terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sixto Paz Wells en Chile

Espiritismo e Ufologia

Com o surgimento da codificação espírita, no século dezenove, muitas pessoas aqui no Ocidente tiveram a oportunidade de tomar conhecimento, ou melhor, de resgatar, de forma direta e clara os conhecimentos em torno do seu contexto espiritual evolutivo como, também, entender a estreita relação de intercâmbio entre o mundo dos “mortos” com o que se entende como o mundo dos “vivos”.

Disseram os espíritos de ordem mais elevada, de maneira racional e lógica, que o ser humano não é, como muito se pensava e ainda se pensa, o centro de toda a criação divina. Que o estado “hominal” é apenas a etapa de um processo muito maior, que se desencadeia ininterruptamente por todo o Universo.

Tomamos conhecimento de algumas leis universais que regem o desenvolvimento dos seres animados e inanimados, das menores partículas subatômicas aos grandes astros, dos seres vinculados à matéria aos habitantes de outras esferas existenciais.

Novos horizontes, então, surgiram nas mentes cujo materialismo era a única realidade existencial. Para os religiosos – claro que não todos – essa grande revelação espiritual trouxe maiores facilidades para a compreensão dos fenômenos “miraculosos” e “sobrenaturais” e ainda, o fortalecimento da fé, sustentada por bases sólidas e consoladoras.

Desde os primeiros escritos sobre o Espiritismo, através do trabalho codificador de Allan Kardec, já se passaram, aproximadamente, cento e cinqüenta anos e, apesar disso, muita resistência ainda se encontra em uma sociedade que se apega, em grande parte, aos transitórios valores da vida ao invés de adentrar e abraçar valores concernentes ao enobrecimento da alma. Não estamos defendendo que a melhor atitude de todos os seres humanos seria abraçar o Espiritismo como doutrina espiritualista, porém, que a melhor atitude humana seria enobrecer a sua alma, através de obras morais em si e no mundo.

Quando, de tempos em tempos, surgem novos conhecimentos, novos pontos de vista, novos conceitos e descobertas, é natural que apareçam as contradições, pois, afinal, o contato com o novo exige a modificação de paradigmas já estabelecidos e, conseqüentemente, as necessárias mudanças no modo de se viver e de se encarar o mundo, o que nem sempre agrada a todos. Foi assim na época da passagem carnal de Jesus pela Terra, foi assim com o surgimento da doutrina espírita e certamente está sendo com tudo o que vem surgindo nos dias atuais. O pensamento humano está em constante modificação e os conceitos e entendimentos sobre o mundo que o cerca vão se ampliando a cada dia.

Se fizermos uma retrospectiva até certo período da História, abordando apenas a partir da era cristã, vamos encontrar exemplos claros dessas modificações que se processam naturalmente. Podemos lembrar Cláudio Ptolomeu, um astrônomo, matemático, físico e geômetra do século II que, influenciado pelas idéias de Hiparco, adota o sistema Geocêntrico, ou seja, “a Terra é o centro do Universo e tudo gira ao seu redor”, pensamento este que influenciou a Igreja Católica por quatorze séculos e era tido como verdade inquestionável.

Evolução da humanidade

Essa visão de mundo, ou melhor, do Universo, permaneceu no entendimento de um número expressivo de pessoas até que surgiu o também astrônomo, polonês, do século XV-XVI com uma idéia inovadora, colocando em sua teoria que o verdadeiro centro é o Sol e que tudo giraria em torno desta estrela, incluindo o planeta Terra. Esta teoria viria a ser confirmada por Galileu Galilei décadas depois. Hoje, pelos avanços da Ciência e da tecnologia – conseqüentes da maturação do pensamento humano – já temos condições de compreender fatos cada vez mais expressivos, como as órbitas solares, a existência de um número infindável de galáxias – graças aos estudos de Huble –, os buracos negros, a constante expansão e contração cósmica, bem como adentrar o mundo quântico e nos deparar com descobertas e revelações cada vez mais inovadoras e inquietantes.

O engraçado é perceber que, apesar de já termos pleno conhecimento de que a Terra não é o centro do Universo – aliás, ela está simplesmente na periferia da Via Láctea, a nossa galáxia – muitos ainda não se desapegaram da idéia e do conceito de sermos o centro da criação divina. Se já se superou, há muito, o conceito de Geocentrismo, por que não se elimina, através do raciocínio lógico, a idéia do Antropocentrismo (homem como centro da criação divina).

Ainda parece difícil para muitos, aceitarem a idéia de não estarmos sozinhos no Universo, de que outras civilizações planetárias compartilham conosco a extensão cósmica e de que muitas delas aqui estão desde o surgimento do homem e de todo ser vivente sobre o planeta Terra, atuando, discretamente ou ostensivamente, tendo sido registradas estas ocorrências ao longo da História, através da arte, de escritos, registros arqueológicos e, mais recentemente, através de fotos e relatos de pessoas que tiveram a oportunidade de, através dos sentidos materiais ou de faculdades mediúnicas, presenciar fenômenos e situações que comprovassem a realidade desta atuação extraterrestre junto à humanidade.

Infelizmente, as questões que se referem ao contexto extraterrestre ainda são encaradas por muitas pessoas como algo aterrorizante, ou então, como algo sem importância e apenas do interesse de ufólogos. No meio científico, apesar de ainda não ser provado, não há mais a discussão se existe ou não vida em outros planetas do Universo, tamanha é a lógica existente no raciocínio humano ao se analisar e estudar a imensidão cósmica. Porém, apesar disso, continuamos a nossa teimosia e, às vezes, até negamos definitivamente a possibilidade de vida inteligente em outros mundos, ou então, preferimos não falar sobre o assunto em público porque podemos ser taxados de loucos, ou pior, podemos assustar alguns e ferir a sensibilidade religiosa de outros.

Em algumas ocasiões, nos nossos grupos de trabalho mediúnico, os mentores espirituais nos esclareceram que muitos ainda têm medo ou desconforto ao tratar do assunto, porque é como se ninguém em nosso mundo tivesse uma “arma” para se defender, pois os poderes e desenvolvimentos tecnológicos destes seres aos quais chamamos de extraterrestres vão além das nossas possibilidades científicas atuais, estão mais adiantados e, tudo o que nos é desconhecido acabamos, numa atitude defensiva, considerando inimigo ou coisa parecida.

Preconceito com a Ufologia

Mas acontece que, até hoje, muitos espíritas que tiveram a oportunidade de tomar contato com as revelações do Alto, com os conhecimentos básicos em torno da filosofia existencial, não aceitam tratar o assunto como tema de importância relevante para o movimento espírita da atualidade e chegam até a dizer que falar de extraterrestre não é coisa para espíritas sérios se ocuparem. Assim, parece até que o assunto é contraditório à doutrina espírita, o que não é realidade, pois ao se estudar as obras básicas da codificação podemos encontrar inúmeras passagens e questões em que os espíritos e também Allan Kardec tratam do assunto com muita seriedade. Aliás, não seria absurdo alguém dizer aqui que, dentre os espíritos que se ocuparam com a codificação do Espiritismo, muitos nunca haviam habitado o planeta Terra, ou seja, vinham de outros mundos e, por isso mesmo, na nossa linguagem, eram extraterrestres. Confirmando isso, podemos verificar a introdução de O Livro dos Espíritos, no primeiro parágrafo do it1em VI, quando Kardec dizia “...os próprios seres que se comunicam se designam a si mesmos pelo nome de Espíritos ou Gênios, declarando, alguns, pelo menos, terem pertencido a homens que viveram na Terra.”, ou seja, aqueles que não faziam parte desses “alguns” que viveram na Terra, segundo nosso raciocínio, vieram de outras moradas, de outros orbes que não a Terra. Mais adiante, neste mesmo livro, no “Prolegômenos”, no sétimo parágrafo, Kardec também dizia: “Em o número dos Espíritos que concorreram para a execução desta obra, muitos se contam que viveram, em épocas diversas na Terra...”, ou seja, não disse todos, mas sim, muitos, o que é bem diferente.

A questão da vida em outros planetas, bem como a atuação ou relação de seus habitantes conosco, aqui na Terra, foi abordada em um número expressivo de vezes pelos espíritos superiores que transmitiram toda essa gama de conhecimentos aos humanos encarnados. E, por isso mesmo, não podemos deixar passar despercebidamente ou encarar de forma menos digna este assunto, que tanto está se mostrando presente nos dias atuais da humanidade terrestre. Breve será o dia em que poderemos, ou melhor, nos graduaremos a tal ponto que será possível compreender que não somos os únicos a habitar toda a extensão cósmica e, quem sabe, poderemos conviver harmoniosamente com outras civilizações planetárias.

Os espíritos superiores nos ensinam que todos os globos que se movem no espaço são habitados por seres mais ou menos evoluídos que a humanidade terrestre, como respondem à questão 55 de O Livro dos Espíritos: “...o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição.” E ainda acrescentam que quando nos achamos os únicos do Universo, o centro das atenções de Deus, nada mais estamos que exercendo o nosso orgulho descabido e prepotente: “Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade”.

E, ainda, o que pode parecer espantoso para algumas pessoas, nós, habitantes desta morada planetária, também já viemos de outros mundos em tempos mais ou menos idos, em encarnações passadas, quando por processos de rebeldia às leis divinas do progresso não acompanhamos o desenvolvimento moral destas moradas, tendo, pela bondade de Deus, a oportunidade de sermos exilados em um mundo menos desenvolvido para dar continuidade ao aprendizado espiritual desperdiçado. Aqui nos referimos à quase totalidade dos homens e mulheres, encarnados e desencarnados. E, se não são todos, é porque, graças a Deus, muitos que aqui nasceram e nascem vieram e vêm para o cumprimento de missões, para impulsionar os seres que aqui vivem no seu desenvolvimento, nas diversas áreas do conhecimento e do trabalho. Sobre isso, diz a questão 176 (L.E.): “Depois de haverem encarnado noutros mundos, podem os Espíritos encarnar neste, sem que jamais aí tinham estado?”. E o espíritos respondem sabiamente: “Sim, do mesmo modo que vós em outros. Todos os mundos são solidários: o que não se faz num faz-se noutro”. Na questão seguinte, Kardec continua a perguntar: “Assim, homens há que estão na Terra pela primeira vez?”, e Eles o respondem: “Muitos, e em graus diversos de adiantamento”. Estes são apenas alguns exemplos que deixam claro a abordagem da questão extraterrestre de forma natural pelos mentores espirituais. Em artigos futuros abordaremos melhor a reencarnação nos diferentes mundos.

O que os espíritos superiores tentam nos mostrar com esses ensinamentos, talvez, é a necessidade de ampliarmos os nossos horizontes e de que percebamos a realidade do que nos cerca constantemente. É inevitável admitir que uma hora ou outra, daqui mais ou menos anos, estaremos convivendo normalmente com seres que vêm de outras paragens cósmicas com suas diversas finalidades e, também, os habitantes da Terra poderão ir até estas outras moradas, intercambiando as mais diversas informações e sentimentos, úteis ao progresso geral dos seres.

Muitos desses nossos irmãos mais velhos sempre estiveram e estão presentes no auxílio a esta humanidade terrestre, como nos ensina o Espiritismo. Vêm como obreiros e mensageiros do Pai Celestial, sustentando o desenvolvimento constante do planeta, logicamente, num trabalho conjunto com aqueles espíritos que já se libertaram das suas mais pesadas imperfeições terrenas e que obram pela mais pura vontade de ajudar aqueles que ainda se transviam no caminho ascensional. Quanto a isso, vamos encontrar a resposta dada a Allan Kardec pelos mentores espirituais quando ele questionava se os espíritos já purificados descem aos mundos inferiores (item. 233): “Fazem-no freqüentemente, com o fim de auxiliar-lhes o progresso. A não ser assim, esses mundos estariam entregues a si mesmos, sem guias para dirigi-los.”

Engenheiros Siderais

Como se vê, não há nada de sobrenatural na ação que outras humanidades exercem junto a nós. Aliás, se formos raciocinar sobre o processo de formação da Terra e do surgimento da vida aqui neste planeta, nos ensina o Espiritismo, e conforme aceita nossa razão, que Deus age através dos seus intermediários, dos seus prepostos, ou seja, a vontade de Deus é executada pelos espíritos que já atingiram um estado de pureza tal que é confiado a eles responsabilidades maiores ou menores. Para a Terra ser formada e para que a vida aqui surgisse houve a necessidade da atuação de seres que já haviam atingido um alto grau de desenvolvimento. Estes seres, que algumas vezes são chamados de engenheiros siderais, nada mais poderiam ser que espíritos que evoluíram em outros mundos, não na Terra, pois aqui não havia nada, ainda, muito menos vida inteligente para realizar tal obra. É por isso que devemos encarar a temática com a maior naturalidade possível, caso contrário, continuaremos com o entendimento sobre nossa a história humana limitado.

Não poderia deixar de citar as conversações, chamadas de “Conversações familiares de além-túmulo”, publicadas na Revista Espírita, de Allan Kardec. Gostaria de comentar uma em especial – a conversação mediúnica estabelecida com o espírito Bernard Pallissy, em 9 de março de 1858. Bernard dizia habitar o planeta Júpiter – uma morada planetária muito mais adiantada que a Terra. Dentre as questões feitas a este espírito, ressalto a número 31, onde Kardec pergunta: “Poderíeis nos dar uma idéia das diversas ocupações dos homens (em Júpiter)?”. E o espírito responde: “Seria preciso dizer muito. Sua principal ocupação é encorajar os Espíritos que habitam os mundos inferiores a perseverarem no bom caminho. Não tendo infortúnio a avaliar entre eles, vão procurar onde se sofre; são os bons Espíritos que vos sustentam e vos atraem ao bom caminho”. Mais adiante, na questão 46, Kardec pergunta se ele (Bernard Pallissy) poderia nomear alguns espíritos habitantes do planeta Júpiter que cumpriram uma grande missão na Terra. E teve como resposta o nome de São Luis, que aliás, foi um dos espíritos que contribuíram para a codificação da doutrina espírita.

Os habitantes da Terra ainda alimentam muito medo e preconceito em torno destas questões referentes ao contato de extraterrestres com os terrestres, mas não avaliam os grandes benefícios que podem ser decorrentes deste contato mais direto com seus irmãos que simplesmente não habitam o mesmo orbe. Se hoje em dia é algo comum estabelecermos contato com outras nações, outros países, ou ainda, com espíritos desencarnados, assim será, também, no futuro, o intercâmbio com outras civilizações cósmicas, dentro do nosso próprio sistema solar e até mesmo fora dele. E para isso é só uma questão de tempo.

Superando os preconceitos, os paradigmas e olhando para a vastidão universal como a “Casa do Pai”, reconhecendo nestes “visitantes siderais” verdadeiros irmãos que nos amparam em nossa caminhada, teremos alcançado um estágio de maturidade, compreensão e respeito à harmonia cósmica. Não pretendo dizer, nessas linhas, que a busca humana deve sempre atentar para o exterior, muito pelo contrário, deve procurar o conhecimento de si mesma, de sua moralização e da aplicação do grande código de ética cósmica, sintetizado por Jesus em seu Evangelho e pelos grandes missionários divinos que aqui encarnaram com o objetivo de despertar o homem para a sua verdadeira natureza espiritual.

Fonte: Artigo publicado na edição 42 da Revista Cristã de Espiritismo.


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Corvos x Gato x Gato - Street Fighter

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO TRÁFICO NO RIO

Não adianta colocar somente na conta dos pobres!

Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o cinismo dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas. Guedes desafia a todos que tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir: eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro. 
Leia o artigo na íntegra:
Eles ajudaram a destruir o Rio.

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.

Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias. Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamenteintelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.

Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira - por extensão. Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.

Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.

Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa-lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.

Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é digamos assim, tolerado.

Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir:

Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro.
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.

Fonte: Jornal de Brasília.

O MAPA DE PIRI REIS






CAPÍTULO 1

Um Mapa de Lugares Ocultos

8° ESQUADRÃO DE RECONHECIMENTO TÉCNICO (ERC)
FORÇA AÉREA DOS ESTADOS UNIDOS
Base de Westover da Força Aérea
Massachusetts

6 de julho de 1960

ASSUNTO: Mapa-múndi do almirante Piri Reis

Para: Professor Chartes H. Hapgood. 

Keene College 
Keene, New Hampshire

Prezado professor Hapgood,

Sua solicitação, no sentido de que fossem avaliados por esta unidade certos aspectos inusitados do mapa-múndi Piri Reis, datado de 1513, foi objeto de reexame.

A alegação de que a parte inferior do mapa mostra a costa Princesa Martha, da Terra da Rainha Maud, na Antártida, e a península Palmer, é razoável. Julgamos ser essa a interpretação mais lógica e, com toda probabilidade, correta do mapa.

Os detalhes geográficos mostrados na parte inferior do mapa concordam, de forma notável, com os resultados do perfil sísmico, levantado de um lado a outro da calota polar, pela Expedição Sueco-Britânica à Antártida, realizada em 1949.

Os resultados indicam que a linha costeira foi mapeada antes de ser coberta pela calota polar.

A calota polar nessa região tem atualmente uma espessura de cerca de 1.600m.

Não temos idéia de como os dados constantes do mapa podem ser conciliados com o suposto estado dos conhecimentos geográficos em 1513.

HAROLD Z. OHLMEYER 
Ten.-Cel., Força Aérea dos EUA 
Comandante

A despeito da linguagem destituída de emoção, a carta de Ohlmeyer é uma bomba. Se a Terra da Rainha Maud foi mapeada antes de ser coberta pelo gelo, o trabalho original de cartografia deve ter sido feito em um tempo extraordinariamente remoto.

Há quanto tempo, exatamente?

De acordo com o saber convencional, a calota polar da Antártida, em sua atual forma e extensão, tem milhões de anos. Um exame mais atento, porém, revela que essa idéia apresenta graves falhas - tão graves que não precisamos supor que o mapa desenhado pelo almirante Piri Reis mostre a Terra da Rainha Maud como era há milhões de anos. A melhor prova recente sugere que a Terra da Rainha Maud e as regiões vizinhas mostradas no mapa passaram por um longo período livres de gelo, período que talvez não tenha terminado inteiramente até cerca de seis mil anos atrás. Essa prova, que voltaremos a examinar no capítulo seguinte, evita-nos a tarefa ingrata de explicar quem (ou o quê) dispunha da tecnologia necessária para efetuar um levantamento geográfico preciso da Antártida há, digamos, dois milhões de anos a.C., muito antes de nossa espécie surgir na Terra. Pela mesma razão, uma vez que a confecção de mapas é uma atividade complexa e civilizada, obriga-nos a explicar como uma tarefa dessa natureza poderia ter sido realizada há seis mil anos, muito antes do aparecimento das primeiras civilizações autênticas reconhecidas por historiadores.


Fontes Antigas

Ao tentar essa explicação, é importante lembrar os fatos históricos e geográficos básicos:

1. O mapa de Piri Reis, que é um documento autêntico e não uma contrafação de qualquer tipo, foi desenhado em Constantinopla no ano 1513 d.C.

2. O mapa mostra a costa ocidental da África, a costa oriental da América do Sul e a costa norte da Antártida.

3. Piri Reis não poderia ter obtido, com exploradores da época, informações sobre esta última região, uma vez que a Antártida permaneceu desconhecida até 1818, mais de 300 anos depois de ele ter desenhado o mapa.

4. A costa livre de gelo da Terra da Rainha Maud mostrada no mapa constitui um quebra-cabeça colossal, uma vez que a prova geológica confirma que a data mais recente em que poderia ter sido inspecionada e mapeada, em um estado de ausência de gelo, foi no ano 4000 a.C. 

5. Não é possível fixar exatamente a data mais antiga em que esse trabalho poderia ter sido feito, embora pareça que o litoral da Terra da Rainha Maud pode ter permanecido em condições estáveis, sem glaciação, pelo menos durante 9.000 anos antes que a calota polar em expansão a engolisse inteiramente.

6. A história não conhece civilização que tivesse capacidade ou necessidade de efetuar o levantamento topográfico da linha costeira no período relevante, entre os anos 13000 a.C. e 4000 a.C.

Em outras palavras, o verdadeiro enigma desse mapa de 1513 não está tanto no fato de ter incluído um continente que só foi descoberto em 1818, mas em mostrar parte da linha costeira desse mesmo continente em condições de ausência de gelo, que terminaram há 6.000 anos e que desde então não se repetiram.

De que maneira podem ser explicados esses fatos? Piri Reis, cortesmente, fornece--nos a resposta em uma série de notas escritas do próprio punho, no próprio mapa. Confessa ele que não foi o responsável pelo trabalho inicial de levantamento topográfico e pela cartografia. Muito ao contrário, admite que seu papel foi simplesmente o de compilador e copista e que o mapa baseia-se em grande número de mapas básicos. Alguns deles foram desenhados por exploradores contemporâneos ou quase contemporâneos (incluindo Cristóvão Colombo) que, por essa época, haviam chegado à América do Sul e ao Caribe, embora outros fossem documentos cujas datas retroagiam ao século IV a.C. ou mesmo antes.

Piei Reis não deixou qualquer sugestão sobre a identidade dos cartógrafos que haviam produzido os mapas mais antigos. Em 1963, contudo, o professor Hapgood propôs uma solução nova e instigante para o problema. Argumentou ele que alguns mapas básicos que o almirante usara, em especial os que se supunha terem sido produzidos no século IV a.C., haviam se baseado em fontes ainda mais antigas, que, por seu lado, teriam se baseado em fontes básicas de uma época ainda mais recuada na antiguidade. Havia, afirmou ele, prova irrefutável de que a terra fora extensamente mapeada, antes do ano 4000 a.C., por uma civilização até então desconhecida e ainda não descoberta, dotada de alto grau de progresso tecnológico.

Parece [concluía ele] que informações exatas foram transmitidas de um povo a outro. Ao que tudo indica, as cartas tiveram forçosamente origem em um povo desconhecido, tendo sido passadas adiante, talvez pelos minoanos e os fenícios, famosos, durante mil anos ou mais, como os maiores navegadores do mundo antigo. Temos prova de que, reunidos e estudados na grande biblioteca de Alexandria [Egito], compilações dos mesmos foram feitas por geógrafos que lá estudaram.

Com início em Alexandria, de acordo com a reconstrução de Hapgood, c6pias dessas compilações e alguns mapas básicos originais foram levados para outros centros de saber - notadamente Constantinopla. Finalmente, quando Constantinopla foi ocupada pelos venezianos durante a IV Cruzada, em 1204, os mapas começaram a chegar às mãos de marinheiros e aventureiros europeus:

A maioria desses mapas era do Mediterrâneo e do mar Negro. Sobreviveram, porém, mapas de outras áreas. Incluíam eles mapas das Américas e dos oceanos Ártico e Antártico. Torna-se claro que os antigos exploradores viajavam de um pólo a outro. Inacreditável como possa parecer, a prova, ainda assim, indica que alguns povos antigos exploraram a Antártida quando suas costas estavam livres de gelo. É claro, também, que dispunham de um instrumento de navegação para determinar acuradamente as longitudes que era imensamente superior a qualquer coisa possuída pelos povos dos tempos antigos, medieval ou moderno até a segunda metade do século XVIII.

Essa prova, de que houve uma tecnologia desaparecida, sustenta e dá credibilidade a numerosas outras hipóteses sobre uma civilização perdida, em tempos remotos. Estudiosos conseguiram refutar a maioria das alegadas provas, mostrando que eram apenas mitos, mas aqui temos prova que não pode ser refutada. A prova requer que todas as demais provas apresentadas no passado sejam reexaminadas com mente aberta.

A despeito do respeitado endosso de Albert Einstein (ver a seguir) e não obstante o reconhecimento posterior de John Wright, presidente da Sociedade Geográfica Americana, de que Hapgood "formulou hipóteses que exigem mais exames", nenhuma pesquisa científica ulterior foi realizada sobre esses antigos e estranhos mapas. Além do mais, longe de ser aplaudido por dar uma nova e séria contribuição ao debate sobre a antiguidade da civilização humana, Hapgood, até sua morte, foi esnobado pela maioria de seus colegas, que vazaram a discussão a que lhe submeteram a obra no que alguém descreveu, acuradamente, como "sarcasmo flagrante e injustificado, escolhendo aspectos banais e fatores não suscetíveis de verificação como bases para condenação, procurando, dessa maneira, evitar as questões básicas".


Um Homem à frente de seu Tempo

O falecido Charles Hapgood ensinou história da ciência no Keene College, New Hampshire, Estados Unidos. Ele não era geólogo nem historiador da antiguidade. É possível, no entanto, que gerações futuras lembrem-se dele como o homem que abalou os alicerces da história mundial - e também de um grande pedaço da geologia.

Albert Einstein foi um dos primeiros a compreender esse fato, quando deu o passo sem precedentes de contribuir com o prefácio para um livro de Hapgood escrito em 1953, alguns anos antes de ele iniciar a investigação do mapa de Piri Reis:

Freqüentemente, recebo comunicações de pessoas que querem me consultar sobre idéias suas ainda inéditas [escreveu Einstein]. Dispensa dizer que só raramente tais idéias têm validade científica. A primeira comunicação que recebi do Sr. Hapgood, porém, deixou-me eletrizado. Sua idéia é original, de grande simplicidade e - se continuar a ser provado que tem validade - de grande importância para tudo aquilo que se relaciona com a história da superfície da terra.

A "ideia" expressada no livro de 1953 de Hapgood é uma teoria geológica global, que explica elegantemente como e por que grandes regiões da Antártida permaneceram livres de gelo até o ano 4000 a.C., juntamente com numerosas outras anomalias encontradas na ciência da Terra. O argumento, em suma, é o seguinte:

1. A Antártida nem sempre foi coberta de gelo e houve época em que era muito mais quente do que hoje.

2. E era quente porque, naquele período, não se localizava fisicamente no pólo Sul. Em vez disso, situava-se a aproximadamente 3.600 quilômetros mais ao norte. Essa situação a teria colocado fora do Círculo Antártico, em um clima temperado ou frio temperado.

3. O continente passou para sua atual posição, dentro do Círculo Antártico, devido a um mecanismo conhecido como "deslocamento da crosta terrestre". Esse mecanismo, que não deve, de forma alguma, ser confundido com deslocamento de placas tectônicas, ou migração de continentes, é aquele através do qual a litosfera, isto é, toda a crosta terrestre, "pode deslocar-se ocasionalmente, movendo-se por cima do núcleo interno mole, mais ou menos como uma pele de laranja, se estivesse solta, poderia deslocar-se em uma única peça por cima da parte interna da fruta".

4. Durante esse suposto movimento da Antártida na direção sul, ocasionado pelo deslocamento da crosta terrestre, o continente tornou-se gradualmente mais frio, formando-se uma calota polar que se expandiu irresistivelmente durante milhares de anos, até chegar às atuais dimensões.

Detalhes adicionais da prova que sustenta essas idéias radicais constam da Parte VIII deste livro. Geólogos ortodoxos, no entanto, permanecem relutantes em aceitar a teoria de Hapgood (embora ninguém tenha provado que ela estava errada). E a teoria provoca numerosas perguntas.

Entre elas, a mais importante é a seguinte: que mecanismo concebível poderia exercer uma força suficiente sobre a litosfera para precipitar um fenômeno de tal magnitude, como o deslocamento da crosta?

Ninguém melhor como guia do que Einstein para sumariar as descobertas de Hapgood:

Nas regiões polares, há uma acumulação constante de gelo, mas não distribuída simetricamente em torno do pólo. A rotação da terra atua sobre essas massas assimetricamente depositadas e produz momento centrífugo, que é transmitido à crosta rígida da terra. O momento centrífugo, em aumento constante, produzido dessa maneira, dará origem, quando atingir um certo ponto, a movimento da crosta da terra por cima do resto do corpo da terra...

O mapa de Piei Reis parece conter prova adicional surpreendente em apoio da tese de uma glaciação geologicamente recente de partes da Antártida, em seguida a um súbito deslocamento, na direcão sul, da crosta terrestre. Além do mais, uma vez que esse mapa só poderia ter sido desenhado antes do ano 4000 a.C., são notáveis suas implicações para a história da civilização humana. Supostamente, antes do ano 4000 a.C. não havia qualquer civilização.

Correndo algum risco de uma simplificação excessiva, o consenso acadêmico é, em termos gerais, o seguinte:

- A civilização desenvolveu-se inicialmente no Crescente Fértil do Oriente Médio. 

- Esse desenvolvimento começou após o ano 4000 a.C. e culminou no aparecimento das mais antigas civilizações autênticas (Suméria e Egito), por volta do ano 3000 a.C., seguido logo depois por outras civilizações no vale do Indo e na China.

- Cerca de 1.500 anos depois, a civilização decolou espontânea e independentemente nas Américas.

- Desde o ano 3000 a.C. no Velho Mundo (e mais ou menos no ano 1500 no Novo Mundo), a civilização "evoluiu" ininterruptamente na direção de formas cada vez mais refinadas, complexas e produtivas.

- Em conseqüência, e especialmente em comparação com a nossa, todas as civilizações antigas (e todas as suas obras) devem ser compreendidas como essencialmente primitivas (os astrônomos sumerianos sentiam pelos céus um respeito anticiendfico e até as pirâmides do Egito teriam sido construídas por "primitivos com conhecimentos tecnológicos").

A prova, sob a forma do mapa de Piri Reis, parece desmentir tudo isso.


Piri Reis e suas Fontes

Nos seus dias, Piri Reis foi figura bem conhecida. Não há a menor dúvida sobre sua identidade histórica. Almirante na marinha de guerra dos turcos otomanos, participou, em meados do século XVI, não raro no lado vencedor, de numerosas batalhas navais. Era, além disso, considerado especialista nas terras do Mediterrâneo, e escreveu um livro de navegação famoso, o Kitabi Bahriye, onde constava uma descrição completa das costas, ancoradouros, correntes, baixios, pontos de desembarque, baías e estreitos dos mares Egeu e Mediterrâneo. A despeito de uma carreira ilustre, caiu no desagrado de seus senhores e foi decapitado no ano 1554 ou 1555 d.C. 

Os mapas básicos usados por ele para desenhar o mapa de 1513 estiveram, com toda probabilidade, arquivados inicialmente na Biblioteca Imperial, em Constantinopla, à qual se sabe que o almirante tinha acesso privilegiado. Essas fontes (que podem ter sido trazidas ou copiadas de centros de saber ainda mais antigos) não existem mais ou, pelo menos, não foram encontradas. Não obstante, foi na biblioteca do velho Palácio Imperial que, em data tão recente quanto 1929, alguém redescobriu o mapa de Piri Reis, pintado em pele de gazela e enrolado, em uma empoeirada prateleira.


Legado de uma Civilização Perdida?

Como o confuso Ohlmeyer reconheceu na carta escrita a Hapgood em 1960, o mapa de Piri Reis mostrava a topografia subglacial, o verdadeiro perfil da Terra da Rainha Maud, na Antártida, por baixo do gelo. Esse perfil permaneceu inteiramente oculto desde o ano 4000 a.C. (quando foi coberto pelo lençol de gelo em expansão) até ser revelado, mais uma vez, como resultado de extenso levantamento sísmico da região, efetuado em 1949 por uma equipe científica de reconhecimento britânico-sueca.

Se Piri Reis tivesse sido o único cartógrafo com acesso a essas informações anômalas, seria errôneo dar qualquer grande importância ao mapa. No máximo, poderíamos dizer: "Talvez ele seja importante, mas, também, talvez seja apenas uma coincidência”. O almirante turco, porém, não foi o único a ter acesso a esse conhecimento geográfico aparentemente impossível e inexplicável. Seria inútil especular ainda mais do que Hapgood já fez, isto é, se a "corrente subterrânea" poderia ter conduzido e preservado esse conhecimento através das idades, transmitindo fragmentos dele de uma cultura a outra, de uma época a outra. Qualquer que tenha sido o mecanismo, o fato é que um bom número de outros cartógrafos aparentemente tomou conhecimento dos mesmos curiosos segredos.

Seria possível que todos esses cartógrafos tivessem compartilhado, talvez sem saber, do abundante legado científico de uma civilização desaparecida?


sábado, 27 de novembro de 2010

Detectam oxigênio e dióxido de carbono em Lua de Saturno

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Washington, 27 nov (Prensa Latina) Rhea, a segunda lua maior de Saturno, tem uma fina atmosfera com oxigênio e dióxido de carbono, assegura na mais recente edição de Science um grupo internacional de astrônomos, liderado pela NASA.

  Trata-se de uma atmosfera muito delgada. A densidade de oxigênio é muito inferior ao que há na Terra, explicam os cientistas em seu artigo.

A julgamento dos pesquisadores, essa camada mantém-se pela presença de partículas de alta energia, que de maneira constante bombardeiam a superfície gelada da Lua.

Este tipo de exosferas poderiam ser muito comuns, destacam. De fato, outras candidatas para ter oxigênio e dióxido de carbono no sistema de Saturno seriam as luas Dione e Tethys.

Estudos prévios detectaram também exosferas em duas luas de Júpiter, a chamadas Europa e Ganymede. É a primeira vez que se detecta uma em Saturno.

Captada pela sonda espacial Cassini, que orbita a esse planeta gigante, no estudo participaram ademais a Agência Espacial Européia (ESSA) e a Agência Espacial da Itália (ASI).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

SafeSpace UFO

Violência no Rio ameaça reputação de todo o Brasil, diz jornal espanhol

Plantão | 26/11 às 10h00 - BBC

A violência que assolou o Rio de Janeiro nos últimos dias ameaça não somente a reputação da cidade como a de todo o país, segundo afirma reportagem publicada nesta sexta-feira pelo diário espanhol "El Mundo".

O jornal comenta que o Brasil "se comprometeu a abrigar com garantias de segurança o Mundial de futebol de 2014".

Para o diário, "não é uma novidade que os poderosos narcotraficantes que governam as favelas do Rio de Janeiro se juntem para queimar pneus, carros ou ônibus".

"Mas é novidade que as duas grandes facções criminosas da segunda maior cidade brasileira, até agora inimigas de morte, decidam se aliar para semear o caos pelas ruas. E também foi extraordinária a resposta do Executivo, que enviou seis veículos militares para a favela Vila Cruzeiro", afirma o jornal.

A situação da segurança pública no Rio de Janeiro é destaque também em outros jornais da imprensa mundial. Para o alemão "Süddeutsche Zeitung", os episódios da última semana levaram de volta às ruas da cidade a realidade mostrada nos filmes "Tropa de elite".

Para o jornal, a violência "levou o medo e o terror" para a sede da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

Outro jornal espanhol, o "El País", observa que o envio de seis tanques do Exército a uma favela no Rio de Janeiro "é uma ação sem precedentes" e "uma tentativa desesperada de por fim o quanto antes à guerra aberta com quadrilhas de narcotraficantes, que provocaram mais de 30 mortos desde o domingo".

'Zona de guerra'

O diário irlandês "The Irish Times" diz que as cenas vistas na cidade nos últimos dias "parecem mais as de uma zona de guerra do que as de um resort turístico internacional".

O jornal suíço "Neue Zürcher Zeitung" faz referência parecida, afirmando que "carros em chamas, ataques, tiroteios nas ruas e bombas confiscadas em Copacabana mostram as condições quase de guerra que prevalecem no Rio de Janeiro desde o domingo".

O diário observa que a cidade abrigará partidas da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, mas afirma que "não é possível antever o fim da violência".

O jornal "The Australian" também destaca a violência no Rio e diz que ela "levanta mais dúvidas sobre a habilidade das autoridades do Rio de garantir a segurança antes de a cidade abrigar dois dos maiores eventos esportivos do mundo, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada dois anos depois".

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

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UFO: Filme e Debate no Clube Naval

SERÁ EXIBIDO NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, DIA 30/11, NO CLUBE NAVAL (AV.RIO BRANCO, 180,5º AND), ÀS 14 HORAS, GRATUITAMENTE, SEM QUALQUER PROTOCOLO PRELIMINAR, O DOCUMENTÁRIO AMERICANO-66 MINUTOS-"OS LEVADOS", SEGUIDO DE ENTREVISTAS E ESCLARECIMENTOS, COM PARTÍCIPES E ESTUDIOSOS DA PARTE CIENTÍFICA.


AS ABDUÇÕES (RAPTOS DE PESSOAS, CHIPS, CONTATOS....) CAUSAM MUITAS CELEÚMAS, INCERTEZAS, DÚVIDAS E DESCRÉDITOS. MAS CENTENAS DE PESSOAS DE TODO O MUNDO  FORAM LEVADAS, COMPROVADAMENTE, PARA BORDO DE DISCOS VOADORES, ONDE FORAM SUBMETIDAS ÀS EXPERIÊNCIAS AS MAIS DIVERSAS, ENTRE OUTRAS:EXAMES MÉDICOS, ALGUNS DE NATURAZA GENÉTICA.



SEGUNDO DEPOIMENTOS COLHIDOS E REGISTRADOS POR ÓRGÃOS OFICIAIS DE TODO O MUNDO O FENÔMENO OCORRERIA PARA CORRIGIR O RUMO DE NOSSA CIVILIZAÇÃO E OUTRAS, OU PARA SERVIR DE FONTE DE GERAÇÃO DE NOVAS.O DOCUMENTÁRIO GANHOU O OSCAR E A PALMA DE OURO EM FESTIVAIS ESPECÍFICOS.


APÓS A EXIBIÇÃO DO FILME, A PESQUISADORA, DE RENOME INTERNACIONAL (DE ESTADOS ALTERADOS DA CONSCIÊNCIA) DRA.GILDA MOURA E MARCO ANTÔNIO CABRAL (QUE TEM EXPERIÊNCIA ATIVADA SOBRE O FENÔMENO, PORTANTO, PESSOA PRÓXIMA E CONFIÁVEL) ESTARÃO À DISPOSIÇÃO DE TODOS PARA PERGUNTAS.

SERÃO OFERECIDOS, APENAS 65 LUGARES PARA O EVENTO  IMPERDÍVEL.

ALTE. GIOVANNI GARGIULO
COMTE. SÉRGIO PIETROLUONGO
COORDENADORES

Estou fazendo minha parte

Por Arnaldo Jabor

Tiririca = 1.350.000 votos

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira.

Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. ..
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira.

Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático.. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?
Grande coisa...
O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...


Brasil, o país do futuro !?

Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...
O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Doe Remédios


Às vezes sobram aqueles medicamentos dentro da validade, que alguém pode aproveitar e a gente não sabe o que fazer com eles.


A ASAPREV-RJ criou o Banco de Remédios para atendimento gratuito aos aposentados de baixa renda, que não tem a mínima condição de adquirir medicamentos.

O Banco sobrevive com a doação de medicamentos por pessoas cujo tratamento foi interrompido.

Caso você possua um medicamento que não precisa mais ou não faça mais uso, não deixe em uma gaveta para depois jogar fora, quando vencer o prazo de validade. 

Doe! Você pode salvar uma vida.

ENDEREÇO DE COLETA:
Av. Rio Branco, 156 - 20 andar, sala 2021 à 2024 (Edifício Central)
PODE DEIXAR NA PORTARIA DO PRÉDIO.

Você também pode fazer a doação no Shopping Tijuca, no SAC - Serviço de Atendimento ao Cliente -  Piso 3.
Tels.: 2544-3396 e 2524-0407

sábado, 20 de novembro de 2010

Quando o nosso jeito de ir deixa marcas no caminho

Achei o texto abaixo super interessante e bacana, simplesmente porque separa religião da espiritualidade em si, além de falar concisamente sobre o que é importante, nossa reforma íntima e como ela repercute no meio.

Grande texto, Irenio!
Vida cristã tem consequência. Não há como ter uma experiência de Deus e permanecer o mesmo. A maneira como o apóstolo João tratou disso em sua comunidade foi muito interessante. Ele era testemunha ocular de Jesus, ouviu o Mestre ensinando e compartilhou o modo como Jesus viveu. Isso fazia toda a diferença. João visivelmente tinha estado com Jesus, pela sua maneira de ser, de tratar as pessoas, de se envolver com as coisas do Reino de Deus, de se relacionar e até de compreender o momento histórico e a cultura de seu tempo. É por isso que ele podia dizer: “A vida se manifestou, nós a vimos e dela testemunhamos, e proclamamos a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada.” 1 João 1.2

Jesus chamou seus discípulos para o seguirem. Isso não tem nada a ver com uma religião nem com um sistema organizado. Ele propôs um caminho a seguir e esse caminho é ele mesmo. Isso tem a ver com nosso modo de vida, a maneira como encaramos a realidade e como fazemos as nossas escolhas. Tem a ver com a maneira como somos conhecidos como pessoas, as coisas que influenciam nossas decisões e como encaramos os nossos desafios. Tem a ver com o modo como nos importamos com os outros e como nos relacionamos. Tem a ver com a maneira como enfrentamos nossos problemas e dificuldades. E tem a ver ainda com a construção de nosso futuro.

Os primeiros cristãos não ficaram conhecidos pela estrutura religiosa que construíram. Ao contrário, eles eram tidos como pertencentes a uma seita, sem muita organização, ritual ou tradição. Eles foram inclusive chamados como os seguidores do caminho. Eles chegaram a alvoroçar o mundo com o modo como seguiram a Jesus, aquele que é o caminho.

Quem se dispõe a seguir caminho deixa rastros, vestígios, marcas por onde passa, assim como o modo como seguimos o caminho deixa também seus registros em nós. Você pode ver isso quando faz uma viagem para uma outra região, com uma cultura diferente da sua. Você tanto guarda lembranças e é afetado por aquele novo ambiente, como também deixa ali suas impressões. Da mesma forma, sempre que nos relacionamos com alguém, somos marcados por essa pessoa e deixamos também nossas marcas.
Jesus nos chama para termos um relacionamento profundo com ele. Isso deixa marcas em nossa vida. Por isso que não há como ter uma experiência de encontro com Jesus e continuar o mesmo. Somos marcados por seu amor, por seu cuidado, por seu poder manifestado em nós. O nosso caráter passa a ser semelhante ao caráter de Jesus Cristo.

Mas Jesus vai mais além. Ele nos desafia a viver no mundo deixando também as marcas de nosso relacionamento com ele. Em sua primeira epístola, João está preocupado com isso. Suas afirmações despertam alguns questionamentos. Que marcas temos deixado de nossa presença e atuação no mundo? De que maneira temos sido reconhecidos pelas pessoas que convivem conosco? Temos sido relevantes para esse tempo? Temos despertado o interesse dos outros pela maneira como vivemos o evangelho de Jesus Cristo hoje? Como podemos ter uma vida bem-sucedida de fé em meio a uma sociedade tão fragmentada?

São muitas perguntas. Mas todas elas nos apontam para a necessidade de vivermos de uma tal maneira que deixemos marcas que influenciem positivamente as pessoas que convivem conosco a respeito do que Jesus Cristo tem feito em nossa vida. Que isso ajude a elas a descobrirem, através de nosso modo de vida, o quanto vale à pena seguir a Jesus Cristo como caminho, verdade e vida. Isso vai nos proporcionar um novo tempo em nossa jornada de fé e nos fortalecer a uma vida com muito mais sentido.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

OVNI em formato de salgadinho é flagrado no Reino Unido


Óvni ganhou o apelido de 'Dudley Dorito'.Um óvni, que ganhou o apelido de "Dudley Dorito" por causa de seu formato parecido com o salgadinho, voltou a ser flagrado neste mês nos céus do Reino Unido, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".


Na última aparição, o objeto triangular foi visto em Tipton, West Midlands (Reino Unido), por volta das 22h15 do último domingo. O flagra ocorreu apenas algumas semanas depois de um objeto parecido ter sido visto próximo a Sutton Coldfield.
De acordo com o jornal, as autoridades também receberam denúncias em 2007 e 2008 sobre a aparição do ""Dudley Dorito".

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

As Diferenças entre Religião e Espiritualidade

A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprende com o erro".

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

Fonte: http://portalarcoiris.ning.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Scarlett Johansson Extraterrestre

A atriz Scarlett Johansson na première de 'Homem de ferro 2'.A atriz Scarlett Johansson ("Encontros e desencontros", "Vicky Cristina Barcelona") será uma extraterrestre com poderes mortíferos de sedução na ficção científica "Under the skin", informou o site "The Hollywood Reporter" na última quarta-feira.

Com a direção do britânico Jonathan Glazer, diretor de "Sexy beast" (2000) e "Reencarnação" (2004), o filme está à venda na feira American Film Market (AFM), que acontece esta semana em Los Angeles.

A FilmNation, a companhia que desenvolveu a ideia do filme, adianta que Scarlett vai interpretar uma alienígena que vem à Terra disfarçada como uma mulher atraente que busca em locais afastados suas presas para saciar sua "sexualidade voraz".

A personagem termina sendo arrastada pela complexidade da vida na Terra, o que a leva a entrar em confronto com seres de sua espécie.

Glazer escreveu o roteiro em conjunto com Walter Campbell e prevê começar a produção no final do primeiro semestre de 2011.

Fonte: G1

Memória racetrack poderá substituir discos rígidos


Memória racetrack poderá substituir discos rígidos
Como a memória racetrack armazena seus dados magneticamente, a energia só sendo necessária para movimentar os bits, os pesquisadores calculam que ela consumirá 300 vezes menos energia do que uma memória RAM de mesma capacidade.[Imagem: IBM Almaden Research Center]
Os cálculos indicam que é factível contar com uma velocidade 100.000 vezes maior do que os discos rígidos atuais, gastando uma fração da energia e sendo ainda totalmente à prova de choque.
Memória racetrack
O conceito de racetrack memoryuma pista de corrida para bits, que promete criar discos rígidos sem partes móveis, foi lançada por um pesquisador alemão, em 2007.
Posteriormente, cientistas da IBM deram um toque na ideia, sinalizando com uma memória spintrônica que poderá ser fabricada em pastilhas 3D.
Enquanto em um HD os discos giram para movimentar os bits, fazendo-os passar pelas cabeças de leitura e gravação, na memória "pista de corrida" são os bits que se movem ao longo de fios estacionários, empurrados por pulsos de corrente elétrica.
Agora, Mathias Klaui e seus colegas da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, deram um novo impulso ao conceito, trazendo-o mais próximo da viabilidade prática.
Pista de corrida de bits
A pista de bits é formada por nanofios de níquel-ferro. Os bits de informação são armazenados magneticamente no fio, como acontece nas fitas magnéticas - com a diferença substancial de que, na memória racetrack, não há partes móveis.
Para movimentar os bits ao longo da pista, usa-se uma corrente elétrica polarizada pelo spin, com o que se obtém uma velocidade de várias centenas de metros por segundo - para continuar a comparação com as fitas magnéticas, seria como ler uma fita VHS inteira em menos de um segundo.
O spin de um elétron pode estar apontando para uma direção ou para outra. Uma corrente de spin consiste em separar as duas classes de elétrons, transmitindo cada uma delas por uma rota diferente.
Para que a ideia seja factível, cada bit de informação deve ser cuidadosamente separado de seus vizinhos, para que os dados possam ser lidos com confiabilidade. Isto foi alcançado usando paredes de domínio com vórtices magnéticos para separar os bits adjacentes.
Klaui e seus colegas mediram o deslocamento dos vórtices magnéticos e descobriram que seu movimento físico permite velocidades de leitura muito maiores do que estava sendo calculado até agora.
O artigo que descreve o avanço, publicado na Physical Review Letters, mereceu um comentário dos cientistas da IBM que também trabalham no desenvolvimento da memória racetrack.
Eles não apenas ressaltaram a importância dos resultados, como parecem estar consistentes com suas previsões anteriores. Em 2008, eles estimavam que a memória spintrônica poderia chegar ao mercado em 10 anos. Agora, eles arriscaram um período de 5 a 7 anos.
Boot instantâneo
Milhões ou mesmo bilhões de nanofios podem ser incorporados em um único chip, inclusive superpostos em estruturas tridimensionais, criando cartões de memóriaracetrack com capacidades muito acima do que se espera ser alcançado com os discos rígidos.
O consumo de energia é baixo mesmo quando se compara com as atuais memórias RAM. Para manter seus dados, a memória RAM precisa ser alimentada mais de um milhão de vezes por segundo. Assim, mesmo sem uso, um computador consome cerca de 300 mW apenas para manter seus dados na RAM.
Como a memória racetrack armazena seus dados magneticamente, a energia só sendo necessária para movimentar os bits, os pesquisadores calculam que ela consumirá 300 vezes menos energia do que uma memória RAM de mesma capacidade.
O mais esperado, contudo, é a velocidade de leitura dessas memórias spintrônicas, o que poderá significar computadores com boots instantâneos. Tão esperado quanto a memória universal.
Bibliografia:

Direct Determination of Large Spin-Torque Nonadiabaticity in Vortex Core Dynamics
L. Heyne, J. Rhensius, D. Ilgaz, A. Bisig, U. Rüdiger, M. Kläui, L. Joly, F. Nolting, L. J. Heyderman, J. U. Thiele, F. Kronast
Physical Review Letters
October 25, 2010
Vol.: 105, 187203 (2010)
DOI: 10.1103/PhysRevLett.105.187203