segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

China e EUA estariam sob 'corrida ufológica' sem precedentes

Sabemos que tal assunto é constantemente explorado e deturpado, principalmente na Internet, não sendo levado mais sob crédito nos meios especializados. A cada final e/ou início de ano, surgem boatos de que o presidente dos Estados Unidos irá abrir o jogo sobre os UFOs e que a verdade será revelada, sempre foi assim.

No entanto, aparentemente, se confirmadas, estas informações que comentamos a seguir são relevantes e organizadas, nos levando a decidir por sua postagem imediata.

O canal da TV chinesa Xinhua News possivelmente trouxe reportagem impactante sobre extraterrestres [Caso seja confirmada a tradução fiel de conteúdo] e, inclusive, teria abordado publicamente em rede nacional a possibilidade de divulgação iminente do assunto pela administração norte-americana de Barack Obama.

A matéria inédita do noticiário estatal teria sido transmitida em 04 de janeiro de 2011 e, conforme o enredo, o presidente Obama poderia estar se preparando para assumir as relações dos EUA com específicas raças alienígenas.

Disputa por ETs?

Segundo as supostas fontes, estaria em andamento um tipo de disputa sobre que nação será a primeira a usar a autoridade de seu chefe de Estado e de arquivos secretos ufológicos, somadas à coragem de declarar que há extraterrestres na Terra, suportando as conseqüências posteriores.

A primeira a anunciar a presença extraterrestre tenderia, atualmente, a ganhar prestígio mundial e a confiança de grandes lideranças - além, é claro, da massa popular. A decisão da TV chinesa em transmitir a notícia seria vista como decorrente do temor de que os EUA poderiam roubar de Pequim a chance histórica da China em admitir a presença alienígena na Terra antes da Casa Branca.

Conforme artigo a respeito, nenhum dos lados estaria oficialmente disposto a tal atitude, porém, ao mesmo tempo, não gostaria que uma das partes o fizesse primeiro. Em outras palavras, se houvesse tamanha admissão, ambas as nações querem que seja "o seu" momento de glória.

Em época de crises econômicas, ambientais e outras preocupações, uma corrida para a divulgação ufológica cairia muito bem para resgatar valores e poder supremo perante a opinião pública.

A reportagem ainda mencionaria críticas sobre superproduções cinematográficas norte-americanas excessivamente sensacionalistas, como 2012, mas elogiaria o filme Contato.

É bom recordarmos que em 2010 ocorreram diversos incidentes envolvendo UFOs na China, fechamento de aeroportos e tráfego aéreo, com presença de militares e muitas testemunhas.

Correndo por fora - mas não menos importante e influente -, a Rússia não foi citada, contudo é bem conhecida como uma das principais parceiras no acobertamento ufológico mundial, igualmente bem informada e guardiã de fortes evidências.

Portal da Ufologia Brasileira, link: www.ufo.com.br

Use As Mensagens Subliminares A Seu Favor!

As mesmas técnicas que os publicitários consagraram para persuadí-lo com mensagens subliminares podem ser postas a seu favor para cultivar hábitos e atitudes saudáveis e melhorar sua produtividade em geral. Isto enquanto você trabalha, estuda ou se diverte.

Com o silentidea, você cria arquivos de mensagens subliminares para serem exibidas na tela do seu computador. Você poderá continuar a usar o micro enquanto recebe informações de sua livre escolha que irão sugestioná-lo conforme o seu interesse. As mensagens podem ser criadas na forma de texto ou imagens, que são exibidos a intervalos regulares e com rápida duração como ocorre nas propagandas de tv ou no cinema.

Mensagens Subliminares

Mensagem subliminar é uma informação que nos é enviada de modo oculto e dissimulado, abaixo dos limites da nossa percepção consciente.

As mensagens subliminares influenciam nossas atitudes, porque são exibidas de modo a não permitir que o nosso consciente as perceba e as critique. entram direto pelas portas do subconsciente. São vastamente utilizadas nos meios de comunicação na forma de propaganda subliminar na tv, rádio, jornais e revistas.Ssímbolos de significados importantes são expostos em propagandas de modo a não podermos conscientemente perceber todas as consequências daquela exposição. Nosso subconsciente, no entanto, capta os seus significados e os associa ao que estamos vendo. A associação é uma arma poderosa nas mãos de publicitários.

O subconsciente é capaz de perceber uma mensagem exibida até mesmo com a duração de apenas 1/3000 de segundo, uma frase dita ou escrita de traz para frente ou um desenho perdido no meio de um fundo confuso.

Por associação, é possível fazer com que consumidores passem a sentir simpatia por este ou aquele produto mediante a inclusão dissimulada ou não de símbolos de "sexo", "amor" e outros nas imagens de propaganda do produto. O exemplo mais escandaloso disto está nas propagandas de cigarros, onde uma associação da marca do cigarro a símbolos de sucesso é martelada na mente dos consumidores por justaposição de imagens. É óbvio que não podem convencer-nos dizendo: fume esta marca e veja como você ficará rico. Nossa inteligência não aceitaria isto. mas se associarem a marca do cigarro a símbolos de riqueza no nível irracional de nossas mentes, a sedução estará plantada sem que a critiquemos.

No brasil tivemos até um projeto de lei para proibir o uso de mensagens subliminares em comerciais, tamanhos foram os abusos cometidos pelas agências de propaganda usando esta técnica de persuasão. Mas o que aprendemos disto tudo?

Usando a nosso favor

Enquanto a mensagem subliminar pode ser usada para mudar nossas atitudes à revelia da nossa vontade, também podemos usá-la voluntariamente para melhorar nossas atitudes.

O silentidea é um programa feito para isto. com o silentidea, você poderá criar documentos contendo uma lista de mensagens subliminares a serem exibidas rapidamente na tela do computador enquanto você trabalha. as mensagens piscarão rapidamente na tela do seu micro, não permitindo que você as leia, mas sua mente subconsciente estará continuamente se expondo a elas. Você poderá criar mensagens contendo sugestões que você gostaria de ver seguidas pela sua mente no dia-a-dia.

Se os publicitários descobriram como influenciar nossas mentes com apenas algumas poucas exposições à propaganda subliminar, imagine o que não pode a exposição contínua de nossas mentes a mensagens criadas para sugestionar-nos conforme nossos reais interesses.

Por exemplo, se você quiser ter uma atitude mais confiante em relação à vida poderá criar uma mensagem do tipo "sou muito capaz". Se tiver informações que deva memorizar, poderá criar frases que o ajudarão nesta tarefa. O mesmo pode ser feito com imagens. Todos sabemos que uma imagem é capaz de levar consigo muito mais significados do que uma simples frase. no silentidea 3.2, você pode usar imagens que estabelecem associações entre significados. Por exemplo, uma pessoa que queira alcançar um objetivo, poderia criar uma imagem em que aparece lado a lado com algo que simbolize o objetivo desejado. Usando o silentidea para apresentar esta imagem continuamente em rápidos flashes, a pessoa estaria sendo influenciada constantemente a fazer associação da sua imagem com aquilo que deseja alcançar. Isto a estimularia a ver como natural a conquista do seu objetivo e a vencer até mesmo possíveis resistências internas e medos de lutar para atingir sua meta.

Fizemos algumas experiências com o silentidea, submetendo um grupo de pessoas a mensagens que passavam informações sobre eventos que, em verdade, não se realizariam, mas as pessoas pensavam que sim. Depois de dois dias de exposição às mensagens, as pessoas foram submetidas a um teste de múltipla escolha em que lhes eram pedidas informações sobre os eventos. As respostas coincidiram em setenta por cento com as mensagens do silentidea.

Isto demonstra que um estudante de qualquer assunto pode criar uma lista de frases que contenham informações que deseje memorizar, e usar o silentidea para exibí-las enquanto trabalha, se diverte ou segue estudando diante do computador. estudantes de idiomas podem se beneficiar de uma modo especial com o silentidea. no final desta página há um link sobre o assunto.

Podemos afirmar que o silentidea é uma ferramenta extremamente útil para quem estuda, trabalha, dá treinamento ou mesmo quer praticar a auto-ajuda. usando silentidea você poderá colher ganhos de produtividade em variados tipos de atividade.

Estudantes de idiomas podem se beneficiar de uma modo especial com o silentidea. no final desta página há um link sobre o assunto.

Agora, na versão 3.2, o silentidea lhe possibilita ir mais além e unir o poder das mensagens subliminares com o da auto-hipnose. Nesta nova versão do silentidea, você pode gravar mensagens sonoras e organizá-las um uma lista onde você determina o número de repetições, a ordem e as pausas entre uma mensagem e outra. Desta forma, você pode tocar estas mensagens sonoras enquanto realiza uma sessão de auto-hipnose deixando-se guiar pelas sugestões contidas nas mensagens.

Nas sessões de auto-hipnose, você sempre segue um roteiro de sugestões que envia para sua mente. Tendo estas sugestões gravadas, você apenas tem que relaxar e ouví-las como se estivesse sendo sugestionado por um hipnotizador.

Mais sobre mensagem subliminar

A mensagem subliminar provoca reação a estímulos que estão dentro da nossa capacidade fisiológica de percepção, mas abaixo da nossa capacidade de ter consciência desta percepção.

Por exemplo: se você alguma vez pensou ter ouvido o telefone tocar enquanto estava usando um liquidificador e então desligou o aparelho para ouvir e descobriu que o telefone estava de fato tocando, você experimentou a mensagem subliminar. O som do liquidificador encobriu o som do telefone, forçando-o para baixo dos limites da sua capacidade de percepção consciente, mas o telefone tocando ainda assim despertou em você o desejo de tomar uma atitude.

Há muitas formas de se criar mensagens subliminares, incluindo palavras e imagens impressas, filmes e gravações de sons. na verdade, a mensagem subliminar pode ser criada usando-se qualquer dos nossos recursos de recepção sensorial.

Por que e como se reprogramar com as mensagens subliminares?

Não é somente o nosso pensamento consciente, mas também os pensamentos profundos dentro da nossa mente subconsciente que detêm a chave da nossa vida.

Muitas pessoas ainda acreditam que suas vidas são como são por conta de fatores externos como origem, ambiente, educação, família, economia, sorte ou azar. Contudo, não são estas circunstâncias externas que dão a última palavra sobre se seremos felizes e bem sucedidos de um lado, ou frustrados e infelizes de outro.

São de fato as crenças, pensamentos, atitudes e comportamentos enraizados nos níveis mais profundos de nossas mentes, bem como nossos pensamentos conscientes que fazem a nossa vida ser o que ela é hoje.

Considere que a única coisa a impedir-nos de atingirmos nossas metas pode estar dentro de nós mesmos. nossas vidas são, em grande parte, o que nossos pensamentos as fazem serem. É o modo como pensamos que faz nossas vidas serem o que são. Nós somos um produto dos nossos próprios pensamentos.

Programação subliminar é um método que usa as mensagens subliminares para a remoção de pensamentos, atitudes, hábitos e comportamentos negativos, e comunica sugestões positivas diretamente ao subconsciente. Quando estas sugestões vencem nossas resistências internas, produzem mudanças no comportamento consciente reorientando o indivíduo para a realização do seu real potencial.

A programação subliminar permite-nos acessar nossa mente subconsciente para mudar anos de programação negativa vinda da tv, rádio, jornais, amigos, ambiente de trabalho e mesmo família. Após anos de acumulação, estas negatividades tornam-se parte de nossas mentes, causando incertezas e medos que formam hábitos capazes de controlar o resto de nossas vidas e nos impedirem de atingirmos nosso pleno potencial.

Nós somos todos criaturas movidas por hábitos. os hábitos se alojam profundamente. Há hábitos físicos, hábitos internos e hábitos de pensamento. eles são mantidos nas partes subconscientes de nossas mentes.

Decisões que tomamos conscientemente são muito bonitas sem dúvida, mas elas não vão muito fundo. não fundo o bastante para produzir reais mudanças ou para se manterem por muito tempo. Todos conhecemos pessoas que fazem maravilhosas promessas de mudanças a si mesmas, mas voltam sempre aos velhos padrões de comportamento já bem conhecidos.

Talvez você seja uma destas pessoas. muitos de nós somos. como um exemplo de hábito físico: se você fumou por anos, sua mente está programada como a de um fumante. Todas as histórias de horror sobre manchas nos pulmões ou quão cedo você irá morrer podem convencê-lo de que você deve parar, mas parar não vai ser fácil. Não enquanto sua mente estiver programada como a de um fumante. Na verdade, enquanto você não mudar a programação subconsciente, parar será impossível.

O mesmo é verdade, não só para hábitos físicos como fumo, drogas e álcool, mas também para hábitos internos como procrastinação ou mal gerenciamento do tempo. E há também os hábitos de pensamento, possivelmente os piores de todos, porque eles são muito sutis. Você pode até não saber que os tem. Como um exemplo: se você cresceu na pobreza, você tem hábitos de pensar como uma pessoa pobre, e mesmo se você ganhasse na loteria ou herdasse milhões, aqueles pensamentos se manteriam sabotando sua felicidade para trazê-lo de volta à pobreza. Há hábitos de pensamento tais como os que põem você para baixo, não acreditando nas suas próprias habilidades, acreditando que você estará sempre acima do peso ou em má forma, que você não é atraente ou é pouco inteligente, ou que nunca encontrará um relacionamento amoroso satisfatório - todos hábitos de pensamento que podem mantê-lo estacionado para o resto de sua vida.

Com o silentidea, você poderá trabalhar na re-programação subliminar do seu subconsciente e combater seus hábitos indesejáveis onde eles estão profundamente alojados. Expondo-se continuamente a mensagens que o sugestionem no sentido das mudanças desejadas, você verá gradualmente como seus progressos se tornarão mais fáceis e duradouros. isto sem ter que se desviar do que estiver fazendo no computador. Não tomará o seu tempo nem a sua atenção e, ainda assim, estará ajudando-o a se melhorar continuamente.

Faça agora mesmo o download do silentidea e conheça esta ferramenta que pode começar a mudar sua vida a partir de hoje.

Aviso

Este programa não deve ser usado por pessoas com problemas de epilepsia. Também recomendamos que você não utilize o silentidea para influenciar outras pessoas. Além de ser condenável do ponto de vista ético, você pode estar inadvertidamente expondo uma pessoa com problemas de epilepsia a seguidos flashes, o que pode levá-la a ter convulsões ou outros distúrbios do gênero.

Download

Agora, baixe o SilentIdea simultaneamente e comece a usá-lo em seu benefício hoje mesmo.

Para baixar clique em SilentBr.exe  e vá até a página original.

Leia mais nos links abaixo, sobre assuntos que o ajudarão a compreender mais sobre como utilizar o Silent Idea de forma ainda mais eficiente:


* Gente, pode baixar tranquilo! Não é vírus.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Sete Passos para Ultrapassar o Jugo do Ego

Wayne W. Dyer

Aqui estão sete sugestões para o ajudar a transcender ideias arraigadas acerca da auto-importância. Todas elas são concebidas para o ajudar a impedir que se identifique falsamente com o auto-importante ego.


1. Pare de se sentir ofendido

O comportamento dos outros não é uma razão para ser imobilizado. O que o ofende só o torna mais fraco. Se está à procura de ocasiões em que foi ofendido, irá descobri-las em todo o lado. Trata-se do seu ego a funcionar convencendo-o de que o mundo não deveria ser como é. Mas você pode tornar-se um apreciador da vida e igualar-se ao Espírito da Criação universal. Não pode tocar o poder da intenção ao ser ofendido. Por todos os meios, aja no sentido de erradicar os horrores do mundo que emanam da identificação massiva com o ego, mas fique em paz. Como Um Curso em Milagres nos relembra: a Paz é de Deus, você que é parte de Deus não está em casa excepto na sua paz. Sendo de Deus, você que é parte de Deus, não está em casa excepto na sua paz. Sentir-se ofendido cria a mesma energia destrutiva que o ofendeu em primeiro lugar e leva-o ao ataque, ao contra-ataque e à guerra.

2. Deixe ir a sua necessidade de vencer

O ego adora dividir-nos em vencedores e perdedores. O objectivo de ganhar é um meio infalível para evitar que a consciência contacte com a intenção. Porquê? Porque, em última instância, é impossível ganhar sempre. Alguém por aí vai ser mais rápido, ter mais sorte, ser mais jovem, mais forte e mais esperto e você vai voltar a sentir-se inútil e insignificante.

Você não é os seus ganhos ou as suas vitórias. Pode gostar de competir e de se divertir num mundo em que vencer é tudo, mas não tem que estar lá nos seus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos partilhamos a mesma fonte de energia. Tudo o que você pode dizer é que, num dado dia, realizou um certo nível em comparação com os níveis dos outros nesse dia. Mas hoje é outro dia, com outros competidores e novas circunstâncias para considerar. Você é ainda uma presença infinita em um corpo que é um dia (ou década) mais velho. Deixe ir a necessidade de ganhar ao não concordar que o oposto de ganhar seja perder. Esse é o medo do ego. Se o seu corpo não está a fazer de forma a ganhar neste dia, isso simplesmente não importa quando não você não se identifica exclusivamente com o seu ego. Seja o observador, reparando e desfrutando de tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e harmonize-se com a energia da intenção. E, ironicamente, embora você mal dê por isso, surgirão mais vitórias na sua vida à medida que menos as procurar.

3. Deixe ir a sua necessidade de ter razão

O ego é a fonte de imensos conflitos e dissensões porque o empurra na direcção de fazer dos outros errados. Quando você é hostil, desconectou-se do poder da intenção. O Espírito criativo é amável, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Deixar ir a sua necessidade de estar certo nas suas discussões e relações é como dizer ao ego, Eu não sou um escravo teu. Eu quero abraçar a amabilidade, e rejeito a tua necessidade de estar certo. De facto, vou oferecer a esta pessoa a oportunidade de se sentir melhor dizendo-lhe que está certa e agradecer-lhe por me apontar na direcção da verdade.

Quando você deixa ir a necessidade de ter razão, é capaz de fortalecer a sua conexão com o poder da intenção. Mas tenha em atenção que o ego é um combatente determinado. Já vi pessoas terminarem relações, de outro modo bonitas, por aderirem à sua necessidade de estarem certas. Eu incito-o a deixar ir esta necessidade condutora do ego de ter razão parando você mesmo no meio de uma discussão e perguntando-se, Quero ter razão ou quero ser feliz? Quando escolhe o humor feliz, amoroso e espiritual a sua conexão com a intenção é reforçada. Estes momentos expandem, em última análise, a sua nova conexão ao poder da intenção. A Fonte universal irá começar a colaborar consigo criando a vida que você está destinado a viver.

4. Deixe ir a sua necessidade de ser superior

A verdadeira nobreza não tem a ver com ser melhor do que ninguém. Tem a ver com ser melhor do que você costumava ser. Fique centrado no seu crescimento, com uma consciência constante de que ninguém que está no planeta é melhor do que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força vital criativa. Todos temos uma missão para realizar a nossa essência destinada; tudo o que precisamos para cumprir o nosso destino está disponível para nós. Nada disto é possível quando se vê a si mesmo como superior aos outros. É um velho ditado, mas nem por isso menos verdadeiro: todos somos iguais aos olhos de Deus. Deixe ir a sua necessidade de se sentir superior vendo a manifestação de Deus em todos. Não avalie os outros com base na sua aparência, realizações, posses e outros indícios do ego. Quando você projecta sentimentos de superioridade é o que recebe de volta, levando a ressentimentos e, afinal de contas a sentimentos hostis. Estes sentimentos tornam-se no veículo que o leva para mais longe da intenção. Um Curso em Milagres visa esta necessidade de ser especial e superior: “A especialidade faz sempre comparações. É estabelecida por uma falta vista no outro e mantida por procurar e manter claro à vista todas as faltas que possa perceber.

5. Deixe ir a sua necessidade de ter mais

O mantra do ego é mais. Nunca está satisfeito. Não importa o quanto você realize ou adquira, o seu ego vai insistir que não é suficiente. Vai encontrar-se num estado perpétuo de esforço e eliminar qualquer possibilidade de alguma vez chegar. No entanto, na realidade você já chegou e como escolhe usar este momento presente da sua vida é sua escolha. Ironicamente, quando você pára de precisar de mais, mais do que deseja parece chegar à sua vida. Desde que esteja desapegado da necessidade, vai achar mais fácil transmiti-lo aos outros porque percebe como precisa de pouco para estar satisfeito e em paz.

A Fonte universal está contente consigo mesma, constantemente em expansão e a criar vida nova, nunca tentando manter as suas criações para os seus próprios propósitos egoístas. Ela cria e deixa ir. À medida que deixar ir a necessidade do ego de ter mais, você identifica-se com essa Fonte. Você cria, atrai para si e deixa ir, nunca exigindo que venha mais. Como um apreciador de tudo o que se manifesta, você aprende a poderosa lição que São Francisco de Assis ensinou: “… é dando que nós recebemos.” Ao permitirmos que a abundância flua em e através de si, você combina com a sua Fonte e garante que esta energia continuará a fluir.

6. Deixe de se identificar com base nas suas realizações

Este pode ser um conceito difícil se você pensar que é as suas realizações. Deus escreve toda a música, Deus canta todas as canções, Deus constrói todos os edifícios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir o seu ego a protestar em voz alta. Não obstante, permaneça sintonizado com esta ideia. Tudo emana da Fonte! Você e essa Fonte são um! Você não é este corpo e as suas realizações. Você é o observador. Note tudo isso e esteja grato pelas capacidades que tem acumulado. Mas conceda todos os créditos ao poder da intenção que o trouxe para a existência e da qual você é uma parte materializada. Quanto menos precisar de ter os créditos pelas suas realizações e mais conectado permanecer com as sete faces da intenção, mais você é livre para realizar e mais lhe será mostrado para si. É quando se apega a essas conquistas e acredita que faz todas essas coisas sozinho que abandona a paz e a gratidão da sua Fonte.

7. Deixe ir a sua reputação

A sua reputação não está localizada em si. Ela reside na mente dos outros. Portanto, você não tem controlo sobre ela de todo. Se você falar com 30 pessoas, terá 30 reputações. Conectar-se com a intenção significa escutar o seu coração e conduzir-se com base no que sua voz interior lhe diz que é o seu propósito. Se estiver excessivamente preocupado com a forma como vai ser apreendido por todos, então desconectou-se da intenção e deixou que as opiniões dos outros o orientassem. Trata-se do seu ego a funcionar. Trata-se de uma ilusão que permanece entre si e o poder da intenção. Não há nada que possa fazer, a menos que se desligue da fonte do poder e se convença de que o seu propósito é provar aos outros como é poderoso e superior, e desperdice a sua energia a tentar ganhar uma reputação gigante entre os outros egos. Faça o que faz porque a sua voz interior está sempre conectada e agradecida à sua Fonte pelo modo como o dirige. Permaneça na intenção, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade pelo que reside em si: o seu carácter. Deixe a sua reputação para os outros discutirem; isso não tem nada a ver consigo. Ou como diz o título de um livro: O Que Você Pensa de Mim Não é Assunto Meu!

Wayne W. Dyer, Ph.D. é um autor e orador reconhecido internacionalmente no campo do auto-desenvolvimento. É autor de 30 livros, criou muitos programas de áudio e vídeo e participou em milhares de espectáculos de TV e de Rádio. Os seus livros Manifeste o Seu Destino, Sabedoria das Idades, Existe uma Solução Espiritual para Cada Problema e os mais vendidos do New Yorque Times 10 Segredos para o Sucesso e a Paz Interior, O Poder da Intenção, Inspiração e Mude os Seus Pensamentos – Mude a Sua Vida foram todos destacados como especiais pela National Public Television. Visite www.drwaynedyer.com para mais informações.

Fonte: www.spiritlibrary.com

Tradução: Ana Belo – anatbelo@hotmail.com

sábado, 29 de janeiro de 2011

Governistas Encontram Brecha Legal para Recriar CPMF

Medo de Avião? Vai de Navio!

Tem gente que tem medo de avião e acha que é mais seguro viajar de navio. Na verdade, viajar de navio é bastante seguro, mas que de vez em quando certas tempestades dão um certo medo, lá isso dão!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Petrópolis - A Segunda Catástrofe.

Rua Tereza, no centro de Petrópolis.
A pedido de uma amiga, vale postar aqui uma realidade que a mídia não se preocupa em esclarecer e que está prejudicando e muito pessoas que não estão exatamente na área de tragédia que assolou parte da região serrana do Rio, muito embora estejam na região serrana.

Segue o apelo:

Estamos preocupados com o futuro econômico de nossa região, a mídia esta causando mais estragos do que a enchente, os meios de comunicação estão informando que houve uma catástrofe em Petrópolis, temos que informar que foi em uma região isolada, o Vale do Cuiabá afastada a 15 Km do centro de Itaipava, mas o Centro Histórico, a Rua Tereza, as pousadas de Araras, Nogueiras e adjacências, os restaurantes de Itaipava, esta tudo funcionando normalmente, quem quiser realmente ajudar a região serrana, por favor venham para cá continuem consumindo em nosso comercio, pois se tudo parar, alem de perder as casas, os móveis, as pessoas vão perder os empregos, ai a catástrofe será devastadora.

Lembramos que a área atingida não afetou o Centro e nem os seus distritos. Tudo está funcionando normalmente. Comércio, hotéis e restaurantes estão recebendo os turistas, da mesma forma como sempre foram recebidos. Precisamos ajudar nossos irmãos do Vale do Cuiabá a reencontrar seus caminhos, mas para isso dependemos de que tudo continue acontecendo da mesma forma como sempre aconteceu.

Mariana Malta

A Groenlândia: recorde de degelo em 2010

Uma nova pesquisa mostra que o ano passado bateu o recorde de derretimento do gelo na Groenlândia. A temporada de degelo de 2010 foi a mais longa desde que começaram os registros, há mais de um século. Ela durou 50 dias a mais do que a média considerada normal, segundo Marco Tedesco, diretor do Laboratório de Processos da Criosfera, de Nova York. “O degelo, em 2010, começou excepcionalmente cedo no fim de abril e terminou bem tarde, no meio de setembro”, disse.

O mapa ao lado mostra as áreas que tiveram mais dias de degelo do que o normal. Os trechos em vermelho foram os que derreteram por 50 dias a mais. O vídeo abaixo, feito num sobrevôo pelos cientistas, mostra os rios e corredeiras formados pelo gelo derretido.

Segundo Tedesco, a temperatura no verão de 2010 ficou em 3 graus centígrados acima da média. Isso combinou com uma quantidade menor de neve no ano passado. A capital da Groenlândia, Nuuk, teve as primavera e verão
mais quentes desde que as medições começaram em 1873.

A Groenlândia é a maior responsável pela elevação do nível do mar no mundo todo. Se ela derreter por inteiro, seria o suficiente para subir em até 12 metros o nível dos mares. Isso não está ainda nas previsões dos cientistas para este século. Segundo a maioria das estimativas conservadoras, o mar deve subir cerca de 1 metro até 2100. O que já é suficiente para complicar a vida de metrópoles litorâneas, como Rio de Janeiro e Salvador. E vai continuar subindo nos séculos seguintes. Mas o ritmo do derretimento tem surpreendido os cientistas.

As nevascas fortes que caíram especificamente na Europa, em dezembro, deixaram a falsa impressão que o ano passado foi mais frio do que o normal. A realidade foi bem diferente. O gelo do Ártico perdeu uma área equivalente ao estado de São Paulo em 2010. O ano fechou como um dos três mais quentes no planeta, desde que os registros começaram. E a sequência de eventos extremos dos últimos meses é uma indicação do que está por vir.


Ibama libera canteiro de obras de Belo Monte

O presidente substituto do Ibama, Américo Ribeiro Tunes, assinou uma autorização de supressão de vegetação, que permite o desmate de uma área de 238 hectares no local de construção da usina.

Boa parte desta região desaparecerá e índios do Xingú terão que ser remanejados, além de várias espécies que dependem desta região para viver, que podem sumir para sempre. Os prejuízos ecológicos são imprevisíveis.

Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu, quarta-feira (26), autorização para o começo da construção do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA).

O presidente substituto do Ibama, Américo Ribeiro Tunes, assinou uma autorização de supressão de vegetação, que permite o desmate de uma área de 238 hectares no local de construção da usina. O documento autoriza a Norte Energia, responsável pela obra, a “proceder a supressão de vegetação relativa à implantação de infraestrutura de apoio no sítio Belo Monte (acampamento, canteiro industrial e área de estoque de solo e madeira)”.

Na prática, a autorização equivale a uma licença parcial de instalação, que não está prevista no processo regular de licenciamento ambiental. A empresa vai precisar obter junto ao Ibama a licença de instalação, que permite começar as obras. Depois que o empreendimento estiver concluído, será preciso uma licença de operação para colocar a hidrelétrica em funcionamento.

O Ministério Público Federal já havia anunciado que irá entrar com uma nova ação na Justiça caso o Ibama emitisse alguma autorização parcial antes da licença de instalação.

A autorização assinada hoje prevê uma série de condicionantes que deverão ser cumpridas pelo consórcio para compensar o desmatamento na área da usina, entre elas a recuperação de 64,5 hectares de Área de Proteção Permanente na zona de influência da hidrelétrica.

Belo Monte é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento e deve ser concluída até o começo de 2015. Com potência instalada de 11,2 mil megawatts, será a segunda maior hidrelétrica brasileira e a terceira maior do mundo. As informações são da ABr.

Fonte: http://www.portugaldigital.com.br

insurance.aes256: O arquivo do 'apocalipse virtual' foi detectado?

Na corrida em busca dos UFOs nos 'Cable Gates', muitas vezes forçada e equivocada, surge algo inusitado


O que guarda o insurance? Piada, realidade ou a
chave do Armagedom cibernético?
Na aparente sede do mundo ufológico por mais informações sobre os cables que o polêmico WikiLeaks daria a conhecer, até o momento nada há de útil no âmbito em questão, além de mera citação no jornal norueguês AftenPosten e algumas outras que nada trouxeram de novidades. Ou, ao menos, não havia.

Logo depois da recente notícia de hackeamento do site da Força Aérea Argentina (FAA), com aparente denúncia de queda de UFO na província de Mendoza em janeiro de 1985, acaba de surgir algo inusitado e, definitivamente, possível grande valor.

Conforme diversas matérias sobre Julian Paul Assange, editor-chefe e homem forte do site de vazamentos Wikileaks, o mesmo possuiria uma espécie de "seguro de vida virtual", um arquivo repleto de documentos sigilosos e comprometedores ao extremo, que garantiria sua integridade física de possíveis represálias.

O pesquisador peruano Marco Barraza, através de fontes ligadas aos sete parceiros de mídia de Assange - The New York Times, The Guardian, El País, Le Monde, revista Der Spiegel, Folha de São Paulo e O Globo possuem acesso exclusivo ao material, repassando depois para a mídia mundial - revelou o arquivo intitulado insurance.aes256.

Possuindo tamanho de 1.39 GB e circulando pelas redes P2P, até o momento não pôde ser aberto e lido, já que se trata de arquivo criptografado e várias vezes encriptado, cuja chave secreta, segundo Barraza, "só viria à público no caso de Julian Assange sofrer algo mais grave".

"insurance.aes256 hoje é o delírio dos hackers que buscam de toda forma romper os códigos de acesso e adentrar ao conteúdo", disse Barraza. "Algumas pessoas teriam verificado que aparenta estar em formato PDF, mas um PDF em 1.39 GB?", questionou o pesquisador.

Seria esta uma das cartas na manga de Assange? Barraza acredita que sim e refere-se ao insurance [Seguro, em inglês] como um arquivo conhecido por "espelho", que enquanto mostra um lado, estaria correndo outro, ao mesmo tempo e de maneira oculta no computador, armazenando datas e se valendo de nossos IP's para serem utilizados como servidores conjuntos (similar ao programa ARES para compartilhar música).

"Não poderá ler, mas estará correndo em seu PC como no de milhares de outros. Quem se anima a baixá-lo?", ironizou ele. "Se você é daqueles acomodados que esperam sempre por tudo em mãos, tudo bem, está em uma posição muito cômoda e fácil, mas saiba que pode ajudar de verdade", discorreu.

Para descarregar o insurance.aes256, basta clicar aquiou caso tenha o utorrent ou bittorrent, clique Aqui.

"Não pergunte o que pode fazer o Fenômeno UFO por ti, questione o que pode fazer tu pelo Fenômeno UFO. Pesquise", completou.

Estaremos permanentemente atentos sobre o desenrolar deste suposto "mega-cable". Tomara contenha realmente assuntos de interesse à Comunidade Ufológica. Alguns integrantes da Equipe UFO baixaram o insurance, mas de fato, a partir de certo ponto, são necessárias chaves, códigos e senhas, indisponíveis.


Coisas estranhas no Céu da Rússia

Coisas estranhas aconteceram nos céus da Rússia esta semana. Militares disseram que eram mísseis, mas como saber? Conhecemos bem a desinformação dos meios militares a respeito de qualquer coisa fora do controle deles.

Veja as fotos tiradas:


Olhem que interessante! Algo similar aconteceu, também por este dias, no Casaquistão, ex-URSS:


Até quando vão tentar tapar o sol com a peneira?


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cruz Vermelha impedida de trabalhar no socorro às vítimas

Fico me perguntando: o que diabos está acontecendo por debaixo dos panos sujos políticos no episódio - que parece sem fim - da tragédia na região serrana do Rio? Já sabemos da tendência oportunista da maioria dos políticos deste país. Aliás, onde estão todos aqueles políticos que fazem de tudo para aparecer a todo momento e nesta hora em que deveriam mostrar as caras, desaparecem? De quem é a responsabilidade por isso, senão deles, que deixam de investir os milhões destinados a melhoria urbana e desviam tudo para gastos próprios, com caixa dois e notas frias?

Enquanto nada se faz para a melhoria real deste país, que vive 50 anos atrasado do resto do mundo, aumenta-se os salários da corja corrupta e sem vergonha na cara, que já ganha um dos maiores salários do mundo, para não fazer nada.

Vamos à matéria...



RIO - Seis dias depois da tragédia e ainda com centenas de pessoas ilhadas e precisando de socorro, um incidente está atrapalhando os trabalhos de assistência aos desabrigados de Teresópolis na manhã desta segunda-feira. Membros da Cruz Vermelha e voluntários que trabalham na cidade acusam a prefeitura de Teresópolis de suspender a assistência que vinha sendo prestada pelo grupo à população da cidade. A prefeitura, no entanto, diz que está trabalhando em parceria com a organização humanitária e que, juntas, estão empenhadas em ajudar a quem precisa. "Este é o objetivo: trabalhar em conjunto em prol da população e das pessoas atingidas pelo forte temporal que assolou a Região Serrana", diz a nota.

A assistente social da Cruz Vermelha, Eliane Moraes Leite, tem outra versão. Ela diz que a prefeitura teria decidido no domingo que a Cruz Vermelha não poderia mais atuar no atendimento médico dos desabrigados. Ela conta que na manhã desta segunda-feira guardas municipais da cidade teriam ido à base onde a entidade está trabalhando, no bairro de Bom Retiro, para impedir a saída de equipes médicas e operacionais.

- Hoje de manhã cheguei para trabalhar e pessoas da prefeitura, sem nenhuma documentação, chegaram aqui para nos proibir de trabalhar. Conseguimos três grande galpões para a gente se organizar, cedidos por empresários da cidade porque o Ginásio Pedrão não suportava mais receber donativos. Mais de cem profissionais, entre médicos, enfermeiros e voluntários estavam aqui dando apoio às atividades - contou Eliane.

De acordo com o médico Martius de Oliveira, voluntário da Cruz Vermelha, duas equipes da entidade que atuavam na área de Granja Florestal, nas imediações da localidade de Posse, teria sido obrigados pela prefeitura a interromper as atividades e retornar.

- É uma situação constrangedora. Hoje cedo chegaram aqui à base da Cruz Vermelha e colocaram todo mundo para fora e fecharam os portões - relatou o médico.


O Real Interesse do Ser Humano

Os Princípios Naturais da Moral Levam à Felicidade.
Barão de Holbach
Nota Editorial:

Não se deve a uma casualidade o fato de que o filósofo francês Paul-Henry Thiry, Barão de Holbach, é mencionado duas vezes e sua obra é fortemente elogiada num dos volumes mais importantes da literatura esotérica de todos os tempos, as “Cartas dos Mahatmas”.

Holbach (1723-1789) cumpriu um papel central no Iluminismo, que renovou os horizontes humanos na segunda metade do século dezoito. Era na sua casa que se reuniam para trocar ideias alguns dos pensadores mais importantes daqueles tempos, entre eles Voltaire, Rousseau e Diderot.

É verdade que, devido à influência das igrejas dogmáticas, a obra escrita de Holbach caiu num equivocado esquecimento.

Publicados anonimamente em sua época e distribuídos em segredo para evitar a implacável perseguição do clero, os livros escritos por este grande pensador contêm lições decisivas para a humanidade do século 21.

Traduzimos o texto a seguir da obra “Système Social ou Principes naturels de la Morale”. [1]

(Carlos Cardoso Aveline)

NOTA:

[1] “Système Social ou Principes naturels de la Morale et de la Politique, avec um Examen de l’influence du Gouvernement sur les Moeurs”. A obra está incluída no volume “Oeuvres Philosophiques, 1773-1790”, Paul-Henry Thiry D’Holbach, Éditions Coda, França, 2004, 204 pp., ver pp. 39-44, capítulo VI, “Principes naturels de la Morale”.



O Real Interesse do Ser Humano

Barão de Holbach

A moral adequada para o homem deve ter como base a natureza do homem. Ela deve ensinar-lhe sobre o que ele é, sobre a meta que ele se propõe a alcançar e os meios de chegar a ela. Respice finem, “observa a tua meta”, eis o resumo de toda moral.

O homem é um ser sensível, inteligente, racional. Ser sensível significa que a sua natureza, sua conformação e sua organização são capazes de experimentar prazer e sentir dor, e que por sua própria essência ele é forçado a buscar um e fugir da outra. Um ser inteligente é aquele que se propõe chegar a uma meta e que é capaz de adotar os meios adequados para alcançá-la. Um ser racional é aquele que usa a experiência adquirida para escolher os meios mais seguros de chegar ao fim que se propõe.

A felicidade é apenas o prazer continuado. Não podemos duvidar de que os homens a buscam em todos os instantes da sua existência. Disso se conclui que a felicidade mais conveniente para o ser humano é a mais durável, a mais sólida. A moral deve, portanto, encorajá-lo nesta busca e não interrompê-la. A moral existe para indicar ao homem a felicidade ou o prazer mais durável, mais real, mais verdadeiro, e para mostrar a ele que ele deve preferir este prazer, e não aquele que é passageiro, aparente e enganoso.

Para sentir a felicidade, é necessário existir; assim, o homem, por sua própria natureza, deve tratar de se preservar e evitar tudo o que pode causar dano à sua existência ou torná-la dolorosa. Disso resulta que o homem deve optar apenas por aqueles prazeres que não deterioram de modo algum o seu ser, seja de imediato, seja por seus efeitos mais distantes.

Para garantir seu bem-estar e experimentar a felicidade, o homem vive em sociedade com outros seres humanos que têm os mesmos desejos e as mesmas aversões que ele. A moral lhe mostrará, pois, que para que ele próprio seja feliz, ele é obrigado a trabalhar pela felicidade daqueles de quem ele necessita para sua felicidade. A moral provará a ele que, de todos os seres, o mais necessário ao homem é o seu semelhante.

Desejar a felicidade é amar aquilo que se harmoniza com o nosso ser; aquilo que pode preservá-lo, e que pode tornar nossa existência feliz. Assim, por sua própria natureza o homem não só deve amar a si mesmo, mas também deve amar a todos aqueles que podem contribuir para a sua felicidade. Disso se conclui que, em seu próprio interesse, o homem deve amar os outros seres humanos, porque eles são necessários ao seu bem-estar, à sua sobrevivência, a seus prazeres.

Amar os outros é amar os meios da nossa própria felicidade, é desejar a sua preservação, o seu bem-estar, porque vemos que o nosso bem-estar depende disso. É confundir os nossos interesses com os interesses daqueles que se relacionam conosco, a fim de trabalhar para o bem comum. [1]

Tais são os princípios simples e claros da moral. Nós não nos enganamos quando baseamos a ciência moral na nossa sensibilidade física, nos desejos pelos quais somos constantemente animados, no amor que cada um de nós sente continuamente por si mesmo, e em nossos verdadeiros interesses. O interesse é o desejo estimulado pelo objeto sobre o qual cada homem projeta o seu bem-estar. Este interesse é natural e razoável quando nos vinculamos a objetos realmente úteis a nós. Ele é muito legítimo e não pode ser criticado quando não prejudica o interesse dos outros, e é bastante louvável quando está em harmonia com a felicidade daqueles que se relacionam conosco, ou quando contribui para a felicidade deles.

A moral deve ter como objetivo apenas fazer com que os homens conheçam os seus verdadeiros interesses. A virtude é simplesmente a utilidade dos homens reunidos em sociedade.

Para dar à virtude motivações reais, para torná-la apreciada entre os homens, é necessário ligá-la à sua própria utilidade; é necessário torná-la agradável e não representá-la de modo algum como austera, como inimiga da felicidade, como um sacrifício doloroso dos seus interesses mais valiosos. Se a virtude é um sacrifício, ela é um sacrifício no qual se imolam os prazeres frívolos e passageiros, para alcançar uma felicidade durável.

Que não se diga mais, portanto, para levar os homens à virtude, que ela consiste em combater a Natureza, em resistir aos seus desejos, em ser infeliz aqui em baixo para agradar a poderes invisíveis que se supõe que sejam inimigos da felicidade dos habitantes da Terra. Que não se aconselhe aos homens odiar a si próprios, detestar o prazer, renunciar à sociedade. Mesmo sem pretender tornar a virtude algo digno de amor, que ninguém se esforce por pintá-la sob os aspectos mais odiosos. Que se diga antes aos homens que eles devem amar a si mesmos verdadeiramente, e buscar todos os meios de garantir o seu bem-estar, de viver com equilíbrio os prazeres mais naturais, vendo como maus prazeres todos aqueles que têm consequências desagradáveis, seja para eles mesmos, seja para os outros. Que se apresente como motivos para isso a sua própria preservação, e a preferência que um bem-estar durável deve ter sobre um bem-estar de um momento. Que seja demonstrado aos seres humanos o interesse contínuo que eles têm de agradar aos seus semelhantes, cuja estima, afeição e ajuda são necessários à sua própria felicidade. Que seja mostrada aos homens a conduta mais adequada para que eles mereçam o afeto dos seres sensíveis que os rodeiam:

“É necessário ensinar ao homem a maneira como ele deve se amar e ser útil a si mesmo; ele tem a loucura de duvidar de que ele se ama e de que busca a sua própria utilidade.” [2]

Para tornar tal moral eficaz e para levar os seres humanos a que façam o bem, a educação, a opinião pública, o governo e as leis devem convidá-los a que se afastem de tudo o que pode afetar a felicidade pública. Sob pretexto de esclarecer os homens sobre os seus deveres, que não se criem deveres imaginários sobre a base de relações entre eles e seres sobre os quais eles não têm a menor ideia. Enfim, ao invés de prender o homem a uma total ignorância a respeito do que ele é, da meta que ele deve buscar e dos meios de alcançá-la, que lhe sejam mostrados os seus interesses, e que seja cultivada a sua razão. A razão só é um guia perigoso quando os homens se recusam a desenvolvê-la.

É apenas a sua própria felicidade que o homem pode levar em conta em todas as suas ações, seus pensamentos, seus desejos, suas paixões. É apenas a si mesmo que ele pode amar nos objetos que ele ama, é apenas por si mesmo que ele pode ter afeto através do afeto por outros seres da sua espécie. Na medida em que ele consultar uma razão esclarecida, ele avançará com passo seguro na direção do bem-estar a que se propõe. A partir do momento que o vemos prejudicar a si mesmo, devemos concluir que ele se engana, que sua imaginação o afasta do caminho correto, que sua razão está perturbada ou ainda não foi cultivada, que ele é arrastado por paixões cegas.

O homem não pode jamais se separar de si mesmo, em qualquer instante de sua vida. Ele não pode se perder de vista. Tudo o que ele tenta, tudo o que ele empreende, tudo o que ele faz, tem como objetivo obter algum bem ou evitar algum mal. Quando ele prefere o mal ao bem, é porque ele pensa que o mal é um bem. Quando ele deixa de lado um prazer que poderia obter, é porque tem em vista um prazer que ele considera maior, mais durável, ou uma felicidade distante que ele se promete alcançar através das privações ou mesmo através de alguns momentos de dor. A prudência não é mais que o interesse esclarecido pela previsão.

É a si mesmo que o homem chora quando ele derrama lágrimas amargas sobre o caixão de uma esposa, de um filho ou de um amigo necessários à sua felicidade. Não é pelos restos mortais frios e insensíveis que ocorrem os nossos lamentos e o nosso pesar; é pelas coisas boas, pelos prazeres, pelas coisas doces de que nos vemos privados; é o sentimento cruel dessa privação que leva às vezes o homem sensível a visitar uma tumba.

“O eu é detestável”, segundo Pascal. Devemos concordar com a frase, sem reservas, se o eu só sabe fazer ações que o desagradam. Mas o eu é natural quando encontra satisfação sem fazer mal a ninguém, ele é digno de consideração quando se contenta em fazer aquilo que é útil ou agradável aos outros. Se o homem que não ama exceto a si mesmo é um inimigo comum, o homem que ama os outros buscando atrair o amor deles é um amigo do gênero humano. A inclinação exclusiva para nós mesmos é insensata porque nos impede de ver que temos necessidade dos outros para o nosso próprio bem-estar; ela é detestável, porque fecha nossos olhos para a felicidade daqueles para quem somos obrigados a ser úteis.

A palavra interesse é um sinônimo de injustiça, de corrupção, de malícia e de mesquinharia num avaro, num visitador de palácios, num tirano. No homem de bem, interesse significa justiça, boas ações, grandeza de alma, desejo de merecer a estima dos outros, ou desejo de estar bem consigo mesmo. “O homem honesto”, diz Aristóteles, “é necessariamente amigo de si mesmo; ao fazer aquilo que é louvável, ele obtém um ganho, ao mesmo tempo que se torna útil aos outros.” [3]

Sem verem o homem tal como ele é, os moralistas entusiasmados nos dizem que não há nem mérito nem virtude naquilo que nós fazemos por nós mesmos ou tendo em vista o nosso interesse pessoal. Eles pretendem dizer que a existência de interesse é suficiente para anular as ações mais louváveis. Mas quem usa esta linguagem demonstra não ter conhecimento algum do ser humano, nem daquilo que constitui o mérito e a virtude. O mérito está naquilo que nos torna úteis para os nossos semelhantes e que nos faz ser apreciados por eles. A virtude é a disposição de fazer o que é necessário à felicidade dos outros, tendo em vista a nossa própria felicidade. Portanto, a ideia de felicidade não pode jamais se separar de nós mesmos.

Em geral o interesse de um homem é o que ele julga necessário à sua própria felicidade. No caso do homem apaixonado, o interesse é agradar à sua amada, cuja posse lhe parece ser a maior das felicidades, e por essa meta ele está, portanto, disposto a sacrificar qualquer coisa. Para um avaro, o interesse está no dinheiro que ele vê como o bem mais importante do mundo. Para o ambicioso, o interesse é a posse de poder, o que lhe parece o ponto mais alto da felicidade. O interesse de um amigo é desfrutar da amizade, na qual ele vê a maior das felicidades. Para o homem de bem, o interesse é merecer [4] o afeto e a estima dos seus semelhantes. É em função deste objetivo que ele está acostumado a ver o seu bem-estar, que depende da estima merecida por ele mesmo, e que ele julga ser muito necessária à sua felicidade. Unir o interesse ao dever - nisso está a grande arte da moral e da legislação. O interesse só se torna um mal no momento em que ele é separado do dever.

Por causa da força do seu temperamento, da vivacidade da sua imaginação, da energia das suas paixões, cada um busca o que é do seu interesse, com um vigor maior ou menor. Disso surge o entusiasmo que nos leva aos maiores sacrifícios para obter ou para preservar os objetos nos quais colocamos o nosso bem-estar. É assim que um pai arrisca sua vida para defender um filho, um amigo é devotado a seu amigo, um cidadão tem devoção pela sua pátria, um fanático pela sua religião, um homem apaixonado pela sua amada. Os homens sempre aprovam os sacrifícios feitos pelos objetos que são úteis a eles próprios. Eles desprezam e consideram uma loucura os sacrifícios feitos por objetos que lhes parecem indignos dos esforços empregados, seja para obtê-los, seja para preservá-los. Nós aprovamos todo ser que tem o mesmo interesse que nós; e reprovamos aquele que se sacrifica por um interesse que consideramos desprezível.

Cada indivíduo tem o seu interesse, cada povo constrói ideias sobre o que é útil, e elas com frequência são completamente falsas. Deste modo, não é o interesse pessoal e passageiro de um indivíduo, de um príncipe, de uma nação, que deve servir como medida para a avaliação que fazemos sobre a conduta dos homens; é o interesse permanente do ser humano, e a utilidade constante da sociedade, da espécie humana, que devem dar forma às nossas ideias. Não há vício, não há loucura, nem mesmo um crime, que não tenham interesse momentâneo para aqueles que os cometem; mas a experiência nos mostra cedo ou tarde que ao invés de obter um bem-estar real, tais indivíduos conseguem com frequência apenas males sem fim.

Há portanto, para todo ser humano, dois tipos de interesses. Um interesse é iluminado, isto é, tem como base a experiência, é aprovado pela razão. O outro é um interesse cego que só leva em conta o momento presente, que é condenado pela razão e cujas consequências são funestas para aquele o segue.

Estas diferenças devem ser suficientes, como resposta para quem afirma que o interesse é uma motivação abjeta, que todo o mundo o desaprova e que cada um é obrigado a escondê-lo. O interesse só é desprezível quando ele se propõe objetivos desprezíveis, ou quando ele nos leva a fazer ações desprezíveis. Ele é grande, nobre, sublime, quando tem por objetivo metas realmente úteis para a sociedade, e neste caso ele é a mesma coisa que virtude.

Um interesse sórdido guia o avaro que, frequentemente, através de trabalho intenso, de sacrifício, de privações infinitas, e por vias injustas e nocivas aos outros, reúne tesouros dos quais ele não faz uso algum, nem para a sua própria felicidade, nem para a felicidade dos outros. O interesse é uma virtude no caso do homem de bem, na medida em que, através de meios honestos, ele obtém riquezas que, para contentar à sua própria alma benfeitora, ele distribui entre os que sofrem.

Enfim, a palavra interesse só é vista geralmente como algo cujo significado é condenável porque poucas pessoas conhecem os motivos que deveriam levá-las a fazer o bem; e porque tudo parece levar as pessoas a pensarem que para serem felizes devem pensar somente em si mesmas. Como resultado deste preconceito que a maior parte das instituições humanas parece estimular nos seres humanos, cada um imagina que o seu interesse exige que ele contribua o menos possível para o bem comum; que tudo o que ele faz pelos outros fica perdido para si mesmo; que ele só deve contribuir muito pouco à massa do povo, e buscar beneficiar-se ao máximo. Esta é a verdadeira fonte da confusão e da desordem que vemos reinar nas sociedades, em que cada um parece viver apenas para si, sem nenhum constrangimento por não fazer coisa alguma pelos que o rodeiam. A moral deve mostrar a cada homem que aquilo que ele faz pelos outros não é jamais perdido para si próprio, e que ele sempre sai ganhando com os sacrifícios que faz pelos seus semelhantes.

A virtude, dizem, é um sacrifício penoso. Mas a razão é suficiente para torná-la agradável, porque a razão nos mostra o nosso maior interesse, aquele que nos convida a sacrificar os interesses menores. Ao seguir estes conselhos nós apenas atribuímos às coisas os seus valores reais. Recusar-se a sacrificar um interesse passageiro, ou particular, em benefício de um interesse geral, e durável, é ignorar completamente o valor das coisas; é pretender adquirir algo sem gastar dinheiro. A justiça é a sustentação da vida social, e é tão necessária quanto ela à nossa própria felicidade. No entanto, essa justiça é às vezes bastante contrária aos nossos interesses pessoais e momentâneos. Ao sacrificar estes interesses frívolos em função da justiça, nós adquirimos a segurança e o direito de ser protegidos, de ser apreciados, estimados e considerados, sem o quê a sociedade não poderia ter qualquer atrativo para nós.

Todo homem que vive em sociedade leva consigo em todos os momentos a sua balança: ele expressa necessariamente o seu afeto ou o seu ódio em relação ao bem ou ao mal que é levado a experimentar pelos objetos e pelos seres que agem sobre ele. A razão, que tem como base a experiência do passado, permite a ele pressentir o futuro. Cada ação na vida social serve para a sua instrução e lhe dá fatos cujo conjunto serve para regular o sistema da sua própria conduta. Ele sabe tirar proveito de tudo para seu interesse ou sua felicidade, que é o ponto central para o qual os seus pensamentos, seus desejos, suas emoções, suas ações e suas faculdades retornam sem cessar.

Quando o homem não tem certeza sobre os efeitos das suas ações sobre ele próprio e sobre os outros no curto ou no longo prazo, ele permanece em suspenso, ele avalia, ele quer e não quer. Finalmente ele decide, mas sempre deseja necessariamente optar pelo que é mais vantajoso para a sua felicidade e para o seu principal interesse. Quando baseia o seu julgamento sobre experiências verdadeiras, ele faz uma avaliação correta, seguindo a razão, e decide fazer o bem. Mas se é carregado por paixões cegas ou por preconceitos, ele já não sabe julgar. Então faz o mal, e por contra-golpe ele próprio sentirá os efeitos da sua conduta impensada.

Amar a si mesmo com exclusão de todos os seres que nos rodeiam, e que tudo faz com que sejam necessários à nossa própria felicidade, é o mesmo que odiar a si mesmo; é ignorar o seu real interesse. Será possível, portanto, que o homem alcance a felicidade sozinho?

Na medida em que vive com outros seres humanos, ele não tem uma necessidade contínua da sua afeição, da sua ajuda, dos seus esclarecimentos, dos seus conselhos, dos seus talentos?

Amar a sua mulher, os seus filhos, os seus parentes, seus amigos, seus co-cidadãos, sua pátria, não é o mesmo que amar a si próprio?

Os homens mais poderosos e os mais perversos têm necessidade dos outros e são forçados a unir-se a outros homens para levar adiante os seus projetos.

Até mesmo os ladrões, os assaltantes e os tiranos são forçados a cumprir certos deveres. Eles sentem que são forçados a cumpri-los, pelo menos diante daqueles cuja ajuda, eles sabem, é necessária para os seus objetivos perversos.

NOTAS:

[1] Em um memorando dirigido aos seus alunos, Helena P. Blavatsky escreveu no final dos anos 1880 que é impossível um ser humano beneficiar de fato os outros, sem ser beneficiado por isso; e que é igualmente impossível beneficiar realmente a si mesmo, sem que isso seja benéfico para os outros. (CCA)

[2] Sêneca. (Nota do Barão de Holbach)

[3] “Ética a Nicômaco”, Livro IX, capítulo 8. (Nota do Barão de Holbach)

[4] Em seu artigo “Chelas e Chelas Leigos”, H. P. Blavatsky escreveu: “Antes de desejar, faça por merecer”. A ideia é um axioma central em filosofia esotérica. O artigo de H. P. B. está disponível em www.FilosofiaEsoterica.com . (CCA)


Oásis artificial pode ser início de "floresta no deserto"

Floresta no deserto vai começar com oásis artificial
Se o projeto-piloto for bem-sucedido, a ideia é converter áreas desérticas
 inteiras em verdadeiras "florestas". [Imagem: Sahara Forest Project]
Pesquisadores ingleses e noruegueses acreditam já dispor de toda a tecnologia necessária para que os oásis no deserto deixem de ser apenas miragens.

A Fundação Bellona, financiada pelo governo da Noruega, acaba de obter autorização do governo da Jordânia para construir o primeiro protótipo de um oásis high-tech.



Floresta no deserto

Sob o pretensioso nome de Projeto Floresta no Saara, a fundação começará, em 2012, a construir seu primeiro oásis, em um terreno de 200.000 metros quadrados, em Aqaba, próximo ao Mar Vermelho.

Se o projeto-piloto for bem-sucedido, a ideia é converter áreas desérticas inteiras em verdadeiras "florestas", fundamentadas na alta tecnologia e no aproveitamento dos recursos naturais.

Joakim Hauge, coordenador do projeto, afirma que a ideia é tirar proveito da abundância que o mundo tem de luz do Sol, água do mar, dióxido de carbono e terras áridas.

"Esses recursos podem ser usados para a produção lucrativa e sustentável de comida, água e energia renovável, ao mesmo tempo combatendo o efeito estufa ligando o CO2 a novas vegetações em áreas áridas," diz ele.

Floresta no deserto vai começar com oásis artificial
Existem várias técnicas de fotobiorreatores para o cultivo de algas,
incluindo lagos, tubos e sacos plásticos.
[Imagem: Sahara Forest Project/RWE]
Oásis artificial

O oásis artificial será formado por uma usina termossolar - que usa o calor do Sol para gerar energia, e não o efeito fotovoltaico das células solares - e de uma estufa "alimentada" por água salgada.

Esta estufa de água salgada, cujo funcionamento já foi atestado em projetos-piloto em pequena escala, será usada para cultivar vegetais para alimentação e algas para produzir combustíveis.

Inicialmente, o ar que entra na estufa é resfriado e umidificado pela água bombeada do Mar Vermelho, criando condições propícias para o crescimento das plantas.

O ar interior chega então ao segundo evaporador, onde circula entre canos contendo água salgada quente - aquecida pelo Sol. O ar quente e úmido resultante será dirigido para uma série de canos verticais contendo a água do mar que saiu do primeiro evaporador.

Esse encontro causará a condensação de água doce do ar, que escorrerá pelos canos até coletores instalados em sua base.


Esse ambiente quente e úmido permite que os vegetais cresçam com um mínimo de irrigação.

Ciclo da água doce

Começa então o ciclo da água doce no interior do oásis: ela será inicialmente aquecida por uma usina termossolar, transformando-se em vapor que irá fazer girar uma turbina para gerar eletricidade.

A eletricidade será usada para alimentar as bombas que captam a água do mar e os ventiladores que farão o ar circular dentro da estufa.

O calor excedente - presente na água doce que sai da turbina - será usado para produzir água potável por meio da dessalinização.

Novamente resfriada, a água doce finalmente servirá para irrigar as plantas do oásis artificial.


Paralelamente, fotobiorreatores poderão usados para cultivar algas, embora sua utilização dependa da conexão com outros parceiros da cadeia produtiva. Além de servirem como alimentos, as algas podem render mais biodiesel que qualquer planta.


Floresta no deserto vai começar com oásis artificial
A estufa também afeta o ambiente externo, havendo a possibilidade
de que se criem condições até mesmo para a re-vegetação da área à sua volta. [Imagem: Sahara Forest Project]
Ciclo hidrológico artificial

O processo é na realidade uma imitação do ciclo hidrológico natural, onde a água do mar aquecida pelo Sol se evapora, resfria para formar as nuvens e volta para o solo, na forma de chuva, neblina ou orvalho.

O consumo de eletricidade é pequeno, uma vez que o trabalho termodinâmico de resfriamento e destilação é feito pelo Sol e pelo vento - 1 kW de energia elétrica usado para bombear a água do mar pode remover até 800 kW de calor por meio da evaporação.

E como a energia só é necessária durante as horas quentes do dia, todo o processo pode ser alimentado por energia solar, sem a necessidade de baterias ou outros sistemas de armazenamento. Isto permite que os oásis artificiais sejam instalados em áreas remotas, sem ligação com redes de energia.

A estufa também afeta o ambiente externo, havendo a possibilidade de que se criem condições até mesmo para a re-vegetação da área à sua volta.

Isto porque o processo evapora mais água do que condensa em água doce. Essa umidade é "perdida" devido à forte ventilação necessária para manter as plantas frias e supridas com o CO2 necessário. Ao atingir o ambiente externo, fora da estufa, o ar úmido pode ser usado para iniciar plantações no ambiente natural.

A concepção do oásis artificial é um trabalho conjunto das empresas britânicas Max Fordham Consulting Engineers, Seawater Greenhouse e Exploration Architecture.

Deserto Vai Virar Mar

Densas florestas tropicais com clima úmido, um legítimo berço para a evolução das espécies. O lugar em questão está longe de ser um daqueles raros oásis que ainda existem no planeta. Trata-se, na verdade, do inóspito deserto do Saara. Assim ele era há 500 mil anos, foi vítima da natureza que o secou e agora foi “eleito” pela mesma natureza para ser brindado com muita água. O planeta está em constante transformação e isso se explica pelo aquecimento global que transforma radicalmente as paisagens. O clima da região da África, por exemplo, era tão diferente que recentes pesquisas revelaram que o rio Nilo corria antigamente para o oceano Atlântico, em vez de desaguar no mar Mediterrâneo. A Terra, como um copo d’água que dependendo da inclinação de seu eixo, pode ficar mais cheia de um lado e vazia do outro, sofre há muito tempo mudanças em seu bioma.

Só para se ter noção de como somos vulneráveis a isso, uma mudança de poucos graus no eixo de rotação do planeta causou uma grande transformação climática, gerando o deserto do Saara. Agora, tudo vai novamente se alterando e cientistas afirmam que fortes abalos sísmicos, como o tsunami e o aquecimento global, continuam influenciando a inclinação da Terra, podendo trazer de volta um oásis soterrado no tempo. Do solo árido do deserto do Saara, quem diria, brotará selva, sombra e água fresca.

O que é deserto pode virar mar e vice-versa. No caso do Saara, o esbarrão no “copo d’água” ocorreu em 2004, quando o tsunami sacudiu a Ásia e a África. Na época, Paul Tapponier, diretor do laboratório de análises tectônicas do Instituto de Física do Globo, na França, afirmou que o tsunami provocou o deslocamento de até 20 metros da crosta terrestre em certas áreas do Índico: “É o mesmo que dizer que ilhas inteiras andaram 20 metros, de uma só vez, no sentido sudeste. O terremoto mudou o mundo.” Essa notícia causou na ocasião menos impacto do que se poderia imaginar. Agora, novos estudos revelam o tamanho exato da questão: a leve alteração de seis centímetros no eixo de rotação, somada às alterações climáticas, pode despertar a já esquecida “floresta do Saara”, área um pouco menor que a Europa. “Já é possível perceber mudanças na vegetação”, diz o autor da pesquisa, Stefan Kropelin, do Instituto de Arqueologia Pré-Histórica da Universidade de Colônia, na Alemanha. A tese se baseia em depósitos localizados em um lago do Saara, ao norte do Chade, na África. Trata-se do lago Yoa, sustentado por águas que resistem em seu lençol freático desde a pré-história, sobrevivendo há milênios, apesar das constantes secas e do calor elevado que atingem a região. Segundo Kropelin, pólen, insetos, algas e outros fósseis preservados da antigüidade no sedimento do lago apontam para um processo gradual de transformação no meio ambiente do deserto.

Clique para ampliar.
Análises da Nasa mostraram que cerca de seis metros da água do lago evaporam a cada ano, o que representa volume suficiente para o abastecimento de um milhão de pessoas. Compreender os efeitos climáticos do Saara é especialmente importante. “A evolução do clima reflete em larga medida a evolução do continente africano”, diz Kropelin. Há 30 anos estudando a região desértica, ele afirma que a mudança no cenário árido já está acontecendo lentamente – e levará menos de um século para se completar. As altas temperaturas irão gerar um aumento intenso na evaporação dos oceanos, ou seja, a mesma situação climática que criou o deserto agora gerará água: chuvas em grande volume penetrarão no interior dos continentes tropicais, mudando a geologia. Dessa forma, no futuro, a humanidade provavelmente reconhecerá o aquecimento global como marco do surgimento de uma rica fonte de água na Terra.
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Esse texto é uma reportagem da IstoÉ, assinada por Luciana Sgarbi, reproduzindo na mídia local o que foi veiculado em diversas publicações internacionais.