúde. A obesidade é um problema de saúde pública, logo, de economia nacional. Por que esse disparate entre a grande quantidade de alimento e a fome e o sobrepeso? Apesar das commodities agrícolas bombarem as bolsas de valores, o sistema alimentar mundial tem falhas, e das grossas: o modo de produção usa recursos naturais de maneira abusiva, o sistema está baseado na industrialização, que artificializa o alimento, e a distribuição é concentrada e controlada por poucos gigantes do setor. Alimentação em quantidade e qualidade adequada e saudável é um direito humano, mas virou artigo de luxo.

Em seu discurso de posse, no dia 18 de abril, a nova presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, a antropóloga Maria Emília Pacheco, criticou os agrotóxicos, os alimentos transgênicos e a livre atuação das grandes corporações, apoiada na irrestrita publicidade de alimentos, especialmente entre o público infantil, como nocivas para a segurança e soberania alimentar. "O caminho percorrido historicamente pelo Brasil com seu atual modelo de produção nos levou ao lugar do qual não nos orgulhamos de maior consumidor de agrotóxicos no mundo e uma das maiores áreas de plantação de transgênicos", afirmou. O país que está prestes a tornar-se líder mundial na produção de alimentos abusa de venenos que causam intoxicação crônica, aquela que mata devagar com doenças neurológicas, hepáticas, respiratórias, renais, cânceres entre outras e provoca o nascimento de crianças com mal formação genética. O uso massivo de agrotóxico promovido pela expansão do agronegócio está contaminando o agricultor, que tem contato direto com a lavoura envenenada, os alimentos, a água e o ar. Estudos científicos recentes encontraram resíduos de agrotóxicos em amostras de água da chuva em escolas públicas no Mato Grosso. O sangue e urina dos moradores de regiões que sofrem coma pulverização áreas de agrotóxicos estão envenenados. Nos últimos anos, o Brasil tornou-se o principal destino de defensivos agrícolas banidos no exterior. Segundo dados da Anvisa, são usados em nossas lavouras pelo menos dez produtos proscritos na União Europeia, Estados Unidos, China.


É evidente que segurança e soberania alimentar dependem de um sistema de produção alimentar bom, limpo e justo, sustentável e descentralizado, de base agroecológica de produção, extração e processamento, de processos permanentes de educação alimentar e nutricional. É estratégico adotar a soberania e segurança alimentar como um dos eixos ordenadores da estratégia de desenvolvimento do país para superar desigualdades socioeconômicas, regionais, étnico-raciais, de gênero e de geração e erradicar a pobreza extrema e a insegurança alimentar e nutricional.

Fico contente com a posse de Maria Emília Pacheco por sua força de vontade política e clareza de que é preciso fortalecer a capacidade reguladora do Estado, tanto na regulação da expansão das monoculturas, como no banimento imediato dos agrotóxicos que já foram proibidos em outros países, incluindo os que foram utilizados em guerras, como o glifosato. E dar um o fim aos subsídios fiscais, rotular, obrigatoriamente, todos os alimentos transgênicos, assegurando o consumidor o direito à informação. Investir na agricultura familiar e camponesa é eixo fundamental que deve estar na prioridade do governo. Ela gera emprego e renda para milhões de pessoas, estimula a produção de alimentos e a diversidade de culturas, respeita tradições alimentares e preserva a natureza, fixa o homem no campo e fortalece as economias locais e regionais.

Desejo que a proposta da Política Nacional de Agroecologia e Sistemas Orgânicos de Produção, em processo de elaboração por um grupo interministerial, seja amplamente aprovada a aplicada para garantir a proteção da agrobiodiversidade e de iniciativas como a conservação de sementes crioulas, os sistemas locais públicos de abastecimento, circuitos curtos de mercado e mercado institucional. É vencendo esses passos que um país deveria orgulhar-se de ser líder mundial na produção de alimentos.



Energia solar transforma CO2 em combustível para carros


Um sistema integrado eletro-microbiano produz combustível
a partir do CO2 e da luz do Sol.[Imagem: UCLA]

Eletricidade para carros

Carros elétricos não são aviões, mas eles certamente já teriam decolado se a tecnologia das baterias não estivesse praticamente estacionada nos últimos anos.

Mas está tomando corpo uma ideia que parece estranha à primeira vista, mas que tem potencial não apenas para explorar a energia solar, como também para alimentar os carros a combustão atuais com um combustível que será, essencialmente, gerado por eletricidade.

A ideia consiste em armazenar a eletricidade em combustíveis líquidos, que poderão então ser queimados por motores a combustão normais.

Ou seja, os carros poderiam ser indiretamente alimentados por eletricidade, sem que precisassem ser convertidos em veículos elétricos.

E o alcance disso pode ser ainda maior, uma vez que a fonte para a produção desse combustível líquido é o dióxido de carbono, que todo o mundo gostaria de varrer para debaixo do tapete - ao menos a parte gerada pelo homem - para tentar evitar o aquecimento global.

Uma demonstração de que isto é tecnicamente possível foi realizada pela equipe do Dr. James Liao, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).

CO2 vira combustível

Liao e seus colegas desenvolveram uma técnica que usa eletricidade para converter dióxido de carbono em isobutanol.

Se for usada energia solar, o processo essencialmente imita a fotossíntese, convertendo a luz do Sol em energia química.

A fotossíntese é um processo que ocorre em duas etapas - uma etapa com luz e uma etapa às escuras. A reação clara converte a energia da luz em energia química, enquanto a reação escura converte CO2 em açúcar.

"Nós conseguimos separar a reação com luz da reação escura e, em vez de usar a fotossíntese biológica, nós usamos painéis solares para converter a luz do Sol em eletricidade, depois em um intermediário químico, e então usamos esse intermediário para alimentar a fixação do dióxido de carbono para gerar o combustível," explica Liao.

Segundo ele, seu esquema pode teoricamente ser mais eficiente, em termos da energia produzida, do que a fotossíntese natural.

Biorreator

Nem tudo é artificial nesse novo método. Os cientistas modificaram geneticamente um microrganismo litoautotrófico, conhecido como Ralstonia eutropha H16, para produzir isobutanol e 3-metil-1-butanol no interior de um biorreator.

O biorreator usa apenas dióxido de carbono como fonte de carbono, e apenas eletricidade como entrada externa de energia.

O desenvolvimento agora anunciado é um passo significativo em relação a uma pesquisa anterior divulgada pelo grupo, quando eles demonstrar o papel promissor das bactérias para a produção de um combustível alternativo.

Teoricamente, o hidrogênio produzido por energia solar pode ser usado na conversão do CO2 para sintetizar combustíveis líquidos com alta densidade de energia, também usando os microrganismos geneticamente modificados.

Mas as demonstrações em laboratório não têm conseguido passar para escalas maiores devido à baixa solubilidade, pequena taxa de transferência de massa e, sobretudo, pelas questões de segurança envolvendo o hidrogênio.

"Em vez de usar hidrogênio, nós usamos o ácido fórmico como intermediário. Nós usamos eletricidade para produzir ácido fórmico, e então usamos o ácido fórmico para induzir a fixação do CO2 nas bactérias, no escuro, para produzir isobutanol e alcoóis," explica Liao.

"Nós demonstramos o princípio, e agora queremos aumentar sua escala. Este é o nosso próximo passo," conclui o pesquisador.

Salve o CO2

Em 2010, outra equipe apresentou uma versão similar deste conceito, baseado em um óxido de terras raras:

Duas outras pesquisas recentes merecem destaque nessa busca de transformar o CO2 de rejeito indesejado em energia útil:


Bibliografia:

Integrated Electromicrobial Conversion of CO2 to Higher Alcohols
Han Li, Paul H. Opgenorth, David G. Wernick, Steve Rogers, Tung-Yun Wu, Wendy Higashide, Peter Malati, Yi-Xin Huo, Kwang Myung Cho, James C. Liao
Science
Vol.: 335 no. 6076 p. 1596
DOI: 10.1126/science.1217643



A falange de Dr. Fritz em Terezina


Depois de incorporar-se nos médiuns brasileiros Zé Arigó e Edson Queiroz, a entidade espírita conhecida como Dr. Fritz, médico alemão que teria vivido no início do século passado, utiliza-se agora do teresinense Paulo James de Oliveira em procedimentos cirúrgicos espirituais. A equipe espiritual liderada pelo médico Adolfho Fritz vem realizando operações em Teresina há cerca de seis anos. No dia 29 de Abril 2012 (manhã e tarde) na Fundação Espírita Cristã Adolfho Fritz, localizada na Rua Firmino Pires nº 1926 Sul, Bairro: Vermelha, por trás da Farmácia Pague Menos da Av. Barão de Gurguéia. Teresina - Piauí. Haverá trabalho espiritual com a equipe do dr. Fritz.

As cirurgias são presenciadas por qualquer interessado, admirador, curioso ou adepto do Espiritismo. Paulo James de Oliveira (Dr. Frizt) utiliza um bisturi sem lâmina, o que significa dizer que o paciente não sofre nenhuma incisão, não há cortes físicos nem perda de sangue. Acontece, todavia, que neste tipo de cirurgia, o paciente recebe também orientações para cuidar do período pós-operatório. Em alguns casos, ele não pode carregar peso, fazer esforço físico, comer carne vermelha, dentre outras atividades que faria normalmente se não houvesse passado por nenhuma operação.


Totalmente gratuitas, as cirurgias lideradas por Paulo James de Oliveira (Dr. Fritz) em Teresina são tradicionais. Em média são processados 250 atendimentos a cada trabalho. Os beneficiados são pessoas de toda a classe social, com os mais diversos problemas como câncer, nódulos, miomas, tumores, doenças várias e problemas de ordem espiritual. Algumas dessas pessoas retornam a casa espírita, portam raios-X do órgão operado comprovando que não mais necessitam muita das vezes de qualquer intervenção cirúrgica, outras comprovam que estão muito bem com o tratamento espiritual e com a ajuda e orientação da Casa Espírita, conduzindo-os a uma reforma intima, transformação do ser, dentro dos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo.

Paulo James explica que o tratamento espiritual não impede ao paciente dar prosseguimento ao tratamento médico. “O tratamento espiritual não atrapalha o tratamento médico. Quem está na Terra precisa de médicos, mas a medicina espiritual vem dar o suporte”, justifica.

Na realidade, Dr. Fritz não se utiliza, sozinho, do médium piauiense nas cirurgias. Ele é líder de uma equipe de entidades que, à semelhança das operações realizadas em hospitais e clínicas, formam um grupo de profissionais da saúde com a tarefa de salvar vidas ou minorar o sofrimento das pessoas. Igualmente ocorre nas sessões espirituais durante as quais são procedidas as cirurgias: um grupo de médiuns acompanha o médium que incorpora o espírito do Dr. Fritz. “São pessoas que estudam a doutrina espírita, têm conhecimento, frequentam os centros diariamente”, diz Paulo James.

Médium perde a consciência quando incorpora Dr. Fritz - As intervenções cirúrgicas do Dr. Fritz guardam um componente exclusivamente próprio. Quando a entidade incorpora no médium, este perde totalmente a consciência. “Quando o Dr. Fritz vem fazer seu trabalho, perco a consciência. Assumo a personalidade do espírito comunicante”, quando retorno do transe mediúnico é como se estivesse acordando de um sono profundo me sinto esquisito nesse momento porque perco totalmente a noção de tempo, atesta o medium espírita cristão Paulo James de Oliveira.

Fonte: 180 Graus