quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Aeronáutica na Índia Antiga

Vimana é uma maquina voadora, amplamente descrita na literatura da antiga Índia. Referencias a esse misteriosos veículo aéreo são comuns em textos antigos indianos e neles encontramos detalhes de seu uso até mesmo com o equipamentos de guerra. Os Vedas, por exemplo, fazem uma exposição circunstanciada de vimanas de varias formas e tamanhos, desde o Ahnihotra Vimana, com dois propulsores, ao Vimana Elefante, com mais propulsores, e outros tipos com nomes como Kingfisher, Íbis e de diversos animais. Veda vem do sânscrito e significa “conhecimento”. Os Vedas contêm o conjunto dos mais antigos textos sagrados, poemas e hinos laudatórios, formas sacrificais que constituem o fundamento da tradição religiosa filosófica da Índia. 

Sistema Gravitacional – Consta que os vimanas podiam voar não só dentro da atmosfera da Terra, mas como também viajar no fundo do mar ou através do espaço sideral. A palavra Vimana também vem do sânscrito e significa “ave voadora habitada” No Ramayama, outra obra literária da antiga Índia, Vimana significava “o palácio voador do demônio-senhor Ravana chamado Pushpaka” O imperador Ashoka, por exemplo, iniciou uma ordem chamada Sociedade Secreta dos Nove Homens Desconhecido, integrada por grandes cientistas indianos que receberam a incumbência de catalogar as muitas ciências. Ashoka manteve em segredo o trabalho deles porque temia que a ciência avançada catalogada, estudada a partir de antigas fontes indiana, fosse usada para propósitos de guerra, e ele era totalmente contra isso desde que se convertera ao budismo, após derrotar um exercito rival em uma batalha sangrenta. Os tais “nove homens desconhecidos” escreveram um total de nove livros, presumivelmente um por cada homem. O livro numero um intitula-se Os Segredos da Gravitação e lida principalmente com o problema do controle da gravidade. Supõe-se que ele deve estar muito bem guardado em alguma biblioteca secreta na Índia, no Tibete ou em outro lugar – talvez até mesmo nos Estados Unidos. Tendo em vista seu conteúdo, é perfeitamente compreensível que Ashoka quisesse mantê-lo em total segredo. Ele também estava ciente das guerras devastadoras, nas quais tais veículos avançados e outras armas tinham sido utilizados. A destruição do antigo Império Rama, milhares de anos antes, por exemplo contabilizava-se entre os saldos trágicos. Há poucos anos atrás, os chineses descobriram em Lhasa, no Tibete, documentos escritos em sânscrito e os enviaram a Universidade de Chandrigarh para serem traduzidos. A doutora Ruth Reyna, daquela instituição admitiu que o material contém instruções precisas para a construção de astronaves. O já citado Ramayama também detalha minuciosamente uma viajem ao nosso satélite natural em um vimana ou astra, que teria entrado em combate com uma aeronave Asvin. 

Manuais de Aeronáutica – Para que possamos entender melhor esta tecnologia, temos que regressar bastante tempo, até a época em que o chamado Império Rama, que abrangia uma área que ia do norte da Índia ao Paquistão, no subcontinente indiano, começou a florescer, há mais de 15 mil anos. Haviam grandes e sofisticadas cidades, muitas da quais os arqueólogos ainda não encontraram. Rama se desenvolveu paralelamente a Atlântida, situada no centro do oceano atlântico e administrada por sacerdotes – reis considerados “Iluminados” , que governavam as cidades. As sete cidades capitais de Rama eram descritas nos textos Hindus clássicos como “As Sete Cidades de Rishi” Segundo os manuscritos, nesses lugares, as pessoas tinham maquinas voadoras habitualmente. A antiga epopéia indiana descreve um vimana com sendo uma aeronave circular de dois andares com escotilhas e uma cúpula. Havia pelo menos quatro tipos diferentes de vimanas, alguns em formato discóide e outros semelhantes a charutos ou cilindros longos. Os antigos indianos, que, por si mesmos conceberam, projetaram e fabricaram essas naves, escreveram manuais completos de vôo sobre vários tipos de vimanas, muitos dos quais ainda existem e foram até traduzidos para o Inglês. O Sâmara Sutradhara é um tratado científico que aborda todos os aspectos da construção e viagem dessas naves. Há 230 estrofes neste texto que lidam com a decolagem, viagem das mesmas, por milhares de quilômetros, assim como suas aterrissagens normais e forçadas – e até mesmo eventuais colisões com pássaros. Redescoberto em um templo na Índia em 1875, o Vaimanika Sastra, texto escrito por Bharadvajy; o sábio, que viveu no século IV a.C., cita textos ainda mais antigos como sua fonte. O documento trata da operação de vimanas e inclui informações sobre a pilotagem, precauções para vôos longos, proteção das aeronaves de tempestades e raios, explica como alternar a fonte de propulsão para energia solar e a uma outra que soa como antigravitacional. O Vaimanika Sastra tem oito capítulos e se vale até de diagramas para descrever três tipos diferentes de veículos aéreos, menciona também 31 peças essenciais e materiais com os quais eram construídos, que possuíam propriedades especiais, como a de absolver luz e calor. O documento foi traduzido para o inglês por Maharishi Bharadwaaja e editado, impresso e publicado por G. R. Josyer [Mysore, Índia, 1979] sob o titulo de A Aeronáutica de Vymaanidashaastra. Josyer é o diretor da Academia Internacional de Investigação de Sânscrito, sediada em Mysore. 

Nazistas na Índia e no Tibet – é patente que os vimanas eram impulsionados por algum tipo de antigravidade. Eles decolavam verticalmente e eram capazes de pairar no céu como um helicóptero moderno ou dirigível. Bharadvajy, o sábio, refere-se a não menos que 70 autoridades e 10 peritos em viagem aérea na antiguidade. Por coincidência ou não, foram os nazistas os primeiros a desenvolverem motores a jato funcionais para os seus mísseis V-2. Hitler e os demais membros da cúpula do Terceiro Reich demonstravam um interesse excepcional pela antiga Índia e o Tibet, e expedições anuais visando a coleta de informações começaram a ser para lá enviadas a partir do inicio dos anos 30, o que foi executado a cabo e a contento. Talvez daí tenham vindo as informações cientificas de que tanto necessitavam.

De acordo com o Dronaparva a parte do Mahabarata e do Ramayama, um dos vimanas descritos tinha formato de uma esfera e voava a grande velocidade, impulsionada por um vento poderoso gerado pelo mercúrio. Dessa forma, ele se movia como um Ufo, de cima para baixo, para trás e para frente, conforme o desejo do piloto. Segundo outra fonte indiana, o Samar, os vimanas eram maquinas de ferro, compactas e lisas, com um jato de mercúrio que saia rugindo da parte de trás, na forma de uma chama” Outro trabalho chamado Samaranganasutradhara descreve como os veículos eram construídos. É possível que o mercúrio tivesse realmente algo a ver com a propulsão, ou mais provavelmente com o sistema de orientação. 

Instrumentos de navegação – Curiosamente, cientistas soviéticos encontraram o que chamaram de “ antigos instrumentos usados na navegação de veículos cósmicos” em cavernas do Turkestão e do deserto de Gobi. Tais dispositivos seriam objetos de vidro ou porcelana hemisféricos, terminando em um cone com uma gota de mercúrio dentro. Os hindus antigos, presumivelmente, devem ter voados pelos céus nesses veículos atravessando toda a Ásia chegando até a América do Sul. Um manuscrito achado em Mohenjo Dharo, no Paquistão – uma das Sete Cidades Rishi do Império Rama – e ainda indecifrado, é semelhante a um outro achado na Ilha de Páscoa, há milhares de quilômetros de distancia. Um escrito achado na Ilha de Páscoa, chamado de Rongo – Rongo, igualmente ainda indecifrado, é deveras semelhante ao de Mohenjo- Dharo 

E eis que no Tibet fala de “carruagens de fogo” como o mesmo desprendimento: “Bhima voou no seu carro, resplandecente como o Sol e alto com,o o trovão. A carruagem voadora brilhou como uma chama na noite do céu de verão e passou rápida como um cometa. Era como se dois sóis estivessem brilhando. Então a carruagem se levantou e todo o paraíso brilhou” . Da mesma forma, o Mahavira de Bhavabhuti um texto jainista – da escola heterodoxa da índia fundada no século VI a . C. – datado do oitavo século, menciona Pushpaka, uma carruagem aérea que “transporta muitas pessoas para a capital de Ayodhya. O Céu esta cheio de maquinas voadoras estupenda, escuro como a noite, mas com pontos de luz de um clarão amarelado”. 

Infelizmente, os vimanas, como a maioria das descobertas cientificas, foram usados para fins bélicos. Há documentos indianos que informam que os asvins empregaram suas maquinas voadoras denominadas vailixis, para literalmente tentar dominar o mundo. Os chamdos asvins nos escritos Hindus, eram tecnologicamente mais avançados e certamente de um temperamento mais belicoso do que os habitantes da Índia. 

Eklal Kueshan, autor de The Ultimate Frontier [A Ultima Fronteira, Stelle Group, 1978], escreveu em um artigo em 1966 que os vailixi foram desenvolvidos primeiro na Atlântida, há 20 mil ano, e que os tipos mais comuns tinham formato de disco de corte transversal, geralmente trapezoidal, com três propulsores hemisféricos visíveis do lado de baixo. Na acepção de Kueshana, “eles usavam um dispositivo de antigravidade mecânico dirigido por propulsores que desenvolviam aproximadamente 80.000 HP” . O Ramayama, o Mahabarata e outros textos falam da terrível guerra que se travou entre os Asvins e Rama, há uns 10 ou 12 mil anos, usando de armas de destruição em massa que não poderiam ser imaginadas até a segunda metade do século XX. O Livro III da Mussala Parva descreve os efeitos causados por uma daquelas tenebrosas arma, cujo “único projétil parecia carregar todo o poder do universo”.

Explosões Atômicas – A arma desconhecida era um raio fulminante e devastador mensageiro da morte, que fez erguer uma coluna incandescente de fogo de fumaça e chamas no local da explosão. “Era tão luminosa quanto mil sóis nascendo em todo seu esplendor, e reduziu as cinzas todos os membros Vrichnis e Andacas. Os corpos carbonizados ficaram irreconhecíveis. Os que se salvaram perderam os cabelos e unhas. Artefatos de cerâmica se quebraram, sem qualquer motivo, os pássaros embranqueceram. Dentro de pouco tempo, os alimentos ficaram envenenados. O raio caiu e transformou-se em pó fino”. Seria o relato da explosão de Hiroshima e Nagasaki? O mundo jamais deveria esquecer daquelas imagens.

Em 6 de agosto de 1945, os norte americanos jogaram a primeira bomba atômica, matando instantaneamente 260 mil pessoas e deixando uma legião de feridos. Três dias depois, outra bomba atômica foi lançada, desta vez sobre Nagasaki, varrendo a cidade do mapa e ceifando 150 mil vidas humanas. Quem assistiu aquelas cenas dantescas certamente as têm bem gravadas na memória. Seres humanos adultos foram reduzidos ao tamanho de bonecas pelo calor incandescente. Sobreviventes sem cabelos, sem unhas, morrendo a mingua nos hospitais de campanha. Arvores e campos transformados em cinzas. O filosofo norte – americano George Satayana (1863 – 1952) certa vez falou: “Os que esquecem do passado estão condenados a repeti-lo”. Mas os acontecimentos descritos no Mahabarata e no Mussala Parva, já citados ocorreram há muitos milênios atrás, não há apenas algumas décadas. Era se as forças dos elementos tivessem sido desencadeadas. O sol girava em círculo calcinado com a brasa da arma, o mundo estremeceu de calor”. Dizem os textos. Foram atingidos elefantes que cegos de do, correram desnorteados. A água chegou a ferver, os animais morreram. O fogo fez tombar arvores, uma após outra, como um incêndio na mata. Referencias a efeitos radioativos como esses, em que se fez uso de um conjunto de armas e veículos aéreos, pululam em todos os livros épicos indianos e milhares de anos de idade. Um deles até mesmo descreve uma contenda entre os vimanas e os vailixi na Lua!

Quando no ultimo século arqueólogos escavaram a cidade de Rishi, na área de Mohenjo Dharo, encontraram esqueletos espalhados nas rua, alguns deles de mãos dadas, como se alguma destruição os tivesse atingido de repente. Esses esqueletos estão entre os mais radioativos jamais encontrados, no mesmo nível em que estavam os de Hiroshima e Nagasaki, mesmo decorrido milhares de anos. Tijolos e muros de pedra literalmente vitrificados foram achados na Índia, Irlanda, França, Turquia e em outros lugares. Não há nenhuma explicação lógica para a vitrificação de fortificações de pedra e cidades inteiras, exceto a de que tivessem sido causadas por explosões atômicas. Os registros antigos dão conta também de que os vimanas eram invisíveis aos inimigos capazes de fazer uma parada total no piscar de um olho e equipados com mecanismos que poderiam ampliar e reduzir imagens, e aumentar ou diminuir sons. Tais aeronaves ainda eram capazes de escutar as conversações e sons de naves hostis e registrar coisas, pessoas, incidentes e situações que estivessem no interior de maquinas inimigas. Seus tripulantes poderiam saber, a qualquer momento, a direção de movimento de outra aeronave nas proximidades, para deixar a tripulação inimiga em estado de animação suspensa, entorpecimento mental ou perda completa de consciência . tinham elevado poder destrutivo e eram manejados por pilotos e co pilotos competentes. 

FONTE: 
Trecho da Revista Ufo, 126
Matéria de David Hatcher Childress - Vimana Aeronáutica da Índia Antiga, publicada pela Editora Madras.


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